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CAI A MASCARA DE PADRES ENVOLVIDO EM PEDOFELIA NA CIDADE DE ARAPIRACA ALAGOAS 2010

- Programa Conexao Reporter-Sexo, Intrigas e Poder SBT

- Pedofilia Arapiraca Parte 01



Parte 2



Parte 3



Parte 4



Parte 5




A mascara dos padres católicos brasileiros estão caindo e tem muito mais escandalos por vir aqui no Brasil.
Aguarde e verás

Chrystian Gardin.

Já dá cadeia pregar contra a prática Homossexual


Pregador americano é preso na Inglaterra por declarar que a conduta homossexual é pecado

Um americano que prega nas ruas foi preso e multado em 1.000 libras em Glasgow por dizer a uma pessoa que estava passando na calçada, em resposta direta a uma pergunta, que a atividade homossexual é pecado. Shawn Holes passou a noite de 18 de março na cadeia, e de manhã confessou culpa diante das acusações de que ele havia feito “comentários homofóbicos… com o agravante de preconceito religioso”.

Holes, de 47 anos, é um fotógrafo de casamentos da cidade de Lake Placid, Nova Iorque, e estava em Glasgow como parte de uma turnê de pregações na Inglaterra com um grupo de colegas ingleses e americanos. Ele disse: “Eu estava conversando de modo geral sobre Cristianismo e pecado”.

“Só falei sobre essas outras questões porque as outras pessoas fizeram perguntas específicas. Havia homossexuais escutando — por volta de seis ou oito — que estavam se beijando e se amassando, e perguntando: ‘O que você pensa disto?’” Um grupo de homossexuais foi até a polícia com uma queixa. Holes mais tarde disse que a situação parecia como uma “armação de ativistas gays”.

“Quando me fizeram perguntas diretas sobre a homossexualidade, eu lhes disse que os homossexuais estavam se arriscando a sofrer a ira de Deus, a menos que aceitassem Jesus”.

A acusação, sob a Lei de Justiça Criminal da Escócia estabelecida em 2003, enfureceu os que defendem a liberdade de expressão na Inglaterra e foi até criticada pelo ativista homossexual Peter Tatchell, que chamou a multa de 1.000 libras “totalmente desproporcional”. Cristãos locais que apóiam o ministério de pregação fizeram uma coleta e pagaram a multa.

Tatchell disse para o jornal Daily Mail: “O preço da liberdade de expressão é que às vezes temos de aguentar opiniões que são desagradáveis e ofensivas. Exatamente como as pessoas têm de ter o direito de criticar a religião, as pessoas religiosas têm de ter o direito de criticar a homossexualidade. Só incitações à violência deveriam ser ilegais”.

Holes relata que na mesma ocasião lhe perguntaram sobre suas opiniões acerca do islamismo e ele disse que cria que há só um Deus cristão verdadeiro e que o Profeta Maomé é um “pecador como o resto de nós”.

Ele disse que dois homens que estavam escutando falaram com agentes policiais, que se aproximaram dele e disseram: “Essas pessoas dizem que você declarou que os homos estão indo para o inferno”.

“Eu disse que nunca diria isso, pois não uso o termo homo. Mas fui preso”.
Peter Kearney, porta-voz da Igreja Católica de Glasgow, disse ao jornal Scotsman. “Demos apoio ao estabelecimento de leis [contra crime de ódio], mas é bem difícil ver como esse homem pode ser acusado por expressar uma convicção religiosa.

“Os fatos desse caso mostram que a declaração dele era patentemente sua convicção religiosa. Sim, ele usou linguagem forte, mas é obviamente uma convicção religiosa e não uma forma de discriminação”.

Gordon Macdonald, da entidade Christian Action Research and Education for Scotland, disse: “Esse é um caso preocupante. Estarei escrevendo ao comandante da polícia Stephen House da polícia de Strathclyde pedindo esclarecimentos acerca da orientação dada aos policiais nessas situações”.

Em notícia relacionada, um juiz regional rejeitou o caso contra outro pregador, Paul Shaw, que foi preso em 19 de fevereiro por causa de comentários que fez sobre a atividade homossexual. Shaw, que não confessou culpa, disse: “Tenho pregado regularmente por três ou quatro anos sem nenhum incidente.

“Em quatro anos, tenho lidado com o assunto da homossexualidade duas vezes. Shaw disse ao juiz que ele era obrigado a agir de acordo com sua consciência e que a homossexualidade é uma questão importante na Inglaterra hoje. O caso foi descartado por falta de evidência e testemunho escrito dos queixantes.

Shaw disse: “Minhas razões foram duplas. Primeira, há uma consequência para o país e para a sociedade se a sociedade não avaliar a diferença entre certo e errado, principalmente óbvia pela homossexualidade.

“Como nação, seremos julgados por Deus num futuro não muito distante e haverá conseqüências terríveis para isso se a homossexualidade não for criminalizada de novo. Segunda, a nível pessoal, como com todos os outros pecados, é necessário se arrepender da homossexualidade a fim de se entrar no Reino de Deus”.

O juiz regional David Cooper disse para Shaw: “Há outros tipos de ‘pecados’. Você acha que conseguiria se concentrar nesses outros um pouco?”

Enquanto isso, um recente estudo conduzido em favor do instituto religioso Theos mostrou que aproximadamente 1/3 dos britânicos pensam que os cristãos estão sendo marginalizados e que a liberdade religiosa está sofrendo restrições. O autor do estudo, o Professor Roger Trigg, escreveu: “Uma sociedade livre jamais deveria entrar no negócio de amordaçar vozes religiosas, sem mencionar no nome da democracia ou fingida neutralidade”.

“Além disso, traímos nossa herança e tornamos nossa posição atual precária se valorizamos a liberdade, mas pensamos que os princípios cristãos que inspiraram o compromisso de muitos aos ideais democráticos são de certo modo dispensáveis”, disse o Professor Trigg.

Hilary White

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

A vida de são Jorge


Conta-se que por volta do 3o século depois de Cristo, quando Diocleciano era Imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu Salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido à sua dedicação e habilidade, qualidades que levaram o Imperador a lhe conferir o título de conde.

Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma exercendo altas funções. E por essa época o Imperador planejava matar todos os cristãos. No dia marcado, quando o Senado confirmaria o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses; e, defendendo a fé evangélica, afirmou que Cristo é Deus e Senhor, e que pelo Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro daquela suprema corte romana que, com grande ousadia, defendia a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador dos homens, sem a necessidade de mediação e veneração de ídolos.

Indagado por um cônsul sobre a origem de sua grande ousadia, Jorge, prontamente, respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: O QUE É VERDADE? Jorge logo respondeu: “A VERDADE É MEU SENHOR JESUS CRISTO, A QUEM VÓS PERSEGUIS, E EU SOU SERVO DE MEU REDENTOR JESUS CRISTO, E NELE CONFIADO ME PUS NO MEIO DE VÓS PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE”. O Imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses que a Bíblia declara no livro de Salmos 135:15 a 17, o seguinte: “Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem”. E certamente firmado nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5, onde lemos que “os ídolos (...) necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles fazer o bem”, Jorge, com uma fé inabalável, disse assim ao Imperador: “NENHUM DESSES BENS QUE ME PROMETES PODERÁ DE ALGUMA MANEIRA APARTAR-ME DO MEU DEUS, NEM ALGUM GÊNERO DE TORMENTOS QUE INVENTARES PODERÁ TIRAR DE MIM O AMOR DE MEU REDENTOR, NEM CAUSAR EM MIM TEMOR ALGUM DA MORTE TEMPORAL”.

Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus Cristo foi torturado de vários modos. E após cada tortura era levado perante o Imperador que lhe perguntava se renegaria Jesus para prostrar-se diante das imagens fabricadas por mãos humanas. Jorge sempre respondia: “Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo. Somente a Ele eu temerei e adorarei!” E Deus honrou a fé de seu servo Jorge de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar somente em Jesus por intermédio da sua pregação. Finalmente, o Imperador Deocleciano, vendo que nenhum dos seus planos macabros tinha êxito, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus Cristo no dia 23 de abril de 303.

Prezado leitor, devido à sua fé em Jesus, Jorge não aceitou o culto nem a veneração das imagens, e por causa disso foi morto. Por Jesus ele viveu e morreu como um exemplo para nós hoje. E o que ele tanto desejava era que todos do Império Romano deixassem a idolatria e adorassem somente a Deus. Jorge cria assim. Por que você não toma a decisão de ser como ele? Sim, Jorge viveu uma vida digna de ser imitada por todo mundo, por você especialmente.

Nosso povo vive cheio de crendices e superstições em busca de algo que possa preencher o vazio dos seus corações. Há somente uma resposta para você - Jesus, o Salvador. Nele todos os mártires cristãos criam e milhões de pessoas hoje crêem, e por isso desfrutam da perfeita paz e alegria que só Jesus oferece.

O QUE DEUS QUER QUE VOCÊ FAÇA

• RECONHEÇA QUE DEUS O AMA - Sim, Deus amou tanto você que enviou seu próprio Filho para ser o seu Redentor.

• RECONHEÇA QUE VOCÊ É PECADOR - A Bíblia declara que todos pecaram e porisso não podem desfrutar do amor e da paz de Deus. Mas como resolver o problema do pecado?!

• CREIA EM JESUS COMO SEU SALVADOR - Ore a Deus confessando os seus pecados e renuncie a todos os pactos feitos anteriormente com ídolos ou guias. Peça a Jesus para entrar em seu coração e purificá-lo de todo pecado. Confie em Jesus, pois Ele o ama e é vitorioso!

Fonte: http://www.cpr.org.br/folh-saojorge.htm




Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-20

Uma investigação sobre Chico Xavier


1. A revista Superinteressante edição 277 de abril/2010 traz um artigo sobre Chico Xavier na capa de frente onde lemos “UMA INVESTIGAÇÃO CHICO XAVIER – Quem foi o homem que fez milhões de brasileiros acreditar em espíritos? Qual o segredo das mensagens que ele psicografou? A SUPER viajou pelo país para desvendar essas perguntas. E encontrou as respostas.” E na pagina 50 da citada revista lemos mais: “Há 100 anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte. Que mudaria a vida de famílias desconsoladas e que colocaria a ciência atrás de respostas para as vozes do outro mundo. O mito Chico Xavier gerou tudo isso. Mas o que gerou o mito Chico Xavier?”.

PR. NATANAEL RINALDI: O que poderia ser dito desse mito conhecido como Chico Xavier, que, embora falecido, até filme biográfico já foi produzido tornando-o figura conhecida em todo o Brasil? Como responder a pergunta constante da revista Super, o que gerou o mito Chico Xavier?

A pergunta formulada é respondida pela própria revista na página 51. “ATÉ HOJE chegam cartas a Uberaba, Minas Gerais, endereçadas a Chico Xavier. Vêm pelo correio ou são jogadas por cima do muro do centro em que ele trabalhava. Parece que seus autores não se lembram de que Chico não está mais lá – morreu há 8 anos. Quer dizer, o homem morreu. O mito não. O normal para quem, como ele teve trajetória de superstar. Nos anos 80, mais de 100 pessoas faziam fila à sua porta todo o dia. Nos 90, foi destinatário recordista de cartas no Brasil. 2 mil por mês. Seus mais de 450 livros venderam 25 milhões de cópias. E sua influência ajudou a tornar o Brasil o maior país kardecista do mundo, com 2.3 milhões de seguidores (*). Em 2 de abril, Chico completaria 100 anos.”

Pode-se dizer então que Chico Xavier adquiriu esse prestígio enorme com a evocação de espíritos de pessoas falecidas cujos parentes queriam saber notícias do além sobre eles e Chico Xavier servia de médium?

Sim. Segundo o ensino de Allan Kardec os espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao chamado, isto é, por evocação. Quando se deseja comunicar com determinado espírito, é de toda a necessidade evocá-lo”.

Mas, o médium tem certeza de que ao invocar o espírito de uma determinada pessoa ele está realmente falando com a pessoa procurada? Como pode ter certeza?

Na verdade, o próprio Allan Kardec responde que esse é o grande problema do espiritismo: Ele afirma: “O ponto essencial nós temos dito, é sabermos a quem nos dirigimos.” (O Livro dos Espíritos, p. 42, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985) Diz mais AK: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarece-la, especialmente quando são Espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o de um espírito conhecido, que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um Espírito do mesmo nível, por ele enviado.” (O Que é o Espiritismo, p. 318, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985). Fica claro que não se pode identificar o espírito que vem nos dar supostas notícias ou instruções do além.

É possível identificar os espíritos tidos por espíritos protetores para não se cair no engano por outros espíritos?

AK fez a seguinte pergunta: “Os espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre e sempre os portadores de tais nomes? A resposta que ele obteve foi: Não”. Ora, diante da resposta dos próprios espíritos a AK de que não há certeza da identidade dos espíritos que falam pelos médiuns o que se pode concluir daí? Uma pessoa convidada pelos espíritas e levada pela saudade, vai a um centro espírita para ter notícias de alguém falecido. Por exemplo, sua mãe? Façamos de conta que o médium seja pessoa honesta e digna de toda a confiança e dando crédito de que o médium conseguiu ligação com um espírito, quem pode afirmar com segurança que será o espírito da mãe procurada? Então como fica quando um espírito se diz ser fulano ou beltrano? Talvez seja fulano ou beltrano, mas pode também ser um espírito substituto. Certamente isso deveria ter ocorrido muitas vezes com o médium Chico Xavier.

E os espíritas admitem a possibilidade dessa intromissão de espíritos levianos fingindo ser as pessoas procuradas nem sendo elas mesmas?

Sim. Escreve AK: “Esses Espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão.” (O Livro dos Médiuns, p. 402, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).

Então cabe aqui uma pergunta: se não se pode identificar os espíritos que falam pelos médiuns, então, quem seriam eles?

Antes de responder a pergunta, vamos a um esclarecimento dado por AK: “Um fato que a observação demonstrou e os próprios Espíritos confirmam é o de que os Espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da Doutrina Espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos Espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade?” (O Livro dos Espíritos - p. 41 Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985). Agora, respondendo sua pergunta: se não são as pessoas falecidas procuradas, os espíritos que tomam os seus lugares, só podem ser espíritos mentirosos e o pai da mentira é o Diabo como disse Jesus em João 8.44. E, apóstolo Paulo, fala sobre eles: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” Assim, muitos que alegam na entrevista da revista Superinteressante que pensavam estar falando com parentes ou amigos falecidos, realmente não estavam. Foram enganados.” (II Coríntios 11:14, 15).

* http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2219307
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Os Santos de cada dia


Em tempos de crise, cresce a devoção a santos com fama de conceder graças rapidamente. Muitos bairros nas grandes metrópoles transformam-se em típicas cidades do interior. Festanças católicas nos moldes tradicionais marcam os feriados. Há procissões, shows, missas e quermesses.

Com o agravamento da situação econômica, a fé, que antes não costumava existir, agora não pode falhar. Tem de ser rápida, expedita. “Os santos que vêm sendo mais cultuados são aqueles diretamente ligados à questão econômica. Pode-se dizer que os quatro preferidos são os que atendem às urgências do povo: Santo Expedito, Santa Edwiges, São Judas Tadeu e Santa Rita de Cássia”, confessou um padre, vigário da Arquidiocese da São Paulo. Além desses, Nossa Senhora Aparecida compõe o quinteto que monopoliza a devoção dos fiéis.

Com base nas histórias relatadas pela tradição, faz-se uma mensagem direta, ligada à vida cotidiana. Por exemplo: Santo Expedito é aquele das causas urgentes, que não pode perder tempo para resolver alguma pendência. Santa Edwiges é a santa dos endividados. São Judas Tadeu e Santa Rita de Cássia ajudam, respectivamente, nos casos desesperadores ou perdidos – um guarda-chuva amplo que pode abrigar tanto os desempregados quanto os com problemas de desavença familiar.

Tendo supostamente as pessoas recebido a graça tão desejada, aparecem nas ruas, nos postes e nos muros dezenas de mensagens de agradecimento ao santo solicitado. Geralmente, encontramos muitas páginas nos periódicos (jornais e revistas) dedicadas aos santos e patrocinadas pelos fiéis ‘satisfeitos’ pelas preces ‘ouvidas’. Todavia, vai aqui uma palavra de cautela: os agradecimentos devem ser divididos por sete e, em alguns casos, até mesmo por noventa! Isso mesmo! O motivo dessa discrepância deve-se ao fato de o suplicante ser obrigado a repetir, ou mesmo multiplicar, seus recados de agradecimento. Geralmente, quando um fiel receita a reza a determinado santo, indica quantas vezes o próximo suplicante terá de divulgar o agradecimento pela graça recebida. Parece que os ‘santos’ já aprenderam que a propaganda é o melhor negócio.

Enquanto alguns santos são conhecidos devido à sua projeção bíblica, outros, no entanto, são comuns apenas na tradição católica. O número desses é surpreendente! A Editora Paulus editou um anuário contendo santos para todos os dias do ano, e em alguns casos dois ou três são adicionados.

Que objetivo tem o lançamento de um anuário contendo inúmeros santos? Inicialmente, vê-se o ideal cristão: “observemos os santos, mas não fiquemos apenas na contemplação deles; procuremos, isto sim, contemplar com eles Aquele que preencheu suas vidas”, afirma o padre Charles Foucauld. “Passar um ano em companhia dos santos que tiveram virtudes e podem nos abençoar com seu exemplo parece interessante, mas outras coisas estão envolvidas!”, conclui.

Superstição e lenda

Nem todos os santos venerados são realmente considerados históricos por teólogos católicos. Um exemplo típico é o Santo Expedito, que aparece em primeiro lugar nos postes e muros da cidade, bem como galardoado com faixas. Contudo, tem sua história questionada por teólogos católicos. Conta-se que ele era comandante de uma legião de soldados romanos e foi sacrificado em 19 de abril de 303, por ordem do imperador Diocleciano, ao lado dos companheiros Caio, Gálatas, Hermógenes, Aristonico e Rufo. Isso porque teria aderido à fé cristã. Segundo a tradição, no momento de sua conversão apareceu um corvo que lhe disse crás (amanhã, em latim). Imediatamente, o soldado esmagou o corvo com o pé e gritou hodie (hoje), razão pela qual se tornou aquele a quem se recorre quando não se pode deixar nada para amanhã. O mesmo padre comentado acima afirmou: “a mensagem dele esmagando o corvo não me parece muito cristã. E, para mim, ele é lendário, não existiu de fato... mas se você disser que ele não existiu, o pessoal que o procura pode ficar bravo”. Santo Expedito, para o desconforto de seus fiéis, não aparece no anuário da editora Paulus.

Currículo milagroso

É muito comum os santos “engrossarem” seus currículos com milagres. Primeiro um milagre corriqueiro, comum, como um analgésico para dor de cabeça. Depois, o próprio tumor na cabeça é curado. O tempo parece ser fundamento para o exercício dos ‘milagres’ por parte dos santos. Além disso, os santos têm-se especializado em milagres específicos. É necessário ‘descobrir’ o seu santo.

Contam que o bondoso São Cristóvão atravessava um rio carregando pessoas nas costas. E, não por acaso, ele é considerado padroeiro dos motoristas. Mais recentemente, São Camilo de Lellis dedicava a vida aos doentes, tornando-se, assim, o protetor dos enfermeiros. Esses são alguns dos casos mais conhecidos. O catolicismo contém santos para quase todas as profissões. Uma lista elaborada pelo Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo os relaciona com vários ofícios, incluindo até santos não mais reconhecidos pelo catolicismo, como São Jorge, por exemplo.

Embora considerado apócrifo pelo Decreto Gelasiano do século 6, a influência que exerce sobre seus admiradores, porém, não foi apagada. Conforme reza a lenda, difundida na Idade Média, São Jorge é aquele cavaleiro que luta contra o dragão. Tal lenda diz que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade, espalhando morte com o seu mortífero hálito. Para afastar tamanho flagelo, as pessoas ofereciam ao “monstro” jovens vítimas, escolhidas por sorteio. Um dia coube à filha do rei ser oferecida para servir de alimento ao dragão. O monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino de sua tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até as margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz quando, de repente, apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.

O valente guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo, reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem princesa levou preso numa corrente até dentro dos muros da cidade diante da admiração de todos os habitantes que antes se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam, então, converter-se e ser batizados.

Por conta dessa lenda, quadros e mais quadros foram pintados com São Jorge vencendo o dragão. E podemos encontrá-los nas casas de alguns fiéis. E não só isso. Há muito tempo ouvimos falar da figura de São Jorge e o dragão estampada na lua. São histórias cheias de drama e martírio, que vão desde os tempos em que São Gabriel Arcanjo anunciou a gravidez de Maria – o que o tornou padroeiro dos carteiros! – até a segunda guerra mundial, quando São Maximiliano Kolbe, protetor dos presos políticos, se ofereceu para morrer no lugar de um condenado em um campo de concentração nazista.

Creio que você já entendeu, querido leitor, o processo que habilita o santo a ser um protetor especialista em determinado ramo ou ofício. Basta-lhe apenas comparar como foi a vida do tal santo, ou o que lhe aconteceu, segundo a tradição, e, baseado no padrão trágico de seus supostos martírios aplicar o que lhe seja mais conveniente.

Devoção grandiosa

A devoção à Nossa Senhora Aparecida é expressa em números grandiosos. As ‘igrejas’ consagradas a essa santa ultrapassam radicalmente às dedicadas a Jesus Cristo. Considerado o maior santuário do mundo, a Basílica Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, é visitada anualmente por cerca de oito milhões de romeiros (um número sempre crescente), vindos de todos os Estados. Por ano, são distribuídas cerca de três milhões de comunhões, ouvidas cerca de 260 mil confissões e realizados quase quatro mil batizados. Tudo sob as bênçãos da padroeira do Brasil, cuja imagem, com 35 centímetros de altura, repousa num altar a três metros do solo, protegido por vidros à prova de bala e um sistema de segurança eletrônico – providenciados depois que, em 16 de maio de 1978, a estátua foi atirada ao chão por um doente mental e reduzida a 200 pedaços, aproximadamente.

Os fiéis recorrem a essa santinha de 35 centímetros em busca de milagres e soluções. A história dessa devoção começou com os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, em outubro de 1717. Encarregados de suprir a mesa do Conde de Assumar, de passagem pela então vila de Guaratinguetá, eles jogaram a rede no rio Paraíba, próximo ao porto de Itaguaçu, e trouxeram à superfície o corpo da pequena imagem – apanhando a cabeça da estátua na segunda tentativa. Até então, os peixes andavam raros, mas, a partir daquele momento, houve, para espanto dos três homens, uma repentina abundância. Foi, segundo a tradição, o primeiro milagre operado pela Aparecida.

Por alguns anos, a santinha ficou na casa de Pedroso.

Mas logo a sua casa tornou-se pequena para abrigar o grande número de devotos. Esse foi motivo da construção, em 1734, da primeira capela da santa. Cento e quarenta anos mais tarde, foram iniciadas as obras da Basílica Velha, que ficou em segundo plano, após a inauguração, em 1954, da Nova, ainda não concluída. Percorrer o interior desse templo corresponde a um mergulho na alma da maior parcela da população brasileira – seja na Capela das Velas, onde são queimados mais de 20 mil quilos de cera por mês, seja na Sala das Promessas, no subsolo da catedral, que exibe milhares de ex-votos.

A importância de Maria no culto popular tem alcançado refrões que distorcem o que a Bíblia ensina sobre a soberania de Deus. Um exemplo muito conhecido é: “Tudo o que você pede à mãe, o filho faz”. A grandiosa devoção à Aparecida não é questionada pelos mentores católicos, antes parece que a ponderação do clero católico tem sido a mesma do padre mencionado no início deste artigo: “mas se você disser que ele não existiu, o pessoal que o procura pode ficar bravo”.

Os argumentos bíblicos

Encontramos nas Escrituras apoio à veneração de santos? Se fosse apropriada, teríamos no livro de Hebreus, principalmente no capítulo 11, uma grande oportunidade para o escritor sagrado incentivar essa prática. Mas não é isso que acontece. Não encontramos nenhum vestígio de proteção mística a certas profissões ou classes sociais. A superstição e o misticismo são contestados pelas Escrituras, como, por exemplo, fazer preces aos mortos ou prestar-lhes culto: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Is 8.19).

Outro aspecto da veneração aos santos está relacionado à intercessão e à divindade. As Escrituras são bem claras ao dizer que há somente um Deus, e somente Deus atua sobre sua criação. Toda criatura está sujeita e é dependente de Deus. Somente um homem pôde ocupar o lugar de intercessor, devido à sua divindade: Jesus Cristo. Lemos em Romano 8.34: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. E mais ninguém!

Galeria dos santos

São Bartolomeu (24 de agosto) – um dos 12 apóstolos, nascido na Galiléia, sofreu um suplício por divulgar o evangelho na Armênia, onde despertou a ira dos sacerdotes locais por conseguir várias conversões. Os sacerdotes então fizeram a cabeça do rei Polímio para que São Bartolomeu fosse torturado de maneira bárbara: teve toda a sua pele arrancada, ficando em carne viva, antes de ser decapitado – santo protetor dos açougueiros.

Santo Ivo nasceu na Bretanha, em 1253. Estudou filosofia, teologia, direito civil e canônico. Ordenado sacerdote em seguida, era chamado advogado dos pobres, pois sempre os defendia nos julgamentos. Sem se importar com a perseguição dos poderosos, ia aos castelos buscar os pertences do povo, confiscados a título de impostos não pagos. É o santo protetor dos advogados.

São Dimas. É chamado de bom ladrão. Conta a lenda que ele conheceu a família de Jesus, dando abrigo ao menino Jesus. Converteu-se após a crucificação e pediu perdão pelo seu passado pouco antes da morte. É o protetor dos agentes funerários.

São Bernardo era natural de Piemonte, Itália, no século 18, e cuidava dos viajantes e peregrinos que precisavam atravessar as montanhas dos Alpes. Os cães são bernardos levam carinhosamente o seu nome. É considerado protetor dos alpinistas.

São Tomé. Ficou conhecido no imaginário popular como aquele que precisa ver para crer. Santo protetor dos arquitetos, não basta projetar, é preciso realizar.

São Lourenço. Tinha função importante como assistente do papa, cuidando de toda parte burocrática e listando todos os pertences. Interrogado sobre os bens da Igreja, pediu prazo e, em seguida, apresentou o nome dos doentes, dos velhos e das crianças a quem ajudava. É o santo protetor dos arquivistas.

Santa Clara de Assis. Fundou uma ordem conhecida como Clarissas. Uma vez perguntaram-lhe se era melhor a vida contemplativa ou a pregação, e ela respondeu: “Cristo revelou que sua vontade é que caminhes pelo mundo a pregar”. É a protetora dos artistas de televisão, pois entendia o valor da comunicação.

Nossa Senhora de Loreto. Diz a história que o santuário de Loreto guarda a casa em que morou Nossa Senhora, em Nazaré. A lenda afirma, ainda, que, em 1291, durante as Cruzadas, a casa foi transportada para lá por anjos. Na verdade, a família De Angelis salvou a casa da destruição e a transportou para Loreto. É a santa protetora dos aviadores.

Santa Bárbara. Era uma jovem belíssima e seu pai Dióscoro a encarcerou numa torre, com ciúmes dos seus pretendentes. Um dia ela fugiu, mas acabou presa. Morta pelo próprio pai, que em seguida foi fulminado por um raio, é a santa protetora dos bombeiros.

São Brás. Útil, segundo a lenda, para duas áreas. Resolve problemas com a garganta e engasgos. Quem não conhece a atitude de tapinha nas costas seguido da famosa frase: “são Brás, pra frente e pra trás!”? Em seu martírio, teve os cabelos cortados e o couro cabeludo espetado por pentes de ferro. É o santo protetor dos cabeleireiros.

São Gabriel Arcanjo. Independentemente da notícia que o carteiro carregue, ele é supostamente protegido pelo anjo Gabriel, pois este anunciou a Maria o nascimento de Jesus, portanto foi portador de boa notícia. É o santo protetor dos carteiros.

São João Bosco. Sua intensa preocupação com novas formas de conhecimento o identificou com a sétima arte. Ordenado padre aos 26 anos, fundou escolas, revistas e editoras, além de oratórios festivos que reuniam filhos de operários. É o santo protetor dos cineastas.

São Martinho de Tours. Húngaro, seu pai era oficial do exército romano e o obrigou a alistar-se. Um dia, porém, ao ver um mendigo tremendo de frio, cortou sua manta ao meio e ofereceu a metade para ele. À noite, sonhou com Jesus, que disse: “Martinho, ainda não batizado me ofereceu esse vestuário”. No dia seguinte, ele se converteu. É o protetor dos comissários de bordo.

São Vito. Mártir siciliano do segundo século, é invocado durante uma doença nervosa chamada dança de São Vito. Sua vida foi bem aventureira, sofrendo perseguições por conta de sua fé. Em Roma, foi condenado a ser jogado às feras no Coliseu. É o santo protetor dos dançarinos.

Santa Apolônia. Viveu no século três. Preferiu ser queimada viva a renunciar a fé. Teve todos os dentes arrancados por seus algozes, mas morreu pedindo perdão para aqueles que a torturavam.

São Francisco. Nasceu em Assis, Itália, em 1182. Aos 24 anos abandonou tudo e passou a andar errante e maltrapilho em protesto contra a sociedade burguesa. Seu testemunho de fé também incluía o amor à natureza e aos animais, acolhendo qualquer bicho e chamando o sol e a lua de irmãos. É o protetor dos ecologistas.

Santo Agostinho. Africano da Tunísia, nascido em 354. Escreveu muitas obras de cunho filosófico. Teve uma ativa vida aflitiva – usou a si mesmo como ilustração das dificuldades humanas. Considerado doutor, é protetor dos editores.

Santa Zita. Todas às sextas-feiras, dava esmolas na cidade, dividindo o pouco que possuía. Numa dessas ocasiões, viu que o avental que vestia se transformou em flores. É protetora das empregadas domésticas.

São João Evangelista. Um dos 12 apóstolos, era um dos mais chegados a Jesus Cristo e testemunhou vários milagres. Escreveu o quarto evangelho, as epístolas de João e o Apocalipse. É o protetor dos escritores.

Santo Isidoro. Muito culto, era dicionarista, escritor considerado à frente de seu tempo. É o santo protetor dos internautas.

Santa Luzia. Diz a lenda que preferiu arrancar os olhos e oferecê-los numa bandeja ao seu torturador a renunciar a fé. É a santa protetora dos oculistas.

São Raimundo Nonato. Foi chamado de nonato (não nascido) por ter sido retirado das entranhas de sua mãe já morta. É o santo protetor das parteiras.

Fonte: Revista Defesa da Fé - Autor: Márcio Souza




Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

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A VERDADEIRA FACE DA REDE GLOBO A FAVOR DA PLC 122 E DO HOMOSSEXUALISMO .

A mesma TV Globo que ataca rotineiramente os cristãos e defende descaradamente o homossexualismo agora apresenta matéria jornalística isenta e objetiva sobre o PLC 122.

Cantares de Salomão analisado de forma direta e sem meias palavras.


Pastor Erick Newman
Cantares de Salomão – parte 1

Introdução

Nessa primeira parte da nossa pequena análise dos maravilhosos e tão polêmicos capítulos deste livro; irei apenas abordar algumas questões no que tange a esfera de ação do livro. Depois dessa tarefa inicial e determinante feita, podemos transitar nas entrelinhas do livro com mais segurança e teremos uma compreensão satisfatória da mensagem dos capítulos e conseqüentemente do livro com um todo.

Eu particularmente tenho um fascínio por este livro. Ele me atrai devido sua singularidade e devido o seu poder ser tão forte, que simplesmente consegue inibir e constranger os mais experientes pregadores e professores.

Primeira característica marcante, o livro fala de sexo. Na cabeça de muitas pessoas é inconcebível a idéia de um livro sagrado falar de sexo abertamente. Muitos evangélicos mantém o hábito de pular as calorosas páginas de Cantares de Salomão. Já ouvi pastores aconselhando os jovens da sua igreja a não ler esse livro para não “estimular´´. Agora… eu fico me perguntando, não ler a Bíblia porque estimula o que? O que Salomão faz com a Sulamita em alguns capítulos? Interessante, esses pastores e falsos moralistas deveriam ensinar aos jovens que o que estimula a pecar não é leitura da Bíblia – ainda que ela tenha um livro que aborde o assunto de forma explícita e sem meias palavras. Estes falsos moralistas deveriam ensinar aos jovens a ler a Bíblia mais e mais. Deveriam ensinar que MALHAÇÃO é uma porcaria e que ensina valores desvirtuados; que BIG BROTHER BRASIL é um lixo televisivo que não vai lhes dá nenhuma contribuição cultural e ética e também deveriam ensinar que o tempo gasto com NOVELAS poderia ser investido no Reino de Deus e resgate dos perdidos.

Devido o seu conteúdo, ele foi junto com o livro de Ester, um dos últimos livros a serem aceitos como sendo canônico – digno de ser aceito como Palavra de Deus. Acerca desse assunto, Soares (1995, p.182) diz: “Os rabinos duvidaram do seu valor espiritual. Foi o único livro da Bíblia Hebraica não citado por Filo´´.

Segunda característica marcante, a ausência do nome de Deus. Outro problema que o livro gera e que o deixa ainda mais polêmico e rejeitado, é que o nome de Deus não é citado pelo autor. Devemos lembrar que o livro de Ester também não faz menção do nome de Deus e não fala de sexo – pois alguns pensam que por Cantares falar de sexo o nome de Deus não é mencionado. Isso é uma crença simplesmente absurda e infantil.

Terceira característica marcante que envolve o livro, os debates entre as escolas de interpretação. Há uma briga diplomática entre os estudiosos devido as possibilidades interpretativas. Os pais da igreja e outros teólogos podem ser citados como exemplo disso. Podemos destacar alguns teólogos defensores da interpretação alegórica: Panteno, Justino Mártir, Clemente de Alexandria, Orígenes, Agostinho e outros. Na escalação do time da interpretação literal ou hitórico-gramatical temos: Doroteu, Lúcio, Teodoro de Mopsuéstia, João Crisóstomo, Jerônimo, Adriano de Antioquia, Junílio, João Calvino e outros.

Autoria

No que diz respeito acerca da autoria, pode-se afirmar que foi Salomão por alguns motivos plausíveis. Por exemplo, percebe-se que o autor tem uma vasto conhecimento da fauna e flora da região. Pensando assim, Archer (2004, p. 350) afirma: “O autor demonstra um interesse marcante pela história natural, e isso corresponde aos relatórios acerca do conhecimento enciclopédico que Salomão tinha desse campo (I Reis 4:33)´´.

Interessante é que no livro, 21 espécies de plantas e 15 espécies de animais são citados. Também faz menção a cavalaria de Faraó, o que condiz com I Reis 10:28, onde a cavalaria de Faraó é um item importante no exército de Salomão. Poderia citar mais argumentos em favor da autoria de Salomão, mas fico por aqui, minha intenção não é uma análise exaustiva dos assuntos abordados nessa série de estudos. Com isso podemos nos dá por satisfeitos em relação a comprovação da autoria de Salomão.

Escolas de Interpretação

Uma questão que considero muito importante e determinante para chegar-se a interpretação correta e sadia do texto, é escolhermos o caminho interpretativo que nos conduzirá a tal interpretação. O caminho interpretativo escolhido vai nos levar a uma interpretação que ficará muito distante de outras rotas escolhidas por outras pessoas – vários caminhos, vários destinos. Aqui vou me deter apenas nas mais famosas e rivais escolas de interpretação que vai nos ajudar a um posicionamento seguro e mais calmo na abordagem do texto de Cantares. Me refiro a interpretação alegórica e a interpretação literal (hitórico-gramatical).

A escola alegórica dominou o cenário interpretativo do século III ao XVI. Segundo o dicionário de teologia Vida, “ Alegoria é uma história em que os pormenores correspondem a um significado “oculto´´, “mais elevado´´ ou “mais pronfundo´´, ou o revelam. O método alegórico de interpretação bíblica supõe que as histórias bíblicas devem ser interpretadas pela busca do significado “espiritual´´, para o qual o sentido espiritual remete´´. (GRENZ; GURETZKI; NORDLING, 2006, p. 6).

Uma grande autoridade no mundo da teologia do Antigo Testamento – que eu tenho profunda admiração e respeito, é o Doutor Walter Kaiser. No seu livro “documentos do Antigo Testamento´´ define interpretação alegórica dizendo: “assume que existe uma comparação não expressa no texto bíblico que permite ao intérprete fazer uma relação ao sentido terreno, literal e o sentido celestial, mais profundo, para aumentar o tom espiritual, impacto e significado do que de outra forma seria material terreno, apagado e datado´´. Kaiser (2007, p. 208).

A interpretação alegórica afirma que o livro de Cantares de Salomão retrata o amor de Cristo para com sua igreja. Ou seja, o amor de Salomão representa o amor de Cristo pela sua igreja – no caso, a Sulamita. Já no período do Antigo Testamento representava o amor de Deus por Israel. Tenho grandes problemas para aceitar esse método como o correto para se interpretar esse livro. Sei que vou colocar meu pescoço na guilhotina, pois a maioria dos evangélicos são alegóricos – mesmo que nem saibam o que é isso nem tenham estudado nada sobre o assunto. Infelizmente muitos crentes tem uma alma católica. Por tradição aceitam doutrinas sem nunca questionarem quão confiáveis elas são.

A interpretação correta pergunta: o que o autor quis dizer com esse texto? Qual era a sua intenção? O que ele queria que os seus leitores primários ou originais entendessem? Não podemos dizer o que o texto não diz, nem tão pouco amordaçá-lo e emudecê-lo. O pregador sério, o estudioso das Escrituras, o crente fiel e comprometido com a Palavra de Deus, vai procurar deixar o texto falar por si só. O autor ao escrever aquele material, tinha uma intenção, queria atingir um alvo, propagar uma mensagem específica aos seus leitores. A missão do intérprete e pregador é usar ferramentas que possibilite encontrar o verdadeiro sentido do texto analisado. A interpretação alegórica deixa muitos flancos em aberto. Por não se basear na intenção do autor inspirado, deixa o pregador “livre´´ para as mais diversas, absurdas e subjetivas interpretações. Na tentativa de defender o caráter cristão do A.T. alguns alegorizam tudo. Por exemplo, quando um texto fala de árvore ou madeira, está falando da cruz de Cristo. Ou quando se fala em escarlate – vermelho, é o sangue de Jesus. A alegoria deve ser aplicada nos textos que a literatura oferece permissão, mas nunca em textos narrativos e onde o próprio contexto geral não permite. Mas você deve está se perguntando: mas Cantares não é um texto histórico, é poético? Vamos resolver esse problema. Apesar de ser um livro poético, tendo um estilo literário bem específico, não podemos fazer uma dicotomia, separação do seu valor histórico. É poesia mas não parábola, existem personagens históricos, não fictícios – como é característico do material parabólico.

Analisemos como exemplo a parábola do filho pródigo e a do publicano, depois vamos comparar com o enredo de Cantares. No texto de Lucas, nem o nome do pai nem os dos filhos são mencionados. A terra que o pródigo vai não é especificada, apenas é dito que é uma terra distante. Não há nada específico, abrindo espaço para a interpretação alegórica; pois se trata de uma parábola. Na parábola do publicano, Jesus diz que 2 homens vão orar no templo, ninguém sabe o nome deles, apenas que um era publicano e o outro fariseu. Por que? Simplesmente porque eles não eram personagens históricos, de fato aquilo não aconteceu, mas mostrava uma lição por trás da estória. Uma regra simples na interpretação de parábolas é que não se dá nomes aos personagens em parábolas, porque não se trata de uma narrativa histórica, não aconteceu na história o que se está sendo contado; apenas ilustra uma verdade por trás e uma lição espiritual, ética e religiosa. Mas você pode me perguntar: Erick, e a parábola de Lázaro, que foi ao ceio de Abraão? Vamos resolver mais esse problema. Meu amado irmão, você precisa ficar ciente que os títulos em negrito que você encontra em cima das perícopes ou parágrafos da sua bíblia, não estão no texto original. Não foi escrito pelo punho do autor. Mas foram acrescentados para ajudar o leitor a entender o conteúdo de cada parágrafo. Eles nem sempre contêm todo o conteúdo do parágrafo. Os capítulos e versículos também foram acrescentados para nos ajudar. Mas lembre-se, eles não são inspirados, como o conteúdo do livro. Você mesmo pode criar seu próprio título, bastar analisar o capítulo e os parágrafos.

Agora, faço uma pergunta e um desafio a você caro leitor. Como você pode interpretar o livro de Cantares como sendo alegórico, diante de textos que falam de sexo abertamente? Certa vez estava na sala de aula no seminário, quando uma alguém ministrava Cantares de Salomão e disse que entendia o livro de forma alegórica. olhei para a turma e vi que ninguém se importou ou perguntou alguma coisa. Pensei comigo: “ou todo mundo aqui é alegórico ou ninguém sabe nem o que é isso e estão calados sem dá o mínimo crédito e devida importância a se escolher e questionar os métodos interpretativos´´. Depois de alguns minutos de exposição, levantei a mão e tive que perguntar algumas coisas. Perguntei como um alegórico vê os textos de Cantares que falam de sexo e como correlacionam como sendo algo referente a Cristo e a sua igreja. Visto que quando o texto fala: baija-me com os beijos da tua boca. Eu tenho que aplicar isso a Cristo e a sua igreja. Ou como o texto que Salomão diz que quer entrar no jardim fechado da Sulamita – ou seja, ele se refere a virgindade da Sulamita. Como aplicar um texto desse correlacionando com Cristo e sua igreja? Um silencio de filme de faroeste se fez na classe. Defendendo a inferioridade e o problema que é o método alegórico Ramm diz: “A maldição do método alegórico, escreve Bernard Ramm, é que ele obscurece o verdadeiro sentido da Palavra de Deus… A Bíblia tratada de forma alegórica torna-se massa de modelar na mão do exegeta´´. (1970, p. 30 apud GREIDANUS 2006, p. 109)

Por fim quero dizer que respeito as opiniões divergentes, como respeitei a posição que ouvi no seminário. O debate sadio que visa crescimento e amadurecimento de idéias é totalmente sadio e benéfico. O diálogo e a reflexão devem fazer parte do cardápio diário dos crentes em Jesus. Mas, podemos defender aquilo que entendemos como sendo mais coerente e que satisfaz as exigências da hermenêutica ortodoxa. Pelos motivos supracitados e outros que por motivos de espaço não irei me deter, sou adepto da linha literal (hitórico-gramatical) de interpretação. Rejeitando assim o modelo alegórico para se interpretar Cantares de Salomão. Esta interpretação poderia fazer com que o livro significasse qualquer coisa que a imaginação fértil do intérprete pudesse inventar, e, no final, as suas próprias extravagâncias seriam sua ruína, de forma que hoje esta escola de interpretação praticamente desapareceu das academias de teologia. Deve ser rejeitado por ser um caminho inaceitável de interpretar a bíblia. Por essa razão só aceitamos os métodos que nos permitem extrair o significado das palavras com base no sentido claro delas, como foram escritas. Fundamentado nisso, o Cantares de Salomão está falando do amor humano entre um homem e uma mulher. Foi esse amor que estava faltando quando Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea´´.

A escola literal afirma que Cantares deve ser interpretado com sendo um cântico que expressa o relacionamento verdadeiro entre os cônjuges. Defensores desta teoria, tais como E. J. Young e H. H. Rowley, defendem a canonicidade do livro, explicando que implica numa sanção divina do relacionamento do amor nupcial, em contraste com as perversões degeneradas ou polígamas do casamento que eram comum na época.

Segundo o dicionário de teologia Vida, a teoria literal é definida como “Fidelidade rigorosa a determinada palavra significado, tanto na interpretação como na tradução de textos bíblicos. No que diz respeito à interpretação, o literalismo em geral tenta compreender a intenção do autor, buscando o significado mais claro e evidente do texto, segundo opinião do intérprete . na tradução, procura-se transmitir o verdadeiro significado do texto bíblico usando palavras de outra língua com o máximo de exatidão´´. (GRENZ; GURETZKI; NORDLING, 2006, p. 81).

Esta teoria literal assume várias formas especializadas, das quais as duas mais importantes são a hipótese do pastor e a hipótese erótica. A hipótese do pastor, introduz uma outra figura masculina, que não é a do rei Salomão, mas sim, o noivo da Sulamita na sua cidade natal de Sunem. A hipótese erótica, defende Cantares como sendo uma coleções de canções nupciais do tipo wasf. As canções do tipo wasf eram cantadas por hóspedes numa festa de casamento Sírio, Na qual a beleza da noiva e as qualidades do casal seriam descritas de maneira calorosa. Aconselho ao leitor mais interessado no assunto, procurar mais detalhes e explicações, visto que não é minha intenção ventilar todas as linhas de interpretação de forma exaustiva.

discordando das hipóteses supracitadas, venho defender a que entendo ser a mais coerente. Estou falando da interpretação literal típica. Assim como Ravem e Unger, eu entendo o poema foi baseado num incidente histórico na vida de Salomão. Em contraste com algumas esposas deslumbrantes de Salomão, tais como a filha de Faraó, a Sulamita era uma moça do campo, com uma alma bela além do corpo. Através de sua sinceridade e seus encantos pessoais, ensinou Salomão pelo menos por um breve tempo, o significado do verdadeiro amor monógamo – um amor pelo qual de boa mente ele trocaria o esplendor corrupto da sua corte. Este cântico transfigura o amor natural, elevando-o até um nível consagrado. O sexo no casamento é um ato de adoração. Por mais estranho que talvez pareça na sua mente, ou na mente de alguns pseudo-moralistas; se preservar, se guardar virgem, para se entregar a outra pessoa dentro da aliança do casamento, é um ato santo e de adoração a Deus. Afirmo isso sem medo de errar.

Conclusão

Essa foi a primeira parte do nosso estudo de Cantares de Salomão. Os próximos serão mais curtos e dentro da nossa proposta, que é interpretar Cantares de forma rasgada, direta e sem meias palavras. Foi necessário essa introdução mais longa e com um linguajar mais técnico; mas podem ficar tranqüilos que no próximo texto, quando começarmos o capítulo 1, a coisa vai esquentar. Já posso adiantar que não vou economizar meu vocabulário popular, só assim muitas pessoas irão perder a vergonha de falar e interpretar esse livro tão maravilhoso e rico. Até a próxima pessoal!

Referências Bibliográficas

GRENZ, Stanley. Dicionário de Teologia. São Paulo: Editora Vida, 2002.

GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a Partir do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

HOUSE, R. Paul. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2005.

KAISER, Walter. Documentos do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.

L., Gleason; JR., Archer. Merece Confiança o Antigo Testamento?. 4. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2004.

PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2006.

SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. São Paulo: CPAD, 2003.






PARTE 2 DO ESTUDO DE CANTARES



O Deus que vigia as declarações de amor: Cantares 1:2-2.7

A primeira parte do livro é marcada por confissões de amor sem medidas e reservas. Não existe vergonha nem timidez que possa fazer o sentimento dos enamorados ser intimidado. Em um mundo onde cada vez mais as pessoas são frias, egoístas e não conseguem ser carinhosas e amorosas; a primeira parte desse maravilhoso livro é o remédio que traz cura para a doença da insensibilidade do relacionamento humana no que tange a falta de carinho verbal. Essa forma de amor gera segurança para o casal, fortalecendo assim o relacionamento que se estenderá no resto do livro que tende a amadurecer.

As declarações de amor de forma direta e forte, neutralizam os medos que naturalmente atacam qualquer casal (1:5-7). Podemos notar algo interessante, quanto mais um elogia o outro (1:8-11,15), mais a confiança e a segurança crescem (2:1). Algo que merece destaque na narrativa, é de como o amor cresce com a decisão de enaltecer e elogiar (2:3-6). Li certa vez um livro há muito tempo que foi muito importante para meu crescimento espiritual e como homem. Esse livro chama-se “As Cinco Linguagens do Amor´´ de Gary Chapman. Aconselho esse livro em especial para os que precisam de ajuda devido problemas de insensibilidade nas declarações. No seu livro, Chapman coloca as palavras de afirmação como a primeira linguagem do amor. De fato, a língua tem um grande poder. Não é a toa que o grande Salomão disse que a morte e a vida estão no poder da língua, e a pessoa que a bem utiliza come dos seus frutos. As pessoas deveriam entender que os elogios, as declarações de amor, ou palavras de afirmação, podem nutrir o relacionamento e deixá-lo firme e mais forte a cada dia.

No quarto capítulo do seu livro, Chapman afirma: “muitos casais nunca aprenderam o tremendo poder de uma afirmação verbal mútua´´. Salomão e a Sulamita dão um show na questão das palavras de afirmação, elogios e declarações de amor explicitas e diretas. Certamente se eles fossem vivos eu os chamaria para ministrar uma palestra em minha igreja sobre o assunto.

Você já disse algo bonito hoje para a pessoa que você ama? Já elogiou hoje algum ponto forte que essa pessoa tem? Já disse simplesmente que ela é especial na sua vida? Será que você ainda pensa que dizer essas coisas passará a idéia que você é manteiga derretida ou não é macho?

Quantos homens e mulheres perdem momentos de prazer e felicidade por medo de dizer o que sente. Pega o telefone e faz uma surpresa. Liga e diz que só ligou para dizer que ela é especial para você e que Deus te abençoou em ter colocado essa pessoa na sua vida. Manda um SMS com uma frase romântica e enaltece um ponto positivo e forte que essa pessoa tem. Depois disso, olhe para você e perceba que seu braço ou perna não caíram, que não doeu nada fazer isso; e você machão, não se tornou gay por causa disso. De fato os homens tem mais dificuldade com isso, mas também existem mulheres que não conseguem demonstrar o que sentem e acham que entregando-se em carinhos verbais, estarão mostrando que estarão completamente rendidas e nas mãos da outra pessoa e poderão ser facilmente manipuladas. Já escutei muito isso da ala feminina. Isso não deveria acontecer, pois a Bíblia nos ensina em cantares que esse tipo de comportamento deve ser dos dois, algo mútuo, com a mesma sinceridade, verdade e intensidade. Pois quando em um relacionamento, um ama mais do que o outro, ou, até mesmo demonstra mais do que o outro; logo, uma necessidade da parte que oferece mais, precisará ser suprida. Isso poderá gerar sérios problemas. Mas as vezes a compreensão com a forma do outro agir poderá ser aceita e evitará tais problemas. No entanto, cantares mostra que o relacionamento triunfante é aquele que tem as duas partes se enaltecendo e demonstrando mutuamente os seus sentimentos (também) de forma verbal.

Chapman ainda indica algumas palavras que certamente ajudarão a criar uma atmosfera de amor e harmonia entre o casal. Ele aponta as palavras encorajadoras. Certamente seu namorado(a), noivo(a) ou esposo(a), tem problemas, defeitos, pontos fracos e negativos que precisam ser tratados. Você é do tipo que apóia, encoraja, ou daqueles que criticam sempre e não estimula a outra pessoa a crescer e que ela pode vencer e melhorar o que é necessário?

As palavras bondosas geram um ambiente de graça. Deus é bom, quando mostramos bondade, estamos sendo parecidos com Deus. Tem pessoas que só tem palavras negativas, ruins, só fazem leituras catastróficas de tudo que acontece. Nunca tem uma palavra boa, gentil, alegre, esperançosa, isso é terrível e não tem quem suporte isso.

Palavras humildes, como falta isso nos relacionamentos. Entendo que a palavra mais humilde que uma pessoa pode dizer a que ama é: “perdão´´. Quem consegue continuar do mesmo jeito depois de ouvir: “me perdoe, eu errei´´. Quando pedimos perdão estamos reconhecendo que estamos errados, que estamos nas mãos de outra pessoa, dependendo do seu perdão. Isso é humilhante. Mas isso gera exaltação e mudanças. O pastor Josué Gonçalves disse certa vez: “ perdoar o próximo é fazer aquilo que Deus fez conosco´´. Quando pedimos perdão, ou perdoamos alguém, estamos apagando todo e qualquer material que poderia ser usado pelo diabo contra nós. O perdão apaga as mágoas e tristezas causadas pelo erro. Precisamos cultivar o hábito de pedir perdão à pessoa que amamos. Não é sábio nem bíblico esquecer, deixar pra lá, varrer a sujeira para baixo do tapete. Peça perdão sempre que errar. É um exercício santo.

Portanto, as pessoas sábias estabelecem juntas seus laços por meios de um testemunho verbal compartilhado de admiração mútua.

Pense nesse pequeno poema:

Não tenho medo de dizer que amo

Não quero ter medo de dizer que amo

Não posso ter medo de dizer que te amo

É porque te amo que nem consigo ter medo de ter medo

Se tivesse medo, nada faria sentido

Eu não seria eu, nem você quem você é

(Desconhecido)



Fonte:Pr. Erick Newman
site:http://reflexaoteologica.wordpress.com/2010/03/16/cantares-na-cara-cantares-de-salomao-analidado-de-forma-direta-e-sem-meias-palavras/

Padres, pedofilia e homossexualismo


Padres, pedofilia e homossexualismo: a verdade que ainda não saiu do armário

Resumo: Embora a pederastia tenha uma ligação clara, natural e inegável com a homossexualidade, o que se vê na mídia é pederastia dentro das igrejas, pederastia dentro das famílias, mas jamais pederastia dentro do homossexualismo, num esforço flagrante de negar o inegável.

Sem dúvida alguma, uma das questões mais importantes do catolicismo é sua proibição ao casamento dos padres.

Mesmo assim, nenhum homem é obrigado a se manter padre se sente fortes desejos sexuais. Ele pode simplesmente largar a batina e se casar com uma mulher. Mas se seus desejos não são normais — isto é, se ele se sente atraído não por uma mulher, mas por outros homens ou meninos —, o casamento com uma mulher é inútil para resolver seus problemas.

Portanto, o celibato não está levando automaticamente os padres à pedofilia, como imaginam alguns, pois um padre que quer casar tem a liberdade de largar a batina e escolher uma esposa. Nenhum padre é obrigado a estuprar meninos se sente desejos sexuais. Esse problema tem outra causa.

A pedofilia e suas causas

A questão do abuso sexual de meninos também é mencionada no Novo Testamento, embora tal menção ocorra somente no original grego: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 RC, o destaque é meu.)

Essa passagem menciona dois tipos de homossexuais: os efeminados e os sodomitas. De acordo com o léxico grego do programa Online Bible (versão 2), a palavra efeminados vem da palavra grega malakos, que significa delicado, suave, o homem que submete seu corpo à imoralidade contra a natureza; prostituta masculina. De acordo com o léxico analítico do programa Bible Windows (versão 6.01), a palavra sodomitas vem da palavra grega arsenokoites, que significa um adulto do sexo masculino que pratica relações sexuais com outro adulto ou menino do sexo masculino. Assim, o termo sodomita aí pode ser traduzido homossexual ativo e pederasta. A palavra arsenokoites também se encontra em 1 Timóteo 1:10.

Outra versão da Bíblia declara: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 NVI, o destaque é meu.)

Efeminados, ou homossexuais passivos, são os homens com trejeitos, delicados e suaves, que agem e fazem papel de mulher. Sodomitas, ou homossexuais ativos, são os homens que fazem papel de “macho”, usando outro homem (ou menino) como se fosse mulher. Embora as duas condutas homossexuais sejam biblicamente condenadas, o abuso sexual de meninos está diretamente ligado não aos efeminados, mas exclusivamente aos sodomitas.
O que a realidade também mostra? Um pediatra que estupra meninos comete esse tipo de crime só porque é pediatra? Claro que não. Ele faz isso porque tem problemas homossexuais. No caso do padre pederasta, não é diferente: ele tem preferência sexual por meninos justamente porque tem os mesmos problemas. É exatamente essa informação importante que os meios de comunicação estão deixando de divulgar para o público. Isso é não é um tipo de censura astuta?

É de chamar a atenção como a mídia mostra todos os detalhes de escândalos de abuso sexual contra meninos sem nunca mencionar a palavra homossexual. O noticiário da TV também mostra pediatras e outros profissionais envolvidos em crimes sexuais contra meninos, sempre omitindo o termo gay ou homossexual, porém jamais omitindo a palavra pedofilia.

Pedofilia é o termo geral que designa o abuso sexual contra meninos e meninas. Pederasta é um termo mais restrito que se aplica somente aos homens que abusam de meninos. De acordo com o atual Dicionário Merriam-Webster, pederasta vem da palavra grega paiderastes, que significa literalmente amante de meninos. Na sua primeira versão, do século XIX, o Dicionário Webster definia assim pederastia: sodomia, crime contra a natureza. O próprio Dicionário Aurélio destaca que, por extensão, pederastia significa homossexualismo masculino. Assim, todo pederasta é pedófilo e homossexual ativo (ou sodomita), mas nem todo pedófilo é pederasta.

Para que não se entenda incorretamente que todos os praticantes do homossexualismo são pederastas, alertamos que todas as referências deste artigo à palavra homossexual se aplicam exclusivamente aos sodomitas, ou homossexuais ativos, pois é só nesses casos que a pederastia tem, conforme a Bíblia, ligação fundamental.

A mídia liberal aplaude indisfarçadamente os homens que assumem publicamente sua homossexualidade, como se os estivesse ajudando a se libertar de um estado de opressão — e esse ato de assumir se chama sair do armário. Na verdade, muitos praticantes do homossexualismo só se assumem publicamente pela metade, deixando escondidas no fundo do armário suas preferências sexuais que o público ainda não está preparado para aceitar. Por quanto tempo a pederastia deles ficará no armário?

Contudo, o tratamento dispensado aos padres que “gostam” de meninos é totalmente diferente e inverso. A pederastia deles é arrancada do armário, mas o homossexualismo não. Numa genuína atitude de preconceito e intolerância contra a verdade, os liberais fazem tudo o que podem para que o homossexualismo dos padres pederastas nunca saia do escuro armário dos segredos homossexuais.

No caso dos padres que conseguem esconder sua homossexualidade, um casamento com uma mulher adiantaria? Um casamento seria a solução para padres com tendências pederastas? Sabemos que os praticantes do homossexualismo são capazes de se casar, ter filhos e manter uma vida dupla — às vezes até de pederastas. O casamento, nesse caso, só funciona para acobertar crimes.

Já que o casamento em si não resolve o problema de padres (ou turistas, psicólogos, jornalistas, pediatras, professores, etc.) que gostam sexualmente de meninos, o que então resolve? Na questão católica, lidar diretamente com a raiz do problema: a presença homossexual no clero católico. Entretanto, a intenção da mídia não é ajudar o clero católico a lidar com esse problema, mas usar o problema — não contra o homossexualismo — mas contra o próprio clero e seus valores conservadores.

Pedofilia como arma de guerra contra os cristãos

Nas notícias sobre padres pegos em abuso sexual de meninos, há uma insistência de se destacar o abuso, sem jamais citar nada que poderia minimamente levar o público a se lembrar de homossexualidade. Contudo, quando o homossexualismo e os que o praticam aparecem no noticiário, há todo cuidado para que de forma alguma a palavra pedofilia seja mencionada, a fim que o público nunca consiga associar um com o outro.

Para a imprensa liberal, o importante é que as pessoas sejam condicionadas a associar o abuso sexual de meninos principalmente à Igreja Católica e, por extensão, aos valores cristãos, que ficarão injustamente na posição desagradável de serem vistos, direta ou indiretamente, como as causas do abuso sexual de crianças. Nessa exibição desonesta e desequilibrada dos fatos, o homossexualismo e seus praticantes — que são as verdadeiras causas do abuso sexual contra os meninos — escapam impunes, enquanto o Cristianismo e seus valores servem de bode expiatório para tudo o que o próprio homossexualismo vem fazendo contras os meninos.

Entretanto, a imprensa jamais faria a esquerda de bode expiatório desse mesmo problema, a fim de atacar os valores esquerdistas e liberais. Aliás, esse problema é tratado como se não existisse entre indivíduos liberais e esquerdistas que não vivem de acordo com princípios morais e cristãos. Mas não é difícil imaginar a realidade. Se com alguns padres homossexuais, a Igreja Católica enfrenta casos de violência sexual contra meninos, o que dizer então dos meios liberais, onde há números bem maiores de homossexuais? Por que não investigar o sexo com meninos onde há mais homossexualismo? Se num ambiente em que o homossexualismo é proibido há casos de pederastia que são expostos, por que acobertar os ambientes onde o homossexualismo é livre? Nos meios liberais esquerdistas, a verdade ainda não saiu do armário.

Se a relação sexual entre homens e meninos é tão condenável, por que a imprensa não revela o fato óbvio da ligação natural entre esse crime e o comportamento sexual mais protegido e afagado nos meios politicamente corretos? Não é a primeira vez que um problema ligado ao homossexualismo é acobertado pelos formadores de opinião pública. A crise da AIDS, por exemplo, é uma questão séria, porém a imprensa liberal colaborou docilmente com os ativistas gays que, anos atrás, iniciaram o trabalho sujo de realizar uma sistemática cirurgia cultural, política, legal e “científica”, desunindo artificialmente a AIDS de seu principal fator de propagação: os imorais e prejudiciais atos sexuais dos praticantes do homossexualismo.

Se o abuso sexual contra meninos merece medidas enérgicas de condenação e repressão, então por que a imprensa liberal insiste em se doer pelos ativistas gays que se queixam de que a Igreja Católica não abre espaço para aceitar e sancionar o homossexualismo? Por que os liberais não ajudam o clero católico em sua posição oficial de não ceder aos ativistas gays que querem a todo custo a aprovação oficial da ordenação de padres homossexuais? Sem tal ordenação oficial, o clero católico já enfrenta problemas pesados por causa do homossexualismo. Não dá então nem para começar a imaginar o que aconteceria se o clero se submetesse às pressões liberais pró-homossexualismo.

As notícias de pedofilia na Igreja Católica são um alerta contra os perigos do homossexualismo

As denúncias de abuso sexual dentro do clero católico são um poderoso alerta para a sociedade, imprensa e igrejas evangélicas do que o homossexualismo pode fazer com homens em posição de liderança. Se a presença homossexual representa grande ameaça para os meninos até em meios conservadores, o que dizer então dos meios menos conservadores, onde o homossexualismo continua insistentemente acobertado? O que dizer, por exemplo, dos ambientes em que pastores evangélicos e profissionais de psicologia apóiam os valores do movimento homossexual? Por isso, é preciso urgentemente abrir os olhos para o lado sombrio e bárbaro do comportamento homossexual. Afinal, se não há vontade social, individual, política e legal de enfrentar esse problema de frente, então por que desperdiçar o tempo atacando o crime de sexo com meninos mantendo suas causas escondidas no fundo do armário?

Se a pederastia é um crime tão grave, por que a imprensa não toma a iniciativa de lançar uma campanha em massa contra o homossexualismo?

Se o abuso sexual de meninos é de fato uma preocupação importante para o governo e para a mídia liberal, então por que quando se trata dessa questão o alvo invariavelmente é o clero católico, não os ativistas gays? Por que não fazer de alvo a indústria turística do Brasil, que recebe muita ajuda da indústria da prostituição, inclusive infantil? Não é possível contabilizar os números, mas é certo que o turismo é um negócio monumental e milionário no Brasil, envolvendo governo, empresas hoteleiras, etc. As denúncias de pederastia contra a Igreja Católica a fazem parecer a própria fonte desse mal, enquanto escapam ilesos os ricos turistas homossexuais estrangeiros e os indivíduos envolvidos em grandes esquemas de acobertamento da sistemática pedofilia turística.

Por que a imprensa liberal não menciona que os casos de pederastia na Igreja Católica estão ligados ao homossexualismo? Por que não menciona que a pederastia é um problema grave em todos os segmentos sociais — sejam religiosos, profissionais, esportistas, etc. — em que há presença forte de homens homossexuais? Por que, em suas notícias e comentários sobre padres estupradores de meninos, os jornalistas liberais não comentam sobre a necessidade de se eliminar a ameaça homossexual dentro da Igreja Católica?

Portanto, só um indivíduo moralmente cego não consegue enxergar manobras e discrepâncias na desesperada tentativa de proteger o homossexualismo dos estupradores de meninos. Tais manobras ficarão eternamente restritas às notícias envolvendo católicos? Nós evangélicos teremos isenção especial da imprensa? Até quando estaremos protegidos dos ataques preconceituosos e traiçoeiros da mídia liberal? Até quando?

O que os próprios ativistas gays dizem

Nem todo praticante do homossexualismo é pederasta, mas a pederastia tem uma ligação fundamental com o homossexualismo. Aliás, a maior organização de pederastas do mundo é a NAMBLA (North American Man-Boy Association, cuja tradução é Associação Norte Americana de Amor Entre Homens e Meninos). A NAMBLA é totalmente composta por membros homossexuais. Os próprios ativistas gays às vezes não conseguem esconder sua simpatia para com a pederastia — que eles preferem chamar simplesmente de amor entre homens e meninos. A seguir, o que eles mesmos estão dizendo sobre a questão:

“O amor entre homens e meninos é o alicerce do homossexualismo… Não devemos deixar que a imprensa e o governo nos seduzam e nos façam acreditar em informações erradas. O estupro de crianças realmente existe, mas há também as relações sexuais boas. E precisamos apoiar os homens e os meninos nesses relacionamentos”.[1]

“Pode ser que a pedofilia seja não um desvio sexual, mas uma orientação sexual. Isso nos leva a perguntar se os pedófilos podem ter direitos”.[2]

“Naqueles casos onde crianças têm relações sexuais com um irmão mais velho que é homossexual… minha opinião é que muitas vezes é a própria criança que deseja essa relação, e talvez a peça, por curiosidade natural… ou porque ela é homossexual e instintivamente sabe disso… Diferente de casos de meninas e mulheres estupradas à força e traumatizadas, a maioria dos gays tem boas memórias de seus primeiros encontros sexuais quando eram crianças”.[3]

“Os amantes de meninos e as lésbicas que têm amantes mais jovens são as únicas pessoas que estão se oferecendo para ajudar os jovens… Eles não são estupradores de crianças. Os estupradores de crianças são os padres, os professores, os terapeutas, os policiais e os pais que forçam os jovens, que estão sob sua responsabilidade, a aceitar sua moralidade fora de moda. Em vez de condenar os pedófilos por seu envolvimento com jovens gays e lésbicas, devíamos apoiá-los”.[4]

“Na minha opinião, a pederastia devia receber o selo de aprovação. Acho que é verdade que os amantes de meninos são muito melhores para as crianças do que os pais…”[5]

“Sexo entre jovens e adultos é uma das questões mais difíceis no movimento gay. Quando é que um jovem tem o direito e a autoridade de fazer suas próprias decisões sexuais? De que modo as leis contra sexo entre adultos e crianças são usadas especificamente para mirar os gays?”[6]

“Se eu fosse examinar o caso de um menino de 10 ou 11 anos que sente intensa atração por um homem de 20 ou 30 anos, se o relacionamento é totalmente mútuo e o amor é totalmente mútuo, então eu não chamaria isso de doentio de forma alguma… Quando os ativistas gays começaram suas campanhas políticas, não havia suficientes informações científicas com que basear sua luta para promover os direitos gays. Mas não se precisa de informações cientificas essenciais a fim de se trabalhar ativamente para promover uma ideologia específica, enquanto se está preparado para ir para a cadeia. Não é desse jeito realmente que sempre ocorrem as mudanças sociais?”[7]

“Nos casos de consentimento mútuo e atração sexual mútua, a própria atividade sexual [entre homens e meninos] parece não produzir nenhum efeito danoso. Espera-se que isso possa tranqüilizar os pais e ajudá-los a evitar preocupações e desilusões desnecessárias”.[8]

“Até o momento as crianças estão aprendendo mentiras destrutivas sobre o sexo. Elas são ensinadas que antes de alcançarem a maioridade… qualquer expressão sexual delas equivale a um ato criminoso. Podemos nos orgulhar de que o movimento gay abriga em seu meio indivíduos que têm tido a coragem de declarar publicamente que as crianças têm uma natureza sexual e que elas merecem o direito de se expressar sexualmente com quem quiserem… Contudo, nem sempre podemos nos orgulhar do modo como a sociedade trata nossos profetas… Precisamos dar atenção aos nossos profetas. Em vez de ficarmos com medo de nos considerarem pedófilos, devemos ter orgulho de proclamar que o sexo é bom, inclusive a sexualidade das crianças… Embora vivamos cercados de moralistas religiosos que pregam destrutivas regras contra o sexo, é nosso dever não ter vergonha de quebrar essas regras e demonstrar que somos leais a um conceito mais elevado de amor. Temos de fazer isso por amor às crianças”.[9]

Além do testemunho dos próprios ativistas gays, há informações importantes de outras fontes. No documento Homosexuality and Child Sexual Abuse (Homossexualidade e Abuso Sexual Infantil), o autor Dr. Timothy J. Dailey revela:

• Um terço de todos os crimes sexuais contra crianças são cometidos contra meninos.
• Os homossexuais compõem somente 1 a 3 por cento de toda a população. Esses 1 a 3 por cento da população são responsáveis por um terço de todos os crimes contra as crianças.
• No Gay Report (Relatório Gay), elaborado pelos pesquisadores homossexuais Karla Jay e Allen Young, os autores informam dados que mostram que 73 por cento dos homossexuais entrevistados na pesquisa haviam em algum momento de suas vidas tido sexo com rapazes de dezesseis a dezenove anos ou mais novos. [10]

Condenando as verdadeiras causas do abuso sexual contra meninos

A condenação à pederastia é certa e deveria ser contínua e firme, porém a condenação à pederastia praticamente restringe-se à família e à Igreja Católica, como se essas duas instituições fossem as causas do comportamento de homens que têm relações sexuais com meninos. A condenação à pederastia no meio da Igreja Católica tem sido um instrumento para questionar também as posições morais cristãs conservadoras. O discurso contra a pederastia tem sido habilmente usado para sufocar e envergonhar a Igreja Católica em sua posição em questões como aborto e homossexualismo, a fim de denegrir sua postura moral.

Contudo, quem já pensou em utilizar a pederastia para “denegrir” o homossexualismo? Embora haja uma ligação natural entre essas duas condutas, seríamos tratados impiedosamente se tentássemos mostrar a pederastia entre os homossexuais do jeito que a imprensa mostra a pederastia entre alguns padres.

Se a imprensa quer ajudar, a verdade deve ser dita — a verdade precisa sair do armário. Os padres, turistas, jornalistas, médicos, pediatras, pastores, psicólogos, professores, artistas e outros profissionais envolvidos sexualmente com meninos devem ser punidos por seus crimes homossexuais e o homossexualismo precisa ser colocado na merecida categoria de fator de risco para abuso sexual de meninos. A própria Igreja Católica precisa fazer muito mais para punir os homossexuais pederastas em seu clero — até mesmo entregando-os às autoridades civis. O governo precisa garantir penas maiores e mais duras contra esse tipo de crime — até mesmo pena capital. A imprensa, as escolas e o governo precisam apoiar e encorajar a oposição ao homossexualismo.

O que deveria ser feito é atacar o homossexualismo entre padres, pois casos de pederastia na Igreja Católica ou qualquer outro lugar têm causa comum. Mas a apresentação de casos de violência sexual contra meninos na mídia tem desvinculado de tal forma a pederastia dos homossexuais e do homossexualismo — vinculando-a em vez disso aos valores morais conservadores — que tal propaganda poderá efetuar uma lavagem cerebral no público, levando-o a questionar: “Como é que os padres condenam algo bom (o homossexualismo), mas praticam algo tão pervertido (sexo com meninos)?”

Pedofilia politicamente correta

A Igreja Católica possui valores morais detestáveis para a elite liberal de hoje. Apenas dois desses valores são a oposição bíblica ao homossexualismo e ao aborto. Assim, toda vez que surge flagrante de padre pederasta, a imprensa esquerdista aproveita para atacar “indiretamente” esses valores, destacando nitidamente a pedofilia dos padres — uma pedofilia deliberadamente castrada, uma pedofilia politicamente correta, onde sexo entre homem e menino é completamente divorciado de suas óbvias raízes homossexuais.

Contudo, com católicos progressistas como “Frei” Betto e Leonardo Boff, a imprensa esquerdista é muito mais generosa, não permitindo que nenhum tipo de problema moral seja manipulado desfavoravelmente contra eles. A pederastia então, quando abordada na questão católica, é uma poderosa arma política devidamente utilizada para ajudar a silenciar a voz dos católicos conservadores. Os progressistas são convenientemente protegidos.

No entanto, é de estranhar que a mídia respeite mais o homossexualismo do que respeita os católicos, pois em todos os casos mundiais envolvendo sexo entre homens e meninos o problema maior não é a Igreja Católica nem sua postura tradicional contra o homossexualismo. Mesmo em países e lugares onde não há católicos, há casos de sexo entre homens e meninos. Se a pederastia estivesse ligada exclusivamente ao celibato dos padres, não veríamos casos de médicos, advogados, professores, psicólogos e até pastores casados estuprando meninos. Em todas essas situações, o único e exclusivo culpado não é a Igreja Católica, mas o homossexualismo.

Se a elite liberal não fosse cega a essa óbvia realidade, não haveria apoio a Paradas do Orgulho Gay, não haveria simpatia às reivindicações dos ativistas gays e não haveria, entre alguns evangélicos, abertura para a ordenação ou tolerância dos praticantes do homossexualismo em posição de liderança nas igrejas.

Mas a questão envolve muito mais do que só cegueira moral. Como é que a imprensa liberal, onde há reconhecidamente grande número de integrantes homossexuais, terá desejo de falar a verdade acerca do homossexualismo? Embora sejam completamente falsos e enganadores os dados estatísticos alegando que 10% da população brasileira são homossexuais, não se pode dizer a mesma verdade sobre os meios de comunicação, onde 10% deve ser pouco. Na questão homossexual, há segredos dos liberais que ainda não saíram de seus lábios — nem do armário.

A pederastia, na mente da mídia esquerdista, nada tem a ver com homossexualismo ou católicos progressistas. Pederastia tem tudo a ver com o conservadorismo católico que crê que o homossexualismo e outros conceitos politicamente corretos são errados. A solução implícita então é eliminar o problema…

Propaganda mentirosa: negando o inegável

Muitos anarquistas sociais, inclusive os ativistas gays e as feministas, odeiam a estrutura tradicional da família e das igrejas cristãs. E eles sabem que a acusação de pedofilia é pesada o suficiente para atrair o apoio do público para proteger as crianças e atacar as causas. Embora a pederastia tenha uma ligação clara, natural e inegável com a homossexualidade, o que se vê na mídia é pederastia dentro das igrejas, pederastia dentro das famílias, mas jamais pederastia dentro do homossexualismo, num esforço flagrante de negar o inegável. É como se pederastia tivesse tudo a ver com igrejas e famílias, mas nada a ver com homossexualismo. De onde está vindo essa imagem deturpada da realidade? Dos meios de comunicação — os mesmos meios de comunicação que dão cobertura positiva e favoritismo para as marchas gays e outros eventos que favorecem o homossexualismo.

Tal esforço para desviar a atenção do público das ligações do homossexualismo não se chama jornalismo objetivo e imparcial, muito menos preocupação para combater o preconceito e promover a tolerância, pois na hora de atacar a pederastia, a família e as igrejas jamais são poupadas. Esse esforço se chama propaganda. E a propaganda tem o poder de transformar a mentira em verdade e a verdade em mentira, pelo menos por algum tempo. Joseph Goebbels, chefe de propaganda do governo nazista, afirmou: “A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma idéia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa idéia completamente, de modo que nunca mais escapem dela”.[10] E o próprio Hitler disse: “Diga mentiras grandes; diga-as de forma simples, repita-as constantemente, tantas vezes quantas você puder, até que as pessoas comecem a acreditar no que você está dizendo”.[11]

Temo que se por preconceito religioso nós evangélicos nos alegrarmos com os ataques da imprensa contra a Igreja Católica nessa questão, poderemos criar condições para que a imprensa possa efetuar muitos outros ataques contra outros cristãos.

Devemos ficar sempre desconfiados e alertas quanto à mídia liberal. Precisamos ser cuidadosos e não fazer pouco caso do que está acontecendo com os católicos. Se os liberais conseguem, numa astúcia de serpente traiçoeira, jogar a culpa dos crimes do homossexualismo sobre a Igreja Católica a fim de desmoralizar os valores cristãos e desviar a atenção da ligação óbvia entre pederastia e homossexualismo, devemos nos preocupar que cedo ou tarde eles possam usar estratégias igualmente diabólicas contra as igrejas evangélicas.

Contudo, quando a pederastia não mais puder ser desunida de sua óbvia ligação ao homossexualismo e se a repressão aos crimes de pederastia ameaçar colocar em risco a sobrevivência política e legal do homossexualismo e sua confortável posição social hoje, os ativistas gays tentarão trabalhar a suavização das questões de sexo com meninos.

Os homossexuais só estão saindo do armário hoje porque o terreno foi, durante muitos anos, devidamente preparado para que os homens pudessem assumir sua homossexualidade sem sofrerem condenação pública. É de temer que quando a pederastia finalmente sair do armário de sua ligação com o homossexualismo, o terreno também já estará devidamente preparado para que não mais haja condenação para os homossexuais que “amam” meninos.

Ninguém esperava que chegaria um tempo em que o homossexualismo seria aceito na sociedade, mas chegou. Se o tempo da pederastia também chegar, então os padres (ou professores, psicólogos, turistas, pediatras, etc.) pederastas serão publicamente elogiados e recompensados — com direito a indenizações, cotas, proteção especial e liberdade de beijar meninos em restaurantes e parques — pelos anos em que sofreram discriminação, humilhações, ódio e intolerância por causa de seu “amor” para com meninos.

Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia.





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Vaticano diz que ex-bispo norueguês pedófilo foi enviado à terapia


O Vaticano afirmou nesta quarta-feira que sabia, desde janeiro de 2009, do abuso sexual contra um menino cometido pelo ex-bispo da Igreja Católica da Noruega Georg Müller, há 20 anos. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou ainda que Müller foi enviado à terapia e afastado de sua atividade pastoral logo depois.

A notícia sobre o episódio de pedofilia foi difundida em uma nota da Conferência Episcopal local pelo atual bispo de Trondheim e Oslo, Bernt Eidsvig.

"A questão foi confrontada e examinada com rapidez pela Nunciatura de Estocolmo, por mandado da Congregação para a Doutrina da Fé. Em maio de 2009 o bispo apresentou a demissão, que foi prontamente aceita pelo Santo Padre, e em junho deixou a diocese", explicou Lombardi.

O porta-voz da Santa Sé acrescentou também que Mueller se submeteu a um período de terapia e não desenvolve mais qualquer atividade pastoral. "Do ponto de vista das leis civis, o caso era prescrito. A vítima, hoje maior de idade, sempre pediu para permanecer anônima", completou, justificando o segredo em torno do caso.

Em um comunicado divulgado no site da Igreja do país nórdico, Eidsvig declarou que o fato de a Santa Sé ter agido "rapidamente quando o caso foi relatado" foi um "pequeno" aspecto positivo "no meio do desespero que todos nós sentimos hoje".

Müller, 58, nascido na Alemanha, deixou o cargo de bispo de Trondheim em junho de 2009, oficialmente por incompatibilidades de trabalho. a Igreja afirma agora que não revelou a causa real de seu afastamento a pedido da vítima, cuja identidade não foi revelada.

Segundo o jornal norueguês "Adresseavisen", que revelou o caso, o abuso aconteceu há 20 anos, quando Müller era padre em Trondheim.

A vítima, um coroinha que agora tem por volta de 30 anos, obteve acordo com a igreja --que se comprometeu a pagar um salário anual de entre 400 mil e 500 mil coroas norueguesas como indenização, ainda segundo o jornal.

Depois de guardar segredo durante duas décadas, a vítima contou a um sacerdote que Müller havia abusado dele quando este era sacerdote em Trondheim e ele coroinha. A Igreja iniciou uma investigação e confirmou as denúncias do jovem.

O episódio é o primeiro confirmado na Igreja Católica deste país de maioria protestante.

"A Igreja Católica norueguesa está comovida em seus alicerces. Em primeiro lugar quero expressar minha compaixão com a vítima e a vergonha por parte da Igreja, destacando que Müller atuou contra todas as orientações e promessas que jurou", assinalou Eidsvig.

Eidsvig disse que falava em nome do cardeal William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Escândalo

O escândalo sobre os acobertamentos de abusos sexuais de crianças por parte de padres foi revelado na Igreja Católica da Irlanda e atingiu o Vaticano com intensidade ainda maior que o escândalo semelhante que atingiu os Estados Unidos oito anos atrás.

Desta vez, o escândalo vem chegando perigosamente perto do próprio papa, na medida em que os grupos de vítimas disseram que querem saber como ele tratou desses casos antes de sua eleição a papa, em 2005.

Muitas alegações de acobertamentos de abusos sexuais envolvem Munique, na época em que o papa foi arcebispo da cidade, entre 1977 e 1981. Grupos de vítimas pedem ainda informações sobre as decisões tomadas pelo papa na época em que dirigiu o departamento doutrinal do Vaticano, entre 1981 e 2005.

Os casos de pedofilia atingiram ainda a Holanda, onde a Igreja Católica recebeu 1.100 denúncias de pessoas que afirmam ter sofrido abusos sexuais por parte de membros do clero entre os anos 50, 60 e 70.

Na Alemanha, as denúncias de pedofilia chegam a 120 e teriam ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas locais. O caso envolveu até mesmo o sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa, que liderava os rapazes do coro da catedral de Regensburg. O sacerdote negou saber dos casos de abusos e foi inocentado pelo Vaticano.

Na semana passada, na Áustria, a imprensa local noticiou casos de abusos cometidos em dois institutos religiosos nas décadas de 1970 e 1980.

Na Espanha, o Vaticano disse saber de 14 casos de abuso sexual de crianças, que teriam ocorrido de janeiro de 2001 até março de 2010, na Igreja Católica da Espanha.

De acordo com a imprensa espanhola, entre as suspeitas há pelo menos dez sentenças já emitidas por tribunais civis e quatro processos abertos por abusos similares cometidos por religiosos antes de 2001. No total, são 25 sacerdotes e religiosos espanhóis implicados em pedofilia nos últimos 20 anos.

Na França, a diocese de Rouen informou que um de seus padres está sendo investigado por "antigos delitos contra uma criança". A investigação do padre Jacques Gaimard, diretor da emissora Radio Chrétienne, no Departamento de Haute-Normandie, foi aberta após denúncia apresentada pela vítima.

Outro sacerdote da diocese francesa terá de declarar perante um tribunal por 'posse de imagens pornográficas de crianças'. Os dois padres foram suspensos do serviço até que a Justiça dê a sentença.

Nos EUA, as maiores autoridades do Vaticano, incluído o então cardeal Joseph Ratzinger, teriam encoberto o reverendo americano Lawrence Murphy acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas.

O Vaticano reconheceu ainda os abusos cometidos por dois monsenhores e um padre do município de Arapiraca, a 130 quilômetros de Maceió (AL), depois de terem sido acusados de pedofilia por alunos de um coro e por seus familiares.

Fonte:Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u717357.shtml

Chrystian Gardin