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Podemos Julgar?


Bem, é difícil começar um artigo com o título acima, visto sermos alvos de críticas dos sectários e (infelizmente) dos cristãos também. É de notória compreensão que Jesus, no Evangelho de Mateus, capítulo 7 e versículos 1-5 mostra que devemos evitar certo tipo de julgamento, mas qual é esse tipo? E mais, existem “tipos” de julgamento? Sim, existem “tipos” de julgamento e quero tratar neste artigo de dois tipos:

1º) O JULGAMENTO FARISAICO INFERIOR

Denomino este julgamento assim, baseado nas palavras do próprio Cristo que disse: Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. (Mateus 23: 1-4)
Nas palavras acima, eternizadas pelo Verbo Divino, percebe-se que os fariseus (que são hoje, todos aqueles que torcem e deturpam a Palavra de Deus [II Timóteo 4:3,4; II Pedro 3:16]) possuam um comportamento/caráter paradoxalmente contrário às suas palavras. Em vez de executarem um juízo correto, baseado na Lei de Moisés (contextualmente falando) que mostra o pecado humano (Romanos 3:20), usavam de astúcia maléfica e condenavam os outros que não cumpriam sua compreensão poluída da lei mosaica. É deste “tipo” de julgamento que Cristo condena não só nos versículos supracitados, mas também em Mateus 7:1-5, pois nos mesmos, Jesus enfatiza (vide versículos) que uma pessoa não poderia condenar outra estando na mesma prática pecaminosa. O Apóstolo Paulo reitera e condena esse mesmo “tipo” em Romanos 2:1-3, se não vejamos: Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Observamos aqui uma hipocrisia sem tamanho por parte dos fariseus, pois condenavam sem praticar retidão. Isso também é confirmado em 2:21-24 (vide versículos). Ora, é certo que somos pecadores, mas condenar outros baseado em premissas (leia-se achologia) próprias é totalmente absurdo visto ser o julgamento humano distorcido e egoísta (Jeremias 17:9; Marcos 7:20-23). Quando Jesus Cristo proíbe esse julgamento em Mateus apenas refere-se àqueles que o fazem estando no MESMO pecado. Se não é assim, como fica Sua afirmativa do “juiz” possuir um argueiro no seu olho em comparação com a trave no olho do próximo? O Mestre também chama de hipócrita os que olham com misericórdia para seus atos e lançam no inferno seus semelhantes que praticam os mesmo atos. Isso sim é hipocrisia!

2º) O JULGAMENTO BÍBLICO INCOMPARÁVEL

Esse é o julgamento aprovado por Jesus, pois está alicerçado em Suas Palavras: Não julgueis segundo a aparência, mas JULGAI segundo a reta justiça. (João 7:24, ênfase minha). Nessa frase imortal, Cristo categoricamente assevera que podemos julgar e/ou possuímos (leia-se os cristãos) uma base de julgamento incomparável que é a Sua Palavra! É ordem do Senhor que analisemos tudo com o firme propósito de discernir o mal do bem (Mateus 10:16). Paulo reforça essa diretriz mostrando que devemos ser “sábios no bem, mas simples no mal.” (Romanos 16:19), “meninos na malícia, e adultos no entendimento.” (I Coríntios 14:20) e, por fim, “examinar tudo e reter o bem” ( I Tessalonicenses 5:21). O Autor da Epístola aos Hebreus mostra que os perfeitos (leia-se experientes) na fé cristã têm a capacidade de discernir tanto o bem como o mal (Hebreus 5:14). Porque podemos julgar? Porque o ser humano, quando criado pelo ETERNO, foi dotado de raciocínio, mente, intelecto, conhecimento, sabedoria, entendimento, etc. E por existir tanto mal no mundo faz-se absolutamente necessário uma mente centrada na Palavra de Deus. Isso Paulo afirma em Colossenses 3:1-3, Filipenses 4:8, etc., justamente mostrando que precisamos ter um norte, uma direção, e a melhor de todas é a Palavra de Deus (II Timóteo 3:15-17; 4:1,2). Finalizando, deixo uma palavra aos sectários e opositores da fé cristã e até mesmo aos cristãos, que de meninos que são (I Coríntios 3:1-3; Hebreus 5:12,13) preferem um cristianismo “politicamente correto”(que na verdade é mundanismo mesmo): Podemos sim julgar mas segundo a diretriz excelente, a Bíblia. Meu propósito e o do Prof º. Ednaldo Brasileiro, não é ofender pelo simples prazer vingativo de ver os sectários perdidos e nós salvos. Não, nosso propósito é, usados por Deus, humildes à Sua Palavra, não irmos além do que está escrito ( I Coríntios 4:6) e procurar com diligência, “lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim. (Atos 26:18).

Evangelista Eduardo França (Pentecostal, Fundamentalista e Apologista-Polemista)



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Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

“Filho do Hamas” que nasceu de novo


“Filho do Hamas” que nasceu de novo hoje luta contra “o deus do islamismo”

“Não estou aqui lutando contra muçulmanos. Estou lutando contra o deus deles”

De sua proeminente família muçulmana na Margem Ocidental até a agência de segurança de Israel onde ele trabalhou durante uma década — e até para alguns que se dizem cristãos — pessoas que conhecem Mosab Hassan Yousef estão achando difícil explicar sua radical transformação.

Como filho e herdeiro legítimo de um dos fundadores do grupo terrorista palestino Hamas, Yousef partiu o coração de sua família religiosa e extremamente unida e colocou a vida deles e a própria vida dele em perigo ao anunciar dois anos atrás que ele havia se tornado seguidor de Jesus Cristo. Hoje, as ameaças só se intensificaram desde que ele mudou sua missão: antes, ele salvava vidas lutando contra o terrorismo; agora, ele salva almas muçulmanas por meio de seus esforços para desmascarar o islamismo como “a maior mentira da história humana”.

Num debate via telefone na quinta-feira com WND e várias publicações cristãs, Yousef explicou que, junto com o Hamas, os meios de comunicação seculares e membros de algumas denominações cristãs estão tentando desacreditar a história que ele diz no recente livro “Son of Hamas” (Filho do Hamas), que está em décimo lugar na lista de livros mais vendidos do jornal New York Times nesta semana.

É uma história que muitos acham difícil de acreditar, ele reconheceu.
Mas o “segredo é bem simples”, disse Yousef, de 32 anos. “Quando o amor de nosso Senhor está no coração de um homem, esse homem age de forma totalmente diferente”.

“Eles não querem admitir isso”, ele disse dos que o menosprezam. “Se eles admitirem que o que mudou minha vida foi Jesus Cristo, isso abrirá muitas indagações, e eles não querem chegar a esse ponto”.

Ele está agora vivendo no Sul da Califórnia depois de trabalhar junto com seu pai, o xeique Hassan Yousef, na cidade de al-Ghaniya, na Margem Ocidental, perto de Ramalá. Nesse tempo, ele abraçou de forma secreta a fé cristã e serviu como um dos principais espiões do Shin Bet, agência de segurança interna de Israel.

O Hamas rejeitou as afirmações dele como propaganda sionista, mas um de seus treinadores do Shin Bet confirmou o que ele disse para o jornal israelense Haaretz. Yousef foi recrutado pelo Shin Bet em 1996 com a idade de 18 enquanto estava num prédio de detenção do Complexo Russo de Jerusalém. Ele havia sido preso depois de comprar uma arma. Sua primeira prisão ocorreu quando ele tinha 10 anos, durante a Primeira Intifada, ou “levante”, por lançar foguetes contra colonos israelenses.

No começo deste mês, seu pai divulgou uma declaração a partir da prisão israelense de que ele e sua família “renegaram completamente o homem que era nosso filho mais velho e que se chama Mosab”.

Logo depois de declarar publicamente sua fé cristã em agosto de 2008, a Frente de Mídia Islâmica Global — ligada a al-Qaida — divulgou uma declaração classificando-o como um infiel que está indo para o Inferno e citando o profeta Maomé do islamismo: “Matem quem mudar de religião”.

No mês passado, seu principal treinador no Shin Bet, “Capitão Loai”, falou para o Haaretz de sua grande admiração por Yousef, que atrapalhou dezenas de ataques terroristas de homens-bombas e tentativas de assassinatos orquestrados pelo Hamas, salvando centenas de vidas.

“Muitas pessoas devem a vida a ele e nem mesmo sabem”, disse Loai. “Pessoas que fizeram muito menos foram condecoradas com o Prêmio de Segurança de Israel”.

Yousef diz que ele foi um dos que revelaram que o grupo terrorista Brigada de Mártires Al-Aqsa era composto de membros da guarda presidencial Força 17, de Yasser Arafat.

Ele ajudou a recrutar homens como Ibrahim Hamid, comandante do Hamas, e Marwan Barghouti, considerado um dos líderes da Primeira e Segunda Intifada. Contudo, Yousef convenceu o Shin Bet a poupar a vida de seu pai, que Laoi disse que se não tivesse sido pelo pedido de Yousef, seu pai teria sido “morto mais de 10 vezes”. O xeique está numa prisão israelense desde que foi preso em setembro de 2005.

Yousef disse para o jornal Telegraph de Londres em agosto de 2008 que sua família estava “definitivamente sofrendo por causa do que eu fiz”.
“Eles não são uma família comum, eles são uma família muito famosa, e muçulmanos no mundo inteiro louvam minha família, louvam meu pai. Por isso, quando dei um passo como esse, era impossível para eles pensarem nisso, era loucura”.

Porta de Damasco

A jornada de Yousef para a fé cristã literalmente passou pela Porta de Damasco em Jerusalém, uma reconstrução da Idade Média da porta do primeiro século mediante a qual o Apóstolo Paulo viajou quando estava a caminho de suprimir de forma violenta a nova seita que ele considerava herética.

Nesse lugar histórico em 1999, Yousef e dois amigos se encontraram com um cristão britânico que estava visitando Jerusalém com um pequeno grupo evangelístico. O homem, um motorista de táxis na Inglaterra, que ficou em Jerusalém durante poucos dias, o convidou para um estudo da Bíblia na Associação de Jovens Cristãos perto do Hotel Rei Davi na Jerusalém ocidental.

“Peguei a Bíblia e comecei a estudá-la”, Yousef disse para os jornalistas na quinta-feira. “Levei seis anos para estudar o Cristianismo, estudar o islamismo tudo de novo e estudar ainda mais as outras religiões”.

Em seu livro, ele narra um momento decisivo em sua “odisséia espiritual” quando seu melhor amigo o dirigiu a um programa na Al-Hayat, uma estação de TV cristã via satélite em árabe.

Ele assistiu enquanto um idoso padre copta chamado Zakaria Botros “sistematicamente” realizava uma “autopsia no Corão, abrindo-o e expondo todo osso, músculo, nervo e órgão, e então pondo-os sob o microscópio da verdade e mostrando que o livro inteiro é canceroso”.

Yousef disse que ele não consegue indicar o dia ou a hora em que ele se tornou cristão, porque foi um “processo de seis anos”.

“Mas eu sabia que eu era cristão, e sabia que eu precisava ser batizado”.

Os treinadores de Yousef no Shin Bet lhe disseram que eles não viam problemas em sua fé cristã enquanto ele não a revelasse a ninguém mais e não fosse batizado. Yousef cria que eles estavam mais com medo de perdê-lo como espião do que de algum problema que uma declaração de conversão pudesse lhe trazer.

Mas em 2005, não muito depois que ele assistiu ao padre copta cortar e expor “todos os pedaços mortos de Alá que ainda estavam ligados ao islamismo e me cegavam para a verdade de que Jesus é o Filho de Deus”, ele literalmente arriscou-se, entrando nas águas do mar Mediterrâneo numa praia de Tel Aviv numa incomum cerimônia de batismo “secreta” realizada por um cristão de San Diego, EUA, que estava de visita.

Agora, Yousef reside na região de San Diego, onde ele freqüenta a Igreja da Estrada de Barrabás. Ele perdeu contato com o motorista de táxis da Inglaterra.

“Encontrei-me com ele apenas duas vezes. Não sei onde ele está, mas oro por ele sempre”, disse ele na quinta-feira.

A maior mentira da história

Com 10 anos de luta contra o terrorismo em sua experiência passada, Yousef se vê agora como numa missão nova, mas não menos provocativa — libertar muçulmanos do “deus do islamismo”.

Ele frisa que os muçulmanos não são seus inimigos.

“Meu coração se quebranta por eles”, ele disse para os jornalistas na quinta. “É isso o que quero que eles compreendam. Não estou aqui lutando contra muçulmanos. Estou lutando contra o deus deles, e creio que o maior inimigo que os muçulmanos estão enfrentando é seu deus e seu profeta”.

Maomé, disse Yousef, começou 1.400 anos atrás com uma mentira que ele “embrulhou com revestimentos de fatos, verdade, obras de caridade e boas coisas”.

“Por isso, ele é uma mentira perfeita”, ele disse. “Creio que o islamismo é a maior mentira da história humana. É desse jeito que creio. Os muçulmanos são vítimas dessa mentira”.

Agora, disse ele, é a “hora de eles despertarem dessa mentira, para serem corajosos o suficiente para enfrentá-la”.

Ele reconheceu que suas palavras ofendem a muitos de forma extrema.

“Mas alguém precisa dizer a verdade e lhes dizer isso com muito amor”, disse ele.

Yousef disse que quando ele pesquisou em busca da raiz dos problemas na face de seus compatriotas palestinos, ele chegou à conclusão de que é “o deus do islamismo”.

Mas ele argumenta que o obstáculo principal para persuadir os muçulmanos a abandonar o islamismo é não convencê-los de que “Maomé é um mentiroso”.

“O problema que eles enfrentam é que eles não têm a coragem de enfrentar as conseqüências se reconhecerem isso”, disse ele.

Algo muito melhor do que esta vida

Yousef disse na quinta que ele não espera que sumam as ameaças à sua vida que começaram no dia em que ele declarou sua fé em Jesus Cristo. Embora diga que ele “não parece alguém que quer morrer”, ele “não vai se esconder”.

“Como crente em Cristo, creio em suas promessas, e creio que ele está preparando algo muito melhor do que esta vida”, disse ele.

“Se o preço para espalhar a mensagem for meu sangue ou minha vida, assim seja. Não desejo morrer, mas provavelmente esse é melhor jeito de divulgar a mensagem”, disse Yousef.

Continuarei fazendo o que tenho de fazer, o que é certo fazer, e se o resultado for me matarem por essa causa… todos vão morrer algum dia”.

Respondendo à pergunta de quinta acerca das políticas do governo Bush e Obama de declarar o islamismo “uma religião de paz” e insistir em que os EUA não estão numa guerra contra o islamismo, Yousef deu sua opinião: “Com todo respeito ao senhor presidente, há um engano imenso”.

“Eu os incentivo a ler o Corão, capitulo 9, versos 5 e 29, que instituem a pena de morte a todos os que não crêem no islamismo”, disse ele.

“Isso não é novo”, acrescentou ele. “Essa não é a idéia de um muçulmano radical. Essa é a ideologia do próprio deus do islamismo. Por isso, não podemos mudar o que está no Corão, e nenhum muçulmano tem a autoridade de mudar isso”.

Ele compreende que diplomatas e governos têm limitações, mas crê que a ameaça permanecerá, a menos que se lide com a razão dos islâmicos que fazem guerra santa.

Yousef disse que seu chamado é desafiar o problema em seu ponto central.

“O que os governos estão fazendo? Eles estão lidando com alguns terroristas, radicais aqui e ali, mas estão ignorando, com certeza, a realidade do islamismo”, disse ele.

Depois de uma década de “luta contra o terrorismo”, ele disse que ficou claro que “estamos lutando contra um fantasma”.

“No fim do dia, a razão deles ainda está ali”, disse ele. “O melhor jeito de detê-los é lutar contra a ideologia deles. Se não lutarmos contra a razão deles, se não lutarmos contra a ideologia deles, se não desafiarmos a ideologia deles, continuarão aparecendo homens-bombas e extremistas”.

Ele disse que a tarefa não pode ser o dever do governo.

“Pedimos que o governo nos dê espaço para trabalhar”, ele disse. “Se não quisermos passar por esta guerra, esse é o dever de todo homem livre deste mundo. Não só do Cristianismo, mas de todo homem livre”.

Em sua entrevista ao Haaretz no mês passado, ele disse que muitos crêem que os terroristas são motivados pela “ocupação” israelense. Mas “tudo isso é apenas o pano de fundo”, insistiu ele.

“Não é a raiz do problema. A ocupação é como a chuva que cai em solo em que a semente foi plantada, mas não é a própria semente”, disse ele.

“A raiz do conflito entre israelenses e palestinos não está na segurança ou nas políticas: é uma guerra entre dois deuses, duas religiões”, argumentou Yousef.

O Corão, explicou ele, ensina que a terra da Palestina é uma doação sagrada [para os muçulmanos], um “Waqf”, que não deve ser entregue a ninguém mais.

O problema de Israel, disse ele, não está “no Hamas ou em qualquer outra organização, nem na interpretação que o Hamas tem em sua leitura do Corão. O problema está no deus do Corão”.

Até mesmo os “muçulmanos moderados” que lêem o Corão, argumentou Yousef, “têm de ler que os judeus são filhos de macacos e que os infiéis têm de ser mortos”.

Os palestinos têm de parar de culpar Israel, ou o Ocidente, por todos os seus problemas”, disse ele. “Se querem verdadeira liberdade, eles têm de se libertar de seu deus”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com - Fonte: WND


Chrystian Gardin

O que foi o espinho na carne de Paulo?


Resposta: Várias explicações sobre a natureza do espinho na carne de Paulo já foram dadas. Elas variam de tentação incessante, doença intratável ou crônica (tais como problemas no olho – Gálatas 4:15, malária, enxaquecas e epilepsia), a problemas de linguagem. Ninguém pode dizer por certo o que era, mas provavelmente era uma aflição física.

O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” O seu propósito era para fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado com Ele ou sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8), ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Ele tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou um de seus mensageiros. Assim como Deus permitiu que Satanás atormentasse a Jó (Jó 1:1-12), Deus permitiu que Satanás atormentasse Paulo para que Seu propósito e Sua vontade fossem executados.

É fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que influencia essa carta aos Coríntios: poder divino é melhor demonstrado quando no meio de fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus o deu graça e força dentro da situação e através da mesma, e foi Ele quem declarou que sua graça é “suficiente”.

Fonte: http://gotquestions.org/Portugues/Paulo-espinho-carne.html



Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Joe Wright: Um Pastor de Coragem


Em uma época de muitas animadores de auditório e poucos profetas do Deus Altíssimo, a oração do pastor Joe Wrigth é uma demonstração de que, embora cada vez mais raros, ainda existem homens de Deus que falam a verdade com ousadia.
Quando pediram para o ministro Joe Wright abrir a nova sessão do Senado de Kansas, todos estavam esperando o tradicional discurso, mas isso foi o que eles ouviram:


Pai celeste, nós estamos diante de Ti hoje para pedir Teu perdão e para buscar Tua direção e liderança.

Nós sabemos que Tua palavra diz, 'Cuidado com aqueles que chamam o mal de bem,' mas isto é exatamente o que temos feito. Nós perdemos nosso equilíbrio espiritual e revertemos nossos valores.

Nós exploramos os pobres e chamamos isso de loteria.

Nós recompensamos preguiça e chamamos isso de bem-estar.

Nós cometemos aborto e chamamos isso de escolha.

Nós matamos os que são a favor do aborto e chamamos de justificável.

Nós negligenciamos a disciplina de nossos filhos e chamamos isso de construção de auto-estima.
Nós abusamos do poder e chamamos isso de política.

Nós invejamos as coisas dos outros e chamamos isso de ambição.

Nós poluímos o ar com coisas profanas e pornografia e chamamos isso de liberdade de expressão.
Nós ridicularizamos os valores dos nossos antepassados e chamamos isso de iluminismo.

Sonda-nos, oh, Deus, e conhece os nossos corações hoje; nos limpa de todo pecado e nos liberta.
Amém!'

A resposta foi imediata. Um número de legisladores saíram durante a oração em forma de protesto. Em 6 semanas, a igreja chamada Central Christian Church, onde o Rev. Wright é pastor, recebeu mais que 5.000 ligaçoes e somente 47 foram negativas. A igreja agora está recebendo pedidos internacionais de cópias desta oração, como a Índia, África e Korea.

Chrystian Gardin

FOI O DAIME, afirma pai de assassino


Carlos Grecchi, o pai do jovem que matou Glauco: "O chá foi o fator desencadeante"

O comerciante Carlos Grecchi, pai de Carlos Eduardo, o assassino confesso de Glauco e Raoni, atribui o agravamento do estado psíquico de seu filho ao consumo do santo-daime. Na última quinta-feira, Grecchi, que vive em Goiás, falou a um grupo de jornalistas no escritório de seu advogado, em São Paulo.

DAIME E ESQUIZOFRENIA

"Para mim, o chá que Carlos Eduardo tomava no Céu de Maria foi o fator desencadeante de um surto psicótico – que, rezo a Deus, não se transformará numa esquizofrenia profunda. Eu sei como é um surto psicótico, porque convivi com a mãe dele, que tem esquizofrenia. O exame toxicológico feito nele deu positivo para maconha. Vocês acham que alguém que fuma maconha teria ficado daquele jeito? Agora, na Polícia Federal, ele não está usando drogas e continua alterado. Que droga teria um efeito tão prolongado?"

A FAMÍLIA "ACHOU LEGAL"

"Quando meu filho contou que estava frequentando a igreja, a família até achou legal. Mas, pouco tempo depois, ele começou a querer doutrinar os amigos. Só falava da igreja, chegou a ponto de rezar para as plantas, falando que elas eram encarnação de Jesus... Eu falei que ia ter de interná-lo. Ele se ajoelhou e pediu pelo amor de Deus para não interná-lo, porque não queria ficar igual à mãe"

ELE TAMBÉM EXPERIMENTOU

"No ano em que ele passou a frequentar a igreja, eu fui até lá e tomei o chá para saber o que meu filho estava tomando. É claramente alucinógeno. Você fica viajando, fora da realidade"

UM PEDIDO À IGREJA

"Tentei convencê-lo a não ir mais ao Céu de Maria. Em 2007, fui até lá pedir pessoalmente para que não o deixassem mais tomar o chá. O Glauco disse que não podia fechar as portas para ninguém. Minha mãe, que tem 80 anos, também foi reclamar, mas ofereceram o chá para ela"

O ÚLTIMO CHÁ

"No réveillon, meu filho foi até o Céu de Maria. Ele me ligou quando tentava voltar para casa, dizendo que estava morrendo. Eu o encontrei num estado lamentável, dentro do carro, em um barranco. Ele estava tremendo, suado, e havia urinado e defecado nas calças. Segurava o celular. Eu tinha ligado umas vinte vezes, e ele não conseguia atender. Levei-o para casa, e ele disse que havia exagerado um pouco no tal do chá"

Para saber mais sobre a seita do Santo Daime -Clique aqui

Fonte: Revista Veja

Chrystian Gardin.

Papa Bento XVI expressa 'vergonha' por crimes de pedofilia


O papa Bento 16, em uma carta aos fiéis irlandeses, se disse envergonhado pelos abusos cometidos no seio da Igreja Católica da Irlanda, criticou a postura das autoridades eclesiásticas dessa diocese e ordenou aos bispos que ajudem as autoridades civis.

Diante da "gravidade" dos pecados relacionados aos crimes de pedofilia cometidos na Irlanda, houve uma "resposta inadequada" por parte "das autoridades eclesiásticas", afirmou o Pontífice, em um texto divulgado hoje e que fora assinado por ele na tarde de ontem.

"Expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos provamos", complementou o Papa, esclarecendo às vítimas que este também é um "grande dano" à Igreja e "à pública percepção do sacerdócio e da vida religiosa".

"A Justiça de Deus exige que assumamos nossas ações sem ocultar nada", por isso, "reconheçam abertamente a sua culpa, submetam-se às exigências da Justiça", determinou aos envolvidos nas agressões.

Aos padres pedófilos, Bento 16 reiterou que estes devem responder por seus crimes, "perante ao Deus onipotente e também frente aos tribunais devidamente constituídos".

Dirigindo-se especificamente aos "sacerdotes e aos religiosos que abusaram das crianças", ele disse compartilhar do "temor" de tantos fieis, pela "traição" dos abusos e desejou "o renascimento" da Igreja Católica na Irlanda.

Às vítimas, que "sofreram muito" e "que nunca se poderá anular o mal que suportaram", Bento 16 reconheceu que "foi traída a vossa confiança, a vossa dignidade foi violada".

"Muitos de vocês experimentaram que, quando eram suficientemente corajosos para falar do que havia ocorrido, ninguém os ouvia", por isso, "é compreensível que, para vocês, seja difícil perdoar ou se reconciliar com a Igreja" e "sei que para alguns de vocês é difícil também entrar em uma igreja depois do que ocorreu", disse.

"Com humildade", o Pontífice pediu ainda que as pessoas que foram abusadas "não percam a esperança" e as convidou a confiarem "no poder do amor de Jesus", pois ele também "foi vítima da injustiça e do pecado", que leva "à libertação e à promessa de um novo começo".

Os casos de abusos contra crianças, cometidos por décadas por integrantes de instituições católicas irlandesas e que foram acobertados pela diocese de Dublin, vieram à tona em novembro do último ano com a divulgação do relatório da Comissão Murphy, elaborado pela juíza Yvonne Murphy.

Ao tomar conhecimento da denúncia, o Papa se disse "chocado e angustiado" e condenou qualquer tipo de abuso contra crianças. Depois disso, diversos bispos apontados pelo relatório renunciaram.

A carta divulgada hoje foi anunciada por Bento XVI após reuniões com os religiosos. O texto era aguardado com grande expectativa diante dos diversos casos denunciados recentemente em outros países.

Em 2002, foi descoberto que sacerdotes abusaram sexualmente de cerca de 14 mil crianças nos Estados Unidos. Atualmente, são investigadas denúncias em várias nações, como Alemanha, Áustria, Brasil, Holanda e México.

Fonte: UOL
Chrystian Gardin

O Que é a Salvação Verdadeira e Bíblica?


Salvação é um dom gratuito

Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação não é pelas obras, é um dom. O caminho da salvação provido por Deus é receber a Cristo pessoalmente, confiando nele somente para nos salvar.

Romanos 6:23: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Não podemos fazer-nos "dignos" da graça de Deus. Salvação é um dom gratuito ao indigno, ao que não merece, e todos nós estamos nesta categoria. "Cristo morreu pelos ímpios" -- Romanos 5:6.

Efésios 2:8, 9: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."


Necessitamos de uma nova natureza!

Deus o ama e deseja que você saiba que há somente um caminho para a salvação, e esse é mediante o nascer de novo.

João 3:7: "Importa-vos nascer de novo." João 1:12 diz-nos como. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome." Aceitar a Jesus é a única maneira de nascer de novo.

Não somos filhos de Deus por natureza. Devemos receber a Cristo a fim de nos tornarmos filhos de Deus.

Somente Jesus pode limpar os nossos pecados e mudar nossa natureza; 1 Pedro 2:24: "Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados." Jesus tomou nosso lugar e derramou seu sangue a fim de nos lavar os pecados. Quantia alguma de "boas obras" pode lavar um único pecado ou trocar nossa natureza.

Salvação ocorre quando clamamos a Jesus, crendo, para nos salvar. Então ele entra em nossa vida e nos tornamos filhos de Deus com uma nova natureza.

Embora a salvação não seja pelas obras, a salvação verdadeira sempre produz mudança de vida. Cristo entra mediante convite pessoal, como Senhor e Salvador para mudar nossa vida e viver sua vida por intermédio de nós.


A salvação é instantânea!

Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação é instantânea. No momento em que nos arrependemos, que deixamos nossos pecados e nos voltamos para Jesus, ele nos salva. Como diz o hino: "Tal qual estou, eis-me aqui Senhor, pois o teu sangue remidor..." Cristo disse ao ladrão não batizado e não salvo, na cruz, (uma resposta instantânea de salvação ao clamor confiante do ladrão): "Hoje estarás comigo no paraíso" -- Lucas 23:43. (Paraíso é o mesmo lugar que Paulo viu como o céu de Deus, 2 Coríntios 12:2-4.) Jesus garantiu a salvação de uma prostituta: "A tua fé te salvou; vai-te em paz" -- Veja Lucas 7:50. Salvação instantânea!

A salvação inclui o aceitar a Jesus Cristo tanto como Senhor (Deus, Senhor, novo gerente de nossa vida) e Salvador. Envolve a crença de coração (o centro de nosso ser que rege, governa e escolhe). Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás salvo."


A salvação é simples

Deus o ama e deseja que você saiba que a salvação é simples. Romanos 10:13: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo." "O sangue de Jesus, seu Filho, [de Deus] nos purifica de todo pecado" -- 1 João 1:7.

Devemos, pessoalmente e com fé, clamar a Jesus para nos salvar. É assim que o recebemos. Se clamarmos assim, ele deve salvar-nos, ou Deus estaria mentindo, e Deus não pode mentir. Se Jesus nos amou a ponto de morrer para nos salvar, então desapontar-nos-ia quando invocássemos o seu nome? É claro que não!

Deus o ama e deseja que você seja salvo. Você gostaria de receber Jesus como seu Senhor e Salvador neste instante? Eis uma oração que você pode fazer agora mesmo com todo o coração:

"Senhor Jesus, entra em meu coração e em minha vida. Lava-me de todo pecado com teu sangue vertido. Faze-me um filho de Deus. Dá-me teu dom gratuito de vida eterna, e faze-me saber que estou salvo, agora e para sempre. Agora recebo-te como meu único Senhor e Salvador pessoal. Em nome de Jesus. Amém."

Jesus o salvou ou ele mentiu? Ele tinha de fazer uma das duas coisas. Segundo Romanos 10:13, se você invocou, crendo Nele, Ele o salvou e você está limpo de seu pecado.


A salvação é certa

A pessoa pode saber que é salva não simplesmente pelo sentimento, mas porque a Palavra de Deus o afirma! Decore João 3:36: "Quem crê no Filho tem a vida eterna." O que é que você tem neste instante, segundo a Palavra de Deus? Para onde você iria se morresse neste instante, segundo a Palavra de Deus? " (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor".

(2 Coríntios 5:7,8)

Se agora você sabe que Jesus o salvou, segundo sua palavra, por favor, tire alguns instantes agora e agradeça-lhe em voz alta o tê-lo salvo enquanto oramos.

1 João 5:13: "Estas cousas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus."


Salvação é crer!

Escolha crer em Cristo, com sentimentos ou sem eles, e Ele lhe provará Sua realidade à medida que você der o passo da fé, crendo que Ele cumpriu Sua palavra e o salvou.

Três homens entram no mesmo elevador e querem ir para o sétimo andar. Um sorri, outro chora, outro tem o rosto impassível, sem emoções. Todos os três chegam ao sétimo andar, a despeito de seus sentimentos, porque acreditaram no elevador e se entregaram a ele. Assim também acontece com a confiança em Cristo -- com sentimentos ou sem eles. Ele o salvará instantaneamente e o levará aos céus.

A realidade de sua salvação mostrar-se-á em sua reação de amor em obediência ao seguir a Jesus Cristo. João 14:23: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra." Se você realmente foi salvo, você obedecerá!

Entre outras coisas, isto significa que você sairá do mormonismo e seguirá ao Cristo bíblico!


A salvação verdadeira produz boas obras e obediência a Cristo

Trabalhar pela salvação mostra incredulidade na suficiência de Jesus Cristo para nos salvar. Entretanto, a salvação verdadeira e a verdadeira fé, sempre produzem boas obras!

Tiago 2:20: "Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?"

Macieiras produzem maçãs. Os cristãos verdadeiros produzem boas obras. As maçãs são produtos da árvore e provam que é uma macieira. Mas já era macieira antes de produzir maçãs. Da mesma forma, as boas obras nunca produzem um cristão; meramente provam que essa pessoa é cristã. De acordo com 2 Coríntios 5:17: "E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Devemos ter a salvação a fim de demonstrá-la, assim como devemos ter o carro antes de podermos demonstrá-lo!


(Extraído: Pr. Floyd).




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Escândalo de abusos sexuais em coral de irmão do Papa abala a Igreja


CIDADE DO VATICANO (AFP) - A Igreja Católica enfrenta vários escândalos de abusos sexuais - principalmente em um coral dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI-, que engrossam uma longa lista de casos de pederastia clerical em diversos países, dos Estados Unidos à Irlanda.

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O escândalo da Alemanha eclodiu no final de janeiro no prestigioso colégio jesuíta Canisius de Berlim. Seu reitor admitiu que muitos alunos haviam sido vítimas de abusos sexuais nos anos 1970 e 1980 nos quais dois ex-professores jesuítas estiveram envolvidos.

Mas o escândalo se estendeu para outros estabelecimentos escolares, como o de Ettal, na Baviera, e já provocou várias demissões eclesiásticas.

Na sexta-feira, atingiu ao coro dos meninos cantores de Regensburg, também na Baviera, dirigido de 1964 a 1993 pelo bispo Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI.

O bispado de Regensburg reconheceu um caso de abusos sexuais que se remonta ao começo da década de 1950, mas indicou que dispõe "de informações sobre vários casos de supostos abusos entre 1958 e 1973". Monsenhor Ratzinger declarou a uma rádio local que não sabe de nada.

O Vaticano "leva muito a sério qualquer assunto de escândalo sexual de pederastia na Alemanha", assegurou à AFP o padre Ciro Benedettini, vice-diretor da sala de imprensa do Vaticano. Ele se negou a comentar o caso de Regensburg.

A conferência episcopal alemã encarregou o bispo de Tréveris, monsenhor Stephan Ackermann, de esclarecer esse escândalo.

O presidente da Conferência Episcopal, monsenhor Robert Zollitsch, se reunirá no dia 12 de março no Vaticano com o Papa, que, desde o começo de seu pontificado, condenou duramente esses comportamentos que geram "vergonha" e assegurou que os culpados "não têm lugar na Igreja".

Até o final do século XX, a Igreja Católica, tentando preservar a sua imagem, optava por manter os casos em segredo e mudava os culpados de posto.

Os casos de pederastia desgastam a instituição, muito presente entre os mais jovens por meio da catequese e dos estabelecimentos de ensino.

Além disso, custam muito dinheiro, devido ao pagamento de indenizações às vítimas.

O bispo de Ferns (sudeste da Irlanda), monsenhor Denis Brennan, chegou a pedir ajuda aos fiéis para indenizar as vítimas.

Na região de Dublin, vários sacerdotes abusaram sexualmente de centenas de crianças durante décadas sem que seus superiores, que sabiam o que estava acontecendo, os denunciassem.

Outro escândalo veio à tona na segunda-feira passada na Holanda, onde a Ordem dos Salesianos de Dom Bosco anunciou a abertura de uma investigação sobre abusos sexuais cometidos por religiosos contra alunos de um colégio interno de Arnhem (leste) nos anos 1960.

Em outro caso de pederastia, a Congregação dos Legionários de Cristo do México pediu "perdão" na quinta-feira aos supostos filhos de seu fundador, o padre Marcial Maciel, que foram vítimas sexuais do religioso mexicano, que morreu aos 87 anos em janeiro de 2008.

Durante os últimos anos, vários casos de pederastia sacudiram a Igreja em diversos países, como nos Estados Unidos e na Austrália, onde o Papa se reuniu com as vítimas, ou no Canadá e na Áustria.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com



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Adepto do Santo Daime mata o cartunista Glauco


"Foi algo que ele tomou", afirma avô de acusado de matar Glauco

Na quinta-feira passada, antes de sair de casa em direção a Osasco, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes ouviu hinos daimistas, tomou banho e se vestiu com a roupa que usava para ir à igreja Céu de Maria. Essas são as últimas lembranças que Carlos Nunes Filho, 72, avô do acusado, tem do neto.

Ao sair de casa, ele não falou para onde ia nem o que iria fazer. "Ele nunca avisava, e eu também não pressionava", diz o avô. Desde então, ele não falou com o neto, que confessou ontem (15) ter assassinado o cartunista Glauco. "Tudo que eu sei é pela imprensa ou pela polícia."

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes confessou o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas

Ele conta que o neto não é violento, mas tem temperamento explosivo e "um pouco de distúrbio". "Ele dizia que estava aqui para salvar o mundo. Isso é sintoma de uma perturbação." Na adolescência, a família sugeriu que Nunes fizesse terapia, mas ele discordou.

O avô não consegue entender o que teria levado o neto a cometer o crime. "Posso garantir que ele não é um bandido. Para mim, ele ficou meio alucinado com alguma coisa que tomou."

Dono de uma ótica em Pinheiros, o avô de Nunes conta que a família ficou "arrasada" com a notícia do assassinato de Glauco. Agora, afirma ele, se esforça para manter a rotina. Ontem, o avô trabalhou normalmente. "A gente fica calejado. A vida continua", diz.

O pai do rapaz, Carlos Grecchi, mora em Goiânia e ficou em SP de sexta de manhã até ontem à tarde, mas voltou para resolver assuntos profissionais. "O advogado que nós contratamos entrou em contato com a polícia do Paraná, que disse que ele [Nunes] não vai poder ter contato com a família nesta semana", disse o comerciante.

Segundo o avô, Nunes era consumidor de maconha, mas o fato não chegava a preocupar.a família. "A gente prestava atenção na fisionomia dele quando chegava das baladas, se não estava com os olhos esbugalhados. Nunca notei nada", disse.

Nunes conheceu Raoni Vilas Boas, filho do cartunista, nos cultos da igreja. Na quarta-feira passada, dia da festa de aniversário de Glauco, os dois se encontraram, por acaso, em frente à barbearia que Raoni frequentava. Pessoas que estavam no salão afirmaram à Folha ter visto Nunes passar pela rua e acenar para o estudante, que teria respondido de forma carinhosa, com uma brincadeira.

Caso

Glauco e Raoni foram mortos a tiros na casa do cartunista, em Osasco (Grande São Paulo), na madrugada de sexta-feira (12). Segundo as testemunhas, o suspeito chegou ao local e rendeu, primeiro, a enteada de Glauco, que mora em uma casa no mesmo terreno.

Cadu era conhecido da família por já ter frequentado a igreja Céu de Maria, que segue os princípios do Santo Daime e foi fundada por Glauco.

Segundo o relato das testemunhas, Cadu estava transtornado e delirava. Ele estava armado com uma pistola automática e uma faca. Glauco tentou negociar com Nunes e chegou a ser agredido. De acordo com Veras Júnior, Glauco não reagiu.

No meio da discussão, porém, Raoni chegou ao local de carro. Em seguida, Cadu atirou contra pai e filho, mas os motivos ainda não foram esclarecidos. Os dois chegaram a ser atendidos no hospital, mas não resistiram e morreram.

Fonte> http://noticias.bol.uol.com.br




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Adoração da Virgem Maria


A adoração de Maria foi uma das últimas doutrinas falsas do Catolicismo, da qual precisei ser libertada. Desde o momento em que entrei na escola St. Paul, fui doutrinada no culto a Maria. Durante os próximos oito anos de escola, eu seria ensinada a fazer orações a Maria (de manhã, duas vezes à tarde e no final do dia letivo). Ser-me-iam ensinadas canções que glorificavam Maria e aprendi a usar rosários, escapulários, velas, incenso e adoração às imagens. Posso dizer, honestamente, que fui “saturada” com a adoração a Maria.

Aos seis anos de idade, eu não tinha a menor ideia de que os mestres do misticismo estavam em vias de me fazer lavagem cerebral e que os mesmos métodos usados em mim seriam usados em milhões de crianças católicas, no mundo inteiro. Esses mestres do misticismo são os jesuítas, as mentes dominadoras por trás da educação católica.

A Ordem Jesuíta, fundada por Inácio de Loyola (o qual era um místico dado a visões de Maria, flagelando-se e se cortando, frequentemente) é, conforme as palavras do teólogo católico J. Huber (professor em Munique), em sua publicação “Les Jesuits” (1875), “uma mistura de piedade e diplomacia; ascetismo e sabedoria mundana; misticismo e cálculo, conforme foi o caráter de Loyola, esta é a marca registrada da Ordem” (The Secret History of the Jesuits, Edmund Paris, p. 19).

Não tenho a intenção de entrar na história dos jesuítas, de sua depravação moral e dos seus inúmeros crimes contra a humanidade, todos eles feitos “para a glória de Deus”, mas vou mostrar bastante sobre os seus ensinos, dos quais eu fui uma aluna.

Não é um jesuíta da antiguidade, mas um contemporâneo, que escreve:

‘Ele [o jesuíta] não pode esquecer que a característica da Companhia (jesuíta) é a total obediência na ação, na vontade e até mesmo no julgamento... Todos os superiores estão ligados, do mesmo modo, aos padres superiores e o Padre General, ao Santo Padre... Isto foi organizado de modo a tornar a autoridade da Santa Sé universalmente eficaz e Sto. Inácio tinha certeza de que o ensino e a educação iriam trazer de volta, a seguir, a unidade católica numa Europa dividida’ [N.T.: O que seria conseguido em menos de 500 anos, através do Papa João Paulo II, com o definitivo estabelecimento da União Européia]. ‘É com a esperança de ‘reformar o mundo’, escreveu o Padre Bonhours, ‘que ele pessoalmente abraçou este método: a instrução à juventude... ’A educação dos nativos paraguaios foi feita sob os mesmos princípios, que eles usaram para aplicar, aplicam agora e aplicarão com todos, em toda parte; o seu objetivo deplorado por Mr. Boehmer, mas que é ideal aos olhos daqueles fanáticos, com a renúncia a todo julgamento pessoal, a toda iniciativa e uma submissão cega aos superiores. Não é aquela ‘altura de liberdade’, ‘libertação da própria escravidão’, louvadas por R. P. Roquette, que mencionamos antes? De fato, os bons guaranis foram tão bem ‘libertados’ pelo método jesuíta durante 150 anos, que, quando os seus mestres os abandonaram, no século 18, eles voltaram às suas florestas e retornaram aos antigos costumes, como se nada tivesse acontecido” (The Secret History... Paris, p. 58).

Os jesuítas acreditavam que se pudessem ensinar a juventude, esta iria lhes pertencer para sempre. Eles consideravam a educação dos jovens como o meio mais importante de conseguir este objetivo. “... pois tanto a mente, como a razão e a imaginação do inumerável povo jovem, desde a sua primeira inclinação em direção ao pensamento independente e à emoção chegar à maturidade completa, poderia ser permanente e sistematicamente influenciada da melhor e mais eficiente maneira”. (The Power and Secret of the Jesuits, René Fullop-Miller, pp. 404-405). [Nota de C.E. - Esta ênfase a respeito da importância de educar os jovens é o objetivo principal do Comunismo].

O. C. Lambert, autor do “Catholicism Against Itself”, reconhece, na p. 278 do Volume II, os perigos: “Se eles (os católicos) puderem uma vez dominar as escolas, logo tudo o mais será governado. Não existe maneira mais efetiva de tornar a América católica do que tomar o controle das escolas. Esta é sempre a primeira linha de esforço para se subjugar um país”.

O Padre Charmot, em “ La Pedagogie des Jesuits”, pp. 414-417, diz: “O método pedagógico da Companhia (jesuíta) consiste, antes de tudo, em saturar os alunos com uma rede de orações... Não fiquemos ansiosos sobre onde e como o misticismo será inserido na educação. Isto não é feito através de um sistema de técnica artificial, mas da infiltração, pela ‘endosmose’. As almas infantis são impregnadas por estarem em íntimo ‘contato com os mestres que já estão literalmente saturados dele”’. (The Secret History... Paris, p. 59).

Apenas estas poucas citações já nos dizem bastante a respeito do objetivo principal dos jesuítas... e do seu desejo de “inserir” o misticismo na educação... Mas, de qual misticismo eles estão falando? “À frente - é característico da Ordem - encontramos a Virgem Maria. ‘Loyola tornou a Virgem a coisa mais importante de sua vida. A adoração a Maria era a base de suas devoções religiosas e foi por ele transmitida à Ordem. Esta adoração se tornou tão desenvolvida que se costumava dizer, e com justa razão, que esta era a verdadeira religião dos jesuítas’”. (O comentário inserido na citação é do Padre Charmot, um católico, não um protestante). (The Secret History... Paris, P. 55).

O próprio Loyola estava convencido de que a Virgem o havia preparado, através de visões e vozes audíveis, para organizar os seus “exercícios espirituais”, os quais ainda hoje continuam sendo praticados. Estes exercícios de “piedade exterior a Maria” prometem “abrir as portas do céu”. Eles consistem em “fazer saudações a Maria, de manhã e à noite, obrigando frequentemente os anjos a saudá-la, expressando o desejo de construir para ela mais igrejas do que todas as que foram construídas por todos os monarcas reunidos; carregar dia e noite um rosário como um bracelete, uma imagem de Maria, etc. [Eles ensinam que] estas práticas são suficientes para garantir a nossa salvação e se, quando estivermos morrendo, o Diabo exigir nossas almas, precisamos apenas lembrá-lo de que Maria é a responsável por nós e que ele deve se entender com ela”. (The Secret History, Paris, p. 61).

Estas práticas eram ensinadas a todas as crianças católicas. Porém, as ações mais extremas, conforme descritas pelo “Padre” Pamble, nas citações abaixo, foram deixadas aos “santos” homens e mulheres, os quais, supostamente, tinham alcançado uma perfeição que nós, dificilmente, esperamos alcançar:

“Espancar ou flagelar o nosso corpo e oferecer cada respiração como um sacrifício a Deus, através de Maria; escrever com uma faca o nome santo de Maria no peito; cobrir-nos, decentemente, à noite, para não ofender o casto olhar de Maria; dizer à Virgem que, de boa vontade, ofereceríamos o nosso lugar no céu, caso ela não tivesse ali o seu próprio lugar; desejar nunca ter nascido ou desejar ir para o inferno, se Maria não tivesse nascido; jamais querer comer uma maçã, se Maria tivesse sido preservada do erro de saboreá-la”. (The Secret History, Paris, p. 61).

Estes degenerados exercícios e formas de adoração foram transformados em expressões licenciosas e sensuais por muitos jesuítas, algumas delas obscenas demais para serem mencionadas. Um hino dedicado à Virgem pelo jesuíta Jacques Pontanus declarava: “Ele (Jacques) não conhecia coisa mais bela do que os seios de Maria, nada mais doce do que o seu leite e nada mais delicioso do que o seu abdome.” (The Secret History... Paris, p. 60).

É importante entender que as pessoas por trás da educação haviam sido, elas mesmas, saturadas de misticismo, de modo que, facilmente, poderiam poluir as crianças a quem estavam ensinando. Muitos dos jesuítas experimentavam visões místicas, como Rodrigo de Góis, o qual “ficou tão seduzido pela inexpressiva beleza [de Maria], que foi visto flutuando no ar. Um noviço de sua Ordem, falecido em 1581, era sustentado pela Virgem em sua luta contra as tentações do Diabo; para fortalecê-lo, ela lhe dava, de tempos em tempos, uma prova do gosto do sangue do seu Filho e o conforto dos seus seios “ (The Secret History... Paris, p. 60).

As crianças católicas não apenas são ensinadas a crer em Maria, numa base regular, como, em cada matéria, é usada a propaganda católica, a fim de melhor doutriná-las, tornando cada vez mais difícil que elas se libertem desta escravidão. O parágrafo seguinte foi citado numa recente concorrência de opiniões, pelos juízes Douglas, Black e Marshall, quando a Suprema Corte dos USA, em dois casos, em 26/06/1971, tentava saber, por votações de 8 X 0 e 8 X 1, se o auxílio do Estado às escolas paroquiais e particulares era inconstitucional.

“Nas escolas paroquiais, a doutrinação católica romana está incluída em cada matéria: na história, literatura, geografia, civismo e ciência existe sempre uma inclinação católica romana. Toda a educação infantil é recheada de propaganda (católica). Este, claro, é o exato propósito destas escolas, sua verdadeira razão para fazer toda a obra, sem a despesa de manter o sistema duplo da escola. Seu objetivo não é tanto educar, mas doutrinar e treinar; não para ensinar as verdades da Escritura e o Americanismo, mas transformar as crianças em leais católicos romanos. As crianças são arregimentadas e lhes dizem o que devem usar, fazer e pensar”.

Como um breve exemplo desta “tendência católica”, permitam-me citar o autor de “Christianity in America”:

“The Catholic Social Studies Series” (A Série de Estudos Católicos Sociais) do Rev. Charles Mahoiney, Ph.D., na p. 220, sob o título “The Roots of Frontier Democracy”: “Esta (democracia) não foi uma nova doutrina; ela foi desenvolvida de forma clássica, na Idade Média, por Sto. Tomás de Aquino... Os legítimos pais da democracia são o filósofo escolástico medieval e o fazendeiro americano”.

Que mentira deslavada! Tomás de Aquino jamais ensinou democracia - muito pelo contrário! Ele acreditava que qualquer pessoa que se opusesse a Roma deveria ser morta... Isto não me parece democrático. Releiam a [encíclica] “Sylabus of Errors” do Papa Pio IX, a qual continua válida para todos os católicos! Uma visão mantida pelo nosso governo americano, condenada por Pio IX é que: “Todo homem é livre para abraçar e professar a religião a qual, guiado pelo sentido da clara razão, ele considere verdadeira”.

É obvio que as crianças católicas estão ouvindo uma história corrompida e distorcida. A luta do Protestantismo para se livrar das cadeias da tirania com as quais Roma tentou escravizar a humanidade, há muito se perdeu, sendo agora recontada pelos livros católicos.

Para que contar a verdade, se esta iria esclarecer as abominações e atrocidades de Roma e esta ficaria sendo conhecida conforme o foi pelos gregos, como “A Casa das Falsificações”, durante sete séculos? “Estas falsificações fizeram parecer que as declarações absolutistas do Papa Gregório VII estavam embasadas em registros antigos, cuidadosamente guardados nos arquivos de Roma. Sempre que eles (os gregos) tentavam falar com Roma, os papas apresentavam os documentos falsos, e até mesmo edições papais de documentos do Concílio, os quais, obviamente, jamais tinham sido vistos pelos gregos. Muitos dos documentos antigos foram manipulados para conter o contrário do que realmente continham originalmente”. (Vicars of Christ - Peter De Rosa, pp. 58-59).

Se a verdadeira história fosse contada, Roma seria denunciada como uma fraude; mas ela continua enganando os estudantes com informações falsas, agindo, cuidadosamente, para fazer com que o público permaneça embasado em seu engodo.

Uma observação por demais interessante é feita por Loraine Boettner em seu livro “Roman Catholicism”:

“A maior parte dos ensinos nas escolas paroquiais é feito por freiras. Elas ensinam as crianças a reverenciar e adorar a Virgem Maria e a confiar em imagens e rosários, quer queriam ou não conhecer alguma coisa de sua fé em Cristo. Todas as freiras estão sob o pacto solene de promover sua religião em cada curso que ensinam. Elas trabalham, ano após ano, sem receber salário algum, apenas casa e comida, sem gozar qualquer liberdade pessoal, a qual todo americano tem o direito de usufruir. Elas são mantidas na mais abjeta pobreza, enquanto o dinheiro flui livremente para os padres, bispos e, especialmente para o Vaticano, em Roma” (Boettner, pp. 360-361).

O coração do jesuitismo é que todos se entreguem à sujeição ao papa; portanto, a vantagem da hierarquia é ter os seus servos ensinando as crianças a se tornarem suas escravas. Eu sei. Eu quis ser freira, durante todos os meus anos de escola. Usar este tipo de sedução mental tem feito com que muitos jovens - homens e mulheres – entrem num convento e muitos até ficam com sentimento de culpa, por ousarem pensar por si mesmos; muitos até terminam cometendo suicídio. A irmã de um amigo meu veio do convento para um fim de semana, durante os feriados, e atirou nela mesma. Poucos sabem por que...

Muitos companheiros cristãos acham difícil testemunhar a um católico, porque todos eles estão “saturados de misticismo”, usando as mesmas técnicas que Hitler usava com a juventude e na S.S. nazista. Sim, foram as técnicas jesuítas que Hitler tanto admirava ... “Eclesiasticismo sem Cristianismo, a disciplina de uma regra monástica, não por amor a Deus, ou para obter a salvação, mas por amor ao Estado e para a maior glória e poder de um líder demagogo - foi este o objetivo pelo qual o sistemático movimento de massas foi comandado” (Brave New World Revisited, Huxley, pp. 44-45).

Conforme Hermann Rauschning escreveu, em 1939: “Hitler nutria um profundo respeito pela Igreja Católica e pela Ordem Jesuíta, não por causa da sã doutrina cristã, mas por causa da ‘maquinaria’ que eles têm elaborado e controlado, seu sistema hierárquico, suas táticas extremistas, seu conhecimento da natureza humana e o seu sábio uso da fraqueza humana, no sentido de dominar os fiéis”.

Estas mesmas técnicas são usadas com as democráticas crianças na América, até os dias de hoje. Como os nossos patriarcas fundadores sabiam discernir os perigos jesuítas! John Adams, em 1816, assim escreveu ao seu sucessor, Thomas Jefferson:

“Não gosto do reaparecimento dos jesuítas... Se já não tivéssemos suficientes admoestações sobre eles, em quantos disfarces como somente um rei dos ciganos pode assumir, vestidos como pastores, publicadores, escritores e mestres nas escolas? Se existe um corpo de homens que mereça condenação eterna, na terra e no inferno, este é a Sociedade Jesuíta de Loyola. Mesmo assim, somos obrigados, pelo nosso sistema de tolerância religiosa, a oferecer-lhes asilo” (The Power and Secret of the Jesuits - René Fullop-Miller, p. 390).

Thomas Jefferson respondeu ao seu antecessor:

“Como você, desaprovo a restauração dos jesuítas, pois ela significa um retrocesso da luz para as trevas” (Ibid, p. 390).

E, de fato, são trevas. Um pai católico é forçado a mandar o filho ou a filha para uma escola católica. “A Lei Canônica 1374 nega a liberdade de escolha aos pais católicos romanos com relação às escolas e dizem que eles devem enviar seus filhos à escola paroquial, sob pena de pecado mortal, a não ser que ele seja dispensado pelo bispo”. (Roman Catholicism, Bottner, p. 358-359). Boettner mostra que os pais não têm escolha e nenhum direito, no que se refere aos professores, textos e métodos de instrução, conforme a Lei Canônica 1381:

1. - Em todas as escolas o treinamento religioso dos jovens fica sujeito à autoridade e inspeção da igreja católica” (isto é, do padre ou bispo).

2. - É dever e obrigação dos bispos cuidarem que nada seja ensinado ou feito contra a fé e a sã doutrina moral, em qualquer escola do seu território.

3. - Os bispos têm também o direito de aprovar os professores de religião e os livros textos e ainda exigir que os textos sejam retirados ou os professores removidos, quando o bem da religião ou da moralidade exigir esta ação.

Entramos numa escola católica, a pedido de um padre, o qual disse que era muito ruim estarmos morando numa cidade que havia abandonado Deus (a cidade de Greentown fora protestante no início). “O fato é que a escola paroquial fora primeiramente projetada pelos padres e bispos, como um meio de preservar as crianças de sua igreja das crianças protestantes e da influência das escolas públicas, durante os seus anos de formação, a fim melhor doutriná-las e controlá-las”. (Boettner, p. 359).

Em todos os métodos jesuítas de controle, para formar nossas mentes em total obediência a Roma, eles têm apenas uma coisa a temer - a Palavra de Deus. Por isso é que eles, o tempo inteiro, têm trabalhado na publicação de “novas e melhores versões” [da Bíblia]. Eles sabem, pela experiência da história, que “A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12).

A partir do momento em que Jesus circuncidou meu coração (Deuteronômio 3:6), para ouvir a Sua Palavra, o controle que o Catolicismo exercia sobre mim diminuiu, até que se perdeu, definitivamente. Escapei das garras de Roma, mas atrás de mim ainda existem milhões, como eu, aos quais foi entregue o fundamento jesuíta. Quem desejar testemunhar a um católico, deve estar preparado para uma luta, pois estamos em guerra, numa guerra espiritual: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).

“Worship of the Virgin Mary”, Rebecca Sexton.

Traduzido por Mary Schultze



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Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

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Teorias da Conspiração com o H1N1 Influenza A(será)


Teorias da Conspiração com o H1N1 Influenza A vírus (Gripe A ou Gripe Suína): A Teoria da Conspiração que afirma que a Gripe A será uma forma de reduzir dramaticamente o excesso de população do planeta

Uma jornalista austríaca de nome Jane Burgermeister apresentou queixa no FBI contra a Organização Mundial de Saúde, as Nações Unidas e várias entidades governamentais dos EUA acusando-as de bioterrorismo e de tentativa para cometer assassínio em massa. Esta queixa foi apresentada em 10 de junho de 2009 e sucede-se a uma outra apresentada contra a “Baxter AG” e a “Avir Green Hills Biotechnology” por terem produzido um lote contaminado de vacina contra a Gripe das Aves, alegando que as duas empresas pretendiam fabricar um vírus e lucrar com o dito. Segundo o jornalista, a intenção de um grupo de conspiradores colocados em altos cargos nos maiores países do mundo seria organizar um genocídio contra a população norte-americana utilizado um vírus da gripe geneticamente modificado através da imposição de um programa de vacinação massivo cuja verdadeira intenção seria a de administrar o dito vírus.

A argumentação de Jane Burgermeister parte do envio por parte da Baxter AG para a sua sede nos EUA de um lote de 72 quilogramas de vírus ativo da Gripe das Aves, produzidos a partir de uma das várias amostras enviadas no inverno de 2009 para 16 laboratórios em 4 países. A conclusão óbvia é que a Baxter estaria a fabricar este vírus em laboratório… A jornalista colocou em questão a biosegurança do laboratório da Baxter na Áustria, porque estes lotes de gripe das aves não eram separados dos de gripe comum. Reporta igualmente um estranho incidente em que uma vacina para a gripe das aves foi testada em doninhas, que morreram… Há também rumores não confirmados de uma vacina contra a Gripe das Aves que teria morto 21 sem abrigo na Polónia quando foi testada no verão de 2008. Mito? Erro “técnico” ou… Ensaio deliberado?

A tese de Burgermeister é a que a disseminação do vírus é essencial para gerar o tipo de pânico que levará as Nações Unidas e a WHO a tomar o poder nos EUA. Neste sentido, alinha pela bitola dos ultra-direitistas norte-americanos e afunda a credibilidade das suas posições… Alega também que a pandemia de “gripe suína” não resulta de um vírus natural mas que é o produto de bioengenharia, a única explicação para a mistura de ADN de três vírus (Suína, Aviária e Humana) que efetivamente existe no vírus da Gripe A, numa combinação que intriga alguns especialistas. A ideia seria instalar um Estado Policial e reduzir a população a apenas 500 milhões de habitantes como defende a antiga médica canadiana Ghis Lanctôt, e impôr um “Estado Mundial Eugénico”? Mas Ghis é também defensora de que as “vacinas não são necessárias para a saúde”, alegação que aliás a levou a perder o direito de exercer medicina…

Não tenho dúvidas de que exista um exagero intencional nos Media quanto aos temas da Gripe A e não me espantaria muito se fosse provado que o vírus foi criado em laboratório… Mas daí a afirmar que foi deliberadamente espalhado e que, sobretudo, é um instrumento para transformar os EUA (logo eles) numa colónia das Nações Unidas, parece-me demasiado rebuscado…



Fontes:
http://www.canadianmedicinenews.com/2009/08/h1n1-flu-vaccine-is-eugenics-weapon.html
http://www.alienhub.com/showthread.php?t=320
http://johnonline.wordpress.com/2009/07/13/philippine-ah1n1-a-conspiracy-theory/
http://forums.planetxbox360.com/off-topic-discussions/19630-h1n1-conspiracy-theory-series-unusual-events.html
http://www.nowpublic.com/world/h1n1-swine-flu-hoax-fraud-conspiracy-theories
http://calltoreason.org/?p=3633
http://urbanlegends.about.com
http://www.news-independent.com/h1n1-swine-flu-outbreak-probably-infected-thousands/
http://www.myhealthblog.org/2009/06/24/dr-leonard-horowitz-exposes-h1n1-swine-flu-conspiracy-network/
http://www.nowpublic.com/world/tamiflu-scandal-gilead-sciences-donald-rumsfeld-connection
http://engdahl.oilgeopolitics.net
http://en.wikipedia.org/wiki/Influenza
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/
http://en.wikipedia.org/wiki/2009_flu_pandemic
http://www.cbsnews.com/stories/2009/07/21/health/main5177820.shtml

Modismos


E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. (1CO 12.28).

Mas faça-se tudo decentemente e com ordem. (ICO 14.40)

Meditando nesses versículos, podemos entender por que há tanto desacerto e tanta incoerência em boa parte do comportamento e das ações de muitos “líderes” atuantes hoje no meio dito evangélico.

São lobos espertalhões travestidos de líderes, que se aproveitam da forma como o sistema “funciona” e do modo como está organizado. São profissionais eclesiásticos que buscam primeiro e antes de qualquer coisa, seu próprio bem-estar e interesses pessoais, camuflados em discursos, como quem busca, propaga, defende e vive o Reino de Deus.

Querem tomar conta de tudo e organizam suas panelinhas também chamadas de “convenções”. São líderes que combatem qualquer coisa ou pessoa que possa colocar em risco a sua “liderança”.

Alardeiam toda novidade que aparece na praça, vão atrás de qualquer estratégia evangelística que esteja “dando certo”. Imitam e copiam descaradamente todo tipo de evento que dê retorno financeiro e que atraia mais pessoas para sua "liderança". Chamam de “mover de Deus”, qualquer coisa que promovam.

É incrível como muitas pessoas, quando se tornam crentes, abrem mão da capacidade de pensar e se deixam ser manipulados.

Nesse contexto de “liderança”, qualquer pensamento que tenham... o Espírito Santo me falou. Qualquer coisa estejam querendo fazer... Deus me mandou. Qualquer palavra que falam... eu profetizo. E quando pensam alguma coisa sobre alguém?... tome “revelamento”... tome “profetada”.

Fazem questão de “se mostrar”... não podem pegar um microfone que começam a falar em línguas na frente de todo mundo, como que dizendo: vê como eu sou cheio?

Mas a Bíblia diz que: E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. (1 CO 14:27,28).

Alguns pregadores (chamados avivalistas) usam e abusam das técnicas de manipulação de massas; gritam exageradamente durante muito tempo, até conseguir influir no emocional das pessoas; alteram velocidade do discurso, o tom de voz, etc... e enquanto não estiver todo mundo gritando, chorando, numa catarse coletiva, não sossegam, depois dizem: viu o que o Espírito fez?

O Espírito Santo pode agir e fazer o que quiser, do jeito que quiser e se manifestar das mais variadas formas, Ele é Deus, Ele é Soberano. Não estamos questionando o que o Espírito Santo faz, nem o jeito que Ele faz. Só não podemos aceitar certas práticas dominantes, principalmente entre os pentecostais e neopentecostais, onde há como que uma necessidade urgente de demonstração externa de “poder”.

E tem muita gente que fica dependente desse tipo de “mover” e quando não estão “carregados” começam a ficar com medo de “estar perdendo a salvação”, a pensar que entristeceram o Espírito Santo e precisam rapidamente procurar algum retiro, convenção, encontro ou congresso onde possam “recarregar” a alma e voltarem cheios do Espírito Santo.

Cremos plenamente na atuação do Espírito Santo, cremos inclusive que o Espírito Santo pode se manifestar de maneira suave, tranqüila... enchendo sua alma de paz e levando você a um quebrantamento profundo. Só não podemos aceitar “pentecostes fabricados” e provocados por profissionais do púlpito.

Está escrito na Palavra: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.

Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? (ICO 14.21-23).

É preciso ter cuidado com esse tipo de prática. É preciso ordem no culto. É preciso entender que o espírito do profeta está sujeito ao profeta e não se deixar levar pelas emoções e muito menos tentar manipular o sentimento dos outros.

É preciso cuidar para não escandalizar as pessoas que visitam as igrejas e chegam sedentas de Deus, mas acabam indo embora assustadas com o que viram, e pior, “não querendo aquilo”.

E essa necessidade de amedrontar as ovelhas para mantê-las sob controle? Parece aquela história do pão e circo. Ensina-se apenas o básico e não se dá alimento verdadeiramente sólido ao rebanho.

“Criam-se” “doutrinas”, regulamentos e regras que visam, antes de qualquer coisa, manter as rédeas curtas. Por que insistem tanto em tantas proibições e imposições humanas, baseadas em usos e costumes, a maioria delas sem nenhum embasamento bíblico?

Tais “pastores” mantém o rebanho o tempo todo envolvido com novidades, usos e costumes não sobra tempo para cuidar do espírito, não crescem, ficando eternamente na dependência do “pastor”.

Não aprendem a exercer o seu direito de cidadãos do céu, não são ensinados a orar pelos enfermos ou por suas próprias enfermidades (tem que chamar o pastor). Morrem de medo de demônios, aprendem todas as regras, cumprem o que conseguem, mas são cristãos sem plenitude, dependentes, raquíticos espiritualmente.

Graças a Deus, que por outro lado, o Espírito Santo está fazendo cair as máscaras de tais “crentes” e provocando um verdadeiro mover entre aqueles que verdadeiramente têm sede de Deus.

Isso está provocando algumas reações contrárias, provocando antagonismos. Sabe por quê? Porque quem busca a face de Deus, encontra. Quem tem sede, é saciado. E quanto mais íntimo de Deus, quanto mais dependente dEle você for, menos você vai depender dos homens com suas regras e regulamentos.

Deus está levantando uma geração capaz de se derramar diante de Dele, sem a necessidade de se submeter as normas e rituais preestabelecidos, que quebra essas regras e se entrega verdadeiramente à adoração sincera, com a alma, sem necessidade de manipulação.

Ovelhas precisam ser conduzidas, é verdade. Mas precisam ser conduzidas pelos pastores, ao Pastor por excelência, Jesus Cristo. O Evangelho é simples e é essa simplicidade que precisa voltar. Deus está perto.

É preciso aprender “chegar-se a Ele e Ele se chegará”... ovelhas são ovelhas. Pastores são pastores. Todos são irmãos. Ë isso que precisa ser estabelecido. Relação entre irmãos.

São as complicações que o homem colocou no Evangelho... são as deturpações que o homem fez na verdadeira doutrina, que dão margem a tantas modas e modismos que existem por aí.

Por isso que existem tantas ovelhas “perdidas” dentro da casa do Pai. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. (2CO 11:3)

Procure crescer no conhecimento da Palavra, procure conhecer a verdade e a verdade te libertará (Jo. 8.32). Medite nisso...

* Araripe Gurgel - * Pastor na Igreja Cristã da Trindade



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Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.

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Lei do Preto Velho é aprovada debaixo do nariz da bancada evangélica do Rio de Janeiro


Omissão de deputados evangélicos na ALERJ facilita a aprovação da lei que obriga reverenciamento ao orixá Preto Velho e o transforma em patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro
O Preto Velho, entidade espiritual cultuada na umbanda, agora é patrimônio estatal. Em 9 de fevereiro de 2010 a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou o Projeto de Lei 1924/2008 que declara o Dia dos Pretos Velhos como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro, determinando o revenciamento dessa entidade espiritual.
A autoria da lei é do Dep. Atila Nunes (PSL), que vem atuando fortemente para que todos os orixás das religiões afro-brasileiras tornem-se propriedade imaterial no Rio de Janeiro e passem a ser reverenciados através dessas leis. O Dep. Nunes está apenas aproveitando a incrível onda estatal de privilegiar tudo o que se refere à “cultura” afro-brasileira.
Base Legal
A Constituição Federal prevê no artigo 216 que os bens de natureza imaterial constituem patrimônio cultural brasileiro. Com tal proteção estatal, qualquer afronta ou ameaça ao patrimônio — no caso, o Preto Velho — deve ser punida na forma da lei.
A transformação da entidade espiritual Preto Velho em patrimônio e propriedade imaterial de inicio obriga o Estado do Rio de Janeiro a repassar dinheiro para divulgação e proteção dessa chamada “cultura religiosa” nas repartições públicas, através das Secretarias de Cultura, Turismo, Educação, Segurança. A lei dá todo esse poder a essa “cultura”.
Enquanto o PNDH-3 de Lula estabelece a “crucificação” dos crucifixos e outros símbolos cristãos em repartições públicas, o Rio de Janeiro, com a dormência dos deputados cristãos, já se prepara para preencher a lacuna espiritual.
Oficialmente, a data do Preto Velho será comemorada com festejos programados e realizados pelas Secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do Estado. Assim, o Estado laico, que quer distância do Cristianismo e seus valores, está agora abraçado e amigado ao Preto Velho, graças principalmente às leis de igualdade racial, que transformam em “cultura” as práticas religiosas dos descendentes de africanos.
Discussões e omissões
O PL 1904/08 foi aprovado em 2ª votação, em 09/02/10, sem resistência. Os deputados evangélicos da ALERJ estranhamente não fizeram nenhum tipo de articulação para deter a aprovação da lei.
O único parlamentar a votar contra foi o deputado evangélico Edson Albertassi/PMDB, que em outros embates decisivos estava presente e deu voto contrário.
O nefasto no caso é o oportunismo eleitoral e religioso de deputados evangélicos que dizem que o Rio de Janeiro está sob “maldição espiritual” por causa das leis que homenageiam orixás, mas que na hora da votação — como na aprovação do feriado estadual de São Jorge, dia mundial do orgulho gay, umbanda, candomblé e iemanjá como patrimônio do Estado — se ausentam completamente dos embates. Na hora da votação, eles tomam chá de sumiço.
Paulo Teixeira em seu Blog Holofote critica os deputados que utilizam terrorismo religioso em época eleitoral culpando pessoas e governos, mas que são omissos em votações decisivas.
O Rio de Janeiro é hoje um mosaico de confusão religiosa, onde uma população majoritariamente católica e evangélica vive sob um número crescente de leis que dão aos orixás da “cultura” afro-brasileira uma estranha e louca intimidade com o Estado “laico”, trazendo pesadas conseqüências para as escolas públicas, onde os alunos serão obrigados a aprender a reverenciar o Preto Velho.
A ALERJ tem outros projetos que aguardam apenas a oportunidade de votação para completar “a agenda espiritual” dos orixás. Com a sonolência da bancada evangélica do Rio, tudo é possível para os orixás e seus adeptos.


Adaptado do Blog Zenóbio Fonseca
Fonte: www.juliosevero.com

ASSESOR DE BENTO XVI SE ENVOLVE EM ESCÂNDALO DE PROSTITUIÇÃO GAY



Um dos assessores do papa Bento XVI foi afastado do cargo esta semana, suspeito de envolvimento num escândalo sexual de prostituição gay. Angelo Balducci, um dos Cavaleiros de Sua Santidade, foi flagrado por escutas telefônicas da polícia em conversas nas quais requisitava serviços de prostituição homossexual a Thomas Ehiem, de 29 anos, um dos elementos do coro do Vaticano. Ehiem também foi suspenso de suas atividades.

O caso foi descoberto por acaso. A polícia grampeou o telefone de Balducci para uma investigação de corrupção que não envolvia o Vaticano. A transcrição das conversas sobre prostituição vazou para a imprensa italiana, que deu amplo destaque para o caso.

Numa das conversas reveladas, Ehiem oferece a Balducci um homem que descreve como de dois metros, 97 quilos, 33 anos e que se diz completamente ativo. Em outra, Balducci pergunta a Ehiem sobre um contato com um seminarista. Ehiem responde: ele provavelmente está na missa, ou algo assim.

Segundo a imprensa italiana, as transcrições demonstram que Ehiem teria procurado pelo menos dez homens para o assessor do Vaticano. Balducci tinha um cargo de responsabilidade. Era ele que acompanhava, por exemplo, os chefes de Estado. Um representante do Vaticano disse que o Bento 16 está ciente do escândalo.

FONTE:www.pulpitocristao.com

A falência dos seminários teológicos brasileiros


Há pouco passei em frente a uma igreja evangélica deparando-me com uma faixa que dizia: "Venha estudar gratuitamente em nosso seminário teológico."

Confesso que ao ler o conteúdo da faixa fiquei intrigado de como aquela igreja de aparência simples, poderia custear um seminário teológico, até porque, como todos sabemos os custos e despesas relacionados a manutenção de um seminário não são nada baratos.

Pois é, assim como o seminário em questão, existem inúmeros seminários esparramados pelo Brasil, oferecendo aos evangélicos um curso básico de teologia A questão é que boa parte destes seminários não possuem a menor condição de capacitar, formar e qualificar líderes ao ministério pastoral, isto sem falar é claro, de que não possuem em sua equipe pedagógica professores capazes de ensinar aos seus alunos os conceitos mais básicos da fé cristã. Em contra partida, os grandes seminários das igrejas históricas experimentam a mais profunda crise ensinando em suas classes heresias sutis e destruidoras. Se não bastasse isso, tais seminários são tendenciosos ao extremo pregando aos seus alunos as aberrações do liberalismo teológico ou defendendo com unhas e dentes uma volta litúrgica ao século XVI, cujo fundamentalismo é a principal caracteristica.

Para piorar a situação, a maioria dos seminários abandonaram a confessionalidade, ensinando conceitos dúbios e confusos aos seus também confusos alunos. Em nome de uma fé interdenominacional, negocia-se a sã doutrina, o que por consequinte, contribui em muito para a idiotização da igreja de Cristo.

Quanto aos professores, o que se percebe é que ainda que possuam formação acadêmica, suas doutrinas não possuem uma linha teológica definida. Sinceramente confesso que não entendo como liberais dão aula em seminários confessionais, ou como neopentecostais ministram em seminários reformados e calvinistas. Para agravar mais a situação boa parte destes professores ensinam um evangelho humanista, cuja ênfase principal é a psicanálise e auto-ajuda.

Caro leitor, um dos mais graves problemas da igreja evangélica brasileira é o ensino teológico. Acredito que mais do que nunca, necessitamos rever nossos conceitos, até porque, se continuarmos deste jeito colheremos frutos nada agradáveis.



Pr. Renato Vargens
Pastor, conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo. Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil.

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Islâmicos continuam matando


ISLÂMICOS MATAM PELO MENOS 500 PESSOAS EM CONFLITO ÉTNICO-RELIGIOSO NA NIGÉRIA

O confronto étnico-religioso ocorrido no domingo perto de Jos, no norte da Nigéria, deixou pelo menos 500 mortos, informou nesta segunda-feira, 8, o porta-voz do governo do estado de Plateau, Gregory Yenlong. Armados com revólveres, metralhadoras e machados, pastores (de cabras e ovelhas - grifo nosso) da etnia fulani invadiram as casas das cidades de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Jeji no domingo e mataram todos que encontraram pela frente, incluindo mulheres e crianças.

"Nós conseguimos fazer 95 prisões, mas ao mesmo tempo mais de 500 pessoas foram mortas nesse abominável ato", afirmou o nigeriano Dan Manjang, por telefone. Acredita-se que o massacre, ocorrido a menos de 2 quilômetros da casa do governador de Plateau, Jonah Jang, tenha sido a resposta dos pastores aos confrontos religiosos de janeiro passado, que deixaram 326 mortos. Na ocasião, o incidente foi considerado pelos membros da etnia fulani uma ação organizada para assassinar muçulmanos.

O governo de Plateau anunciou um funeral coletivo para as vítimas. O presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, se reuniu com as agências de segurança do Estado e afirmou que os soldados estão em alerta vermelho. O massacre aconteceu mesmo com a imposição de um toque de recolher, que vigora na região das 18h às 6h desde janeiro passado.

Acredita-se que o motivo dos enfrentamentos na região seja a luta pela exploração de terras de cultivo entre cristãos e animistas, de um lado, e pastores muçulmanos fulanis, do outro. Os conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na Nigéria já deixaram mais de 12 mil mortos desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 estados do norte do país.

NOTA: A reportagem contém, pelo menos, 2 deslizes: o primeiro, é o de falar de "pastores da etnia fulani", sabendo que está comentando sobre um massacre islâmico. Os pastores, como frisei, são "pastores de cabras, ovelhas e bodes" (literais). TODOS esses pastores são islâmicos. Essa suposta "resposta" aos conflitos de Janeiro - já se sabe disto -, não poderiam ser em vistas da ideia de que se queria matar muçulmanos pois, pelos números divulgados internacionalmente, foram os muçulmanos que invadiram casas (em Janeiro), queimaram pessoas vivas, fuzilaram outras e as parcas respostas à agressividade islâmica, perpetrada pelos cristãos e animistas, jamais poderiam se comparar à violência dos ataques. Não satisfeitos com a onda de violência que lançaram, islâmicos do norte da Nigéria (região do país majoritariamente islâmica) têm aumentado a intensidade e violência dos ataques pois, como todo mundo sabe, eles querem a implementação da sharia em toda a Nigéria. O sul do Estado é composto, na maior parte, de cristãos e animistas. Os cristãos construíram melhores escolas, cidades mais desenvolvidas economicamente, sistemas políticos regionais mais estáveis, e isto tudo tem causado revolta entre os clérigos islâmicos radicais do país. Este massacre, ao que tudo indica, cairá logo no esquecimento do resto do mundo (veja bem, prezado leitor, crianças e grávidas fora mortas a esmo), como outros conflitos étnico-religiosos da África, posto que nos mesmos, são os cristãos que estão morrendo, como ovelhas que vão para um abatedouro.

Contudo, com cada denúncia feita, cada informação que é compartilhada, disseminada, com cada pessoa que fica sabendo sobre o que acontecem aos cristãos, em países como a Nigéria, em cada oração que fazemos em prol daqueles e em cada vitória obtida contra a infâmia - não da "religião como problema", como afirmam os secularistas e humanistas ateus, mas do extremismo violento da ortodoxia islâmica -, fazemos com que as histórias desses muitos mortos anônimos não seja em vão.

Em Cristo Jesus, Pr. Artur Eduardo

Fonte: Estadão


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Avatar ganha o Oscar e mentes para o esoterismo


“Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (O apóstolo Paulo – Romanos 1.25).

O filme "Avatar" (Estados Unidos, 2009) quase confirmou sua fama de arrasa-quarteirão. Após abocanhar o troféu de melhor filme temático e melhor direção no Globo de Ouro, não conseguiu levar o Oscar de melhor filme e nem de melhor direção para James Cameron. "Guerra ao Terror" foi o grande vencedor. Porém, como consolo, "Avatar" ganhou três estatuetas, todas de categorias técnicas. Assisti-o com minha esposa e o premiaria também com a estatueta de "Oscar de melhor filme esotérico de 2009"'.

“Avatar” destaca-se do ponto de vista tecnológico e esotérico.

O enredo

Um bom roteirista pode criar um filme para passar a mensagem que desejar, de forma explícita ou sutil. Qualquer narrativa pode enaltecer o bem ou o mal, fazer-nos beber água limpa ou podre e nos emocionar ao ponto de rirmos ou chorarmos.

“Avatar” é uma ficção científica inundada com água dos esgotos espirituais.

Em um planeta chamado Pandora, a anos-luz da Terra, existe uma substância chamada unobtainium que é de grande valor para os humanos que viajaram até lá para conquistá-la. No entanto, os nativos de Pandora, chamados de Na’vis,* são um obstáculo nessa conquista, pois um grupo deles está assentado em uma área exatamente sobre a maior reserva de unobtainium do planeta.

O malvado coronel Miles Quaritch (interpretado por Stephen Lang) deseja usar a força e eliminar logo os Na’vis. Já a boa cientista, doutora Grace Augustine (interpretada por Sigourney Weaver), acredita na diplomacia e que os humanos e Na’vis venham a ser amigos.

Os humanos criam, então, avatares Na’vis que se infiltram entre os nativos com o objetivo de convencê-los a saírem daquele local. Esses avatares são basicamente humanos em corpos de Na’vis.

O principal avatar é Jake Sully (interpretado por Sam Worthington), que tem sucesso em se infiltrar, mas acaba sendo seduzido pela maneira de viver dos Na’vis, apaixona-se por uma Na’vi, vira a casaca e passa a lutar com os nativos contra os abomináveis humanos. Isso me fez lembrar um pouco da trama do “O Último Samurai”.

Os Na’vis amam a natureza, adoram a deusa Eywa (que é uma força espiritual que mantém o equilíbrio da natureza) e são conectados a ela através de uma espécie de sonda que sai da parte posterior de suas cabeças, como se fossem longas tranças dos seus cabelos.

A inevitável batalha final é ganha pelos Na’vis e, graças à deusa Eywa, Jake Sully tem um novo nascimento e passa a ser não mais um avatar-na’vi, mas um Na’vi de verdade.

A narrativa do filme foi de certa forma pobre em conteúdo para quase três horas de duração. O que salta aos olhos é o espetáculo de tecnologia e esoterismo.

A tecnologia de Avatar

O diretor James Cameron superou todas as expectativas, ao esperar mais de dez anos para produzir “Avatar”. Pois, quando idealizou essa película, ainda não existia tecnologia suficiente para produzi-la.

Cerca de 70% do filme foi gerado em computador, mas não parece. Criado especificamente para ser assistido em 3D, “Avatar” vem à tona com cores vivas e as imagens do planeta Pandora parecem ser bastante reais. Muitas das cenas onde os humanos interagem com as criaturas de Pandora foram gravadas em frente a uma tela verde, mas com tamanha precisão que confesso, com algumas exceções, não consegui distinguir visualmente o real do irreal.

A propósito, realidade neste filme é outra coisa. Se o leitor está procurando o mundo real, é melhor ler a Bíblia.

A doutrinação do filme Avatar

Se a película “Avatar” foi pobre em diálogos, o mesmo não pode ser dito sobre sua visão de mundo esotérica.

Neste artigo quero salientar apenas dois aspectos. Uma análise mais abrangente será feita no livro “Ah! Deliciosos Filmes Anticristãos – Volume 4”.

1) A popularização da palavra “avatar”

Para qualquer cristão que estuda esoterismo, sempre que se depara com a palavra “avatar”, uma luz vermelha se acende na mente.

A Bíblia nada fala sobre “avatar”, porém citações sobre avatares (ou avataras) aparecem na Bhagavad-Gita, que é o mais popular livro do hinduísmo. A Bhagavad-Gita esclarece: “Há várias espécies de avataras [...] mas o Senhor Krishna é o Senhor primordial, a fonte de todos os avataras”.

Originalmente, a palavra “avatar” vem do indiano antigo, chamado sânscrito, e no hinduísmo significa “o Deus que desceu do Céu para a Terra”: seria a “aparição” ou “manifestação” ou “encarnação” de um deus na Terra. Por exemplo, o deus hinduísta Vishnu diz ter inúmeros avatares.

A propósito, a cor azul clara dos Na’vis me lembrou de Krishna.

Um outro significado para a palavra “avatar” tornou-se popular com o advento de jogos na internet. Cada participante cria o seu próprio “avatar”, dotando-o das características que achar necessário. São corpos virtuais criados pelos jogadores. Além disso, a companhia Nintendo tem uma linha de videogames intitulada “Avatar”. O “Avatar” do diretor James Cameron cai nesta definição de uma criatura produzida para ser manuseada com fins específicos, como nos jogos dos internautas.

Os avatares de Cameron são entidades biológicas idênticas aos Na’vis, mas com algum DNA humano.

2) A popularização do monismo e do panteísmo

Numa cena de “Avatar” ficamos sabendo que o planeta Terra já foi tão verde quanto o planeta Pandora, mas que os humanos tinham devastado tudo.

A mensagem do filme resume-se à luta do povo bom e espiritual da floresta (os Na’vis) contra os terríveis e abomináveis humanos. A palavra Na’vi lembra foneticamente a palavra inglesa “naive” que quer dizer “ingênuo”. “Avatar” é a luta dos supostamente ingênuos contra os humanos perversos.

Ao término, ficamos satisfeitos com a morte do Coronel Quaritch e com a destruição do seu exército. Os humanos que sobreviveram foram enviados de volta ao já moribundo planeta Terra para lá morrerem. Torcemos contra os humanos. Que maravilha!

O tema do filme é claro: “Louve a natureza e seja um com ela!”. Este longa-metragem nos ensinou que os humanos já destruíram a natureza do planeta Terra e estão destruindo o meio-ambiente de outros planetas, perdendo a oportunidade de conhecerem a visão espiritual de serem um com todas as criaturas.

Aprendemos também neste filme que todas as coisas criadas têm um espírito e que todas as coisas vivas estão interconectadas entre si e com a “mãe deusa Eywa”. Isso me trouxe à memória o desenho animado “Pocahontas”.

Uma das fortes cenas onde essa mensagem é transmitida ocorre quando todos os Na’vis estão sentados no chão, conectados a ele com suas tranças-sondas, balançam, como uma dança, recitando um cântico que mais parece um mantra à deusa Eywa.

Imagine só? A cientista Grace Augustine chegou a descobrir que todas as árvores da floresta de Pandora têm conexões eletro-químicas entre elas e que juntas formam uma grande rede elétrica igual às sinapses do nosso cérebro. É uma pseudo-ciência tentando justificar de forma racional a doutrina esotérica do “monismo-panteístico”.

Monismo (do grego mono, “um”), é uma visão de mundo que assegura que toda a realidade, tanto a material quanto a espiritual, é concebida como um todo unificado. Em última análise, não existem distinções reais entre as coisas. Popularmente falando: “Tudo é um, um é tudo”.

Panteísmo (do grego pan, “tudo”, e theos, “deus”) é uma visão de mundo que identifica todas as coisas com Deus e Deus com todas as coisas. Todas as coisas são partes de Deus e, portanto, divinas. Não existe uma pessoa ou qualquer coisa que esteja separada ou distinta de Deus. Popularmente falando: “Deus é tudo, tudo é Deus”.

Quando unimos as definições de monismo e panteísmo, teremos a principal doutrina do Movimento da Nova Era (The New Age): o monismo-panteístico. Popularmente falando: “Tudo é Um, Um é Tudo, Tudo é Deus”.

O monismo-panteístico é o dogma principal do filme “Avatar”.

Então, a “salvação” dos Na’vis é um estado de consciência iluminado onde a pessoa descobre que é um com todas as coisas (monismo). Dando esse primeiro passo, a pessoa também descobre que ela é um com Deus e que pode participar desta vida divina sem a necessidade de um mediador entre Deus e ela. Pois, todas as coisas são divinas (panteísmo) e não há razão para aceitar a obra redentora de Jesus Cristo.

Já do ponto de vista cristão, existe uma total separação entre o Deus puro e Suas criaturas impuras. O pecado separou as pessoas de Deus e o acesso do indivíduo a essa reconciliação com o Deus Pai só acontece quando ele é lavado pelo sangue redentor de Jesus Cristo (o nosso Mediador).

“O homem igual a Deus” é a velha mentira do Jardim do Éden: “sereis iguais a Deus”, com a qual a Serpente seduziu Eva. Costumo dizer que o fruto que Eva comeu foi a maior cachaça que a humanidade já tomou. No Éden, o ser humano caiu neste conto e passou a viver espiritualmente tonto, desnorteado, tateando no escuro, até os dias de hoje. “Avatar” nos oferece esse mesmo pileque.

Conclusão – um “blockbuster” esotérico

“Avatar” é um incrível blockbuster para superar todos os outros blockbusters. Vem batendo todos os recordes de arrecadação financeira e caminha a passos largos para ser o filme mais assistido de todos os tempos.

“Avatar” nos trouxe a má e caduca notícia da “divindade interior” e vem iludindo milhões de pessoas que lotam os cinemas por este mundo afora.

Sim, com certeza temos tratado muito mal o meio-ambiente e estamos pagando caro por isso. Mas, existe uma boa notícia que os humanos não contaram aos Na’vis, e esta é que tudo isso é conseqüência do nosso pecado e que Deus já pagou a nossa dívida na cruz ao enviar o Seu Filho Jesus Cristo para morrer por nós. Tudo que temos de fazer é reconhecer nossa podridão e deixar-nos lavar pelo sangue do Cordeiro de Deus.

“O homem sendo um com Deus”, que enganação! “Que perversidade a vossa! Como o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe” (Isaías 29.16).

Quem somos nós para questionarmos a Deus? “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9.20).

A frase mais repetida na noite da entrega do Oscar foi “... and the winner is...” (“... e o vencedor é...”). Gostaria de repeti-la mais uma vez nesta minha fictícia entrega do “Oscar de melhor filme esotérico de 2009”: “E o vencedor é AVATAR!”. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

* No filme, a palavra Na’vi é usada tanto para o singular quanto para o plural. Para efeitos didáticos usarei Na’vi para o singular e Na’vis para o plural.


Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

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