Blog

Espiritismo-Biografia de Allan Kardec

Espiritismo

Espiritismo Kardecista

Biografia de Allan Kardec

Allan Kardec

Foi, em Lyon, na França que, no dia 3 de outubro de 1804, nasceu aquele que mais tarde devia ilustrar o pseudônimo de Allan Kardec (“Obras Completas” –Editora Opus, p. 1, 2ª edição especial, 1985).

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu às 19 horas, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail, magistrado, juiz, e Jeanne Duhamel, sua esposa, moradores de Lyon, rua Sala, 76 (“Obras Completas.” Allan Kardec. Editora Opus, p. 1).

Seus primeiros estudos foram feitos na sua terra natal e completou a sua bagagem escolar na cidade de Yverdun (Suíça), onde estudou sob a direção do famoso mestre Pestalozzi, de quem recebeu grande influência. Inúmeras vezes, quando Pestalozzi era solicitado pelos governos, para criar institutos como o de Yvernun, confiava a Denizard Rivail o trabalho de substituí-lo na direção da escola. Bacharelou-se em letras e ciências e doutorou-se em Medicina, após completar todos os estudos médicos e defender brilhantemente sua tese. Conhecia e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol; tinha conhecimentos também do holandês e com facilidade podia expressar-se nesta língua. Foi isento do serviço militar e, depois de dois anos, fundou, em Paris, na rua Sèvres 35, uma escola idêntica à de Yverdun. Fizera sociedade com um tio, para esse empreendimento, irmão de sua mãe, o qual entrava como sócio capitalista. Encontrou destaque no mundo das letras e do ensino ao qual freqüentava, em Paris, vindo a conhecer a senhorita Amélie Boudet, a qual conquista o seu coração. Ela era filha de Julien Louis Boudet, antigo tabelião e proprietário, e de Julie Louise Seigneat de Lacombe. Amélie nasceu em Thias (Sena), em 23 de novembro de 1875. Denizard Rivail casa-se com ela no dia 6 de fevereiro de 1832. A senhorita Amélie Boudet era nove anos mais velha do que Rivail. Seu tio, que era sócio na escola que fundaram, era dominado pelo jogo levando essa instituição à falência. Fechado o instituto, Rivail liquidou as dívidas, fazendo a partilha do restante, recebendo cada um a quantia de 45 mil francos. O casal Denizard aplicou suas rendas no comércio de um dos seus amigos mais íntimos. Este realizou maus negócios, indo outra vez à falência, nada deixando aos credores. Rivail trabalhando duro, aproveitava a noite para escrever sobre gramática, aritmética, livros para estudo pedagógicos superiores; ao mesmo tempo traduzia obras inglesas e alemãs. Em sua casa organizava cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia. Escreveu: “Curso Prático e Teórico de Aritmética”, segundo o Método de Pestalozzi, com modificações, dois tomos em 1824; “Plano proposto para a melhoria da educação pública”, que assina como discípulo de Pestalozzi e em que expõe processos pedagógicos avançados em 1828. Escreveu os seguintes livros: “Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”, “Memória sobre estudos clássicos”, premiado pela Academia Real das Ciências, de Arras, em 1831; “Gramática francesa clássica” em 1831; “Manual dos exames para os certificados de habilitação: soluções racionais das perguntas e dos problemas de Aritmética e de Geometria”, em 1846; “Catecismo gramatical da língua francesa” em 1848; “Programa dos cursos ordinários de Química, Física, Astronomia e Fisiologia” em 1849; “Ditados normais (pontos) para exames na Municipalidade (Hotel-de-Ville) e na Sorbonne” (1849), obra escrita com a colaboração de Lévi-Alvarès. Escreveu ainda: “Questionário gramatical, literário e filosófico”, em colaboração com Lévi-Alvarès. Segundo informa André Moreil, várias de suas obras são adotadas pela Universidade da França. Era membro de inúmeras sociedades de sábios, especialmente da Academia Real d’Arras.

A PRIMEIRA INICIAÇÃO DE RIVAIL NO ESPIRITISMO

Ainda jovem, no ano de 1823, Denizard Rivail demonstrava grande interesse pelo magnetismo animal, um movimento da época chamado também de mesmerismo, porque fora criado pelo médico alemão Francisco Antonio Mesmer (1733-1815), que morava em Paris desde 1778. No ano de 1853, quando as mesas girantes e dançantes vindas dos Estados Unidos invadiram a Europa, os adeptos do mesmerismo ou magnetistas de Paris logo quiseram explicar com suas teorias magnéticas este curioso fenômeno. No final do ano de 1854, o magnetista Fortier notificou a Rivail o fenômeno das mesas dançantes que se comunicavam, dizendo-lhe: Sabe o senhor da singular propriedade que acabam de descobrir no magnetismo? Parece que não são unicamente os indivíduos que magnetizam, mas também as mesas, que podemos fazer girar e andar a vontade. No ano de 1855, encontrou o Sr. Carlotti, um antigo amigo seu que tornou a lhe falar desses fenômenos cerca de uma hora com muito entusiasmo, o que lhe fez despertar novas idéias. No fim da conversa disse-lhe: Um dia serás um dos nossos. Respondeu-lhe: Não digo que não. Veremos mais tarde (“Obras Póstumas. Obras Completas.” Editora Opus, p. 1160, 2ª edição especial, 1985).

Em maio de 1858, Rivail foi à casa da Sra. Roger, encontrando com o Sr. Fortier, seu magnetizador. Estavam presentes ali o Sr. Pâtier e a Sra. Plainemaison que explicaram a ele aquelas manifestações. Rivail foi convidado a assistir às experiências que se realizavam na casa da Sra. Plainemaison, na rua Gange-Batelière, nº 18. O encontro foi marcado para terça-feira às oito horas da noite. Foi ali pela primeira vez que Rivail presenciou o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não houve mais dúvida nele. Numa das reuniões da Sra. Plainemaison, Rivail conheceu a família Baudin, que morava na rua Rochechouart, que o convidou para ir a sua casa para assistir às sessões semanais que se realizavam ali. Ele aceita o convite e, desde então, Rivail passa a ser muito assíduo à reuniões (“Obras Completas”, p. 1160).

Uma noite, por intermédio de um médium, seu espírito pessoal lhe revelou que eles haviam vivido juntos em outra existência, no tempo dos Druidas, nas Gálias, e que seu nome era Allan Kardec (“Obras Completas.” Editora Opus, 2ª edição, 1985 p. 1). Em 1856, Kardec freqüentava sessões espíritas que eram feitas na rua Tiquetone, na residência do Sr. Roustan e da Srta. Japhet. No dia 25 de março deste ano, na casa do Sr. Baudin, sendo médium uma de suas filhas, Rivail aceita a revelação de ter como guia um espírito familiar chamado: A Verdade. Depois ficará sabendo que se trata do Espírito Santo, o Espírito da Verdade, que Jesus havia prometido enviar.

Reuniu todas as informações que tinha sobre o espiritismo e codificou uma série de leis, publicando no dia 18 de abril de 1857 uma obra com o nome de: Le Livre des Espirits (“O Livro dos Espíritos”). Este livro alcançou grande repercussão, esgotando rapidamente a primeira edição. Allan Kardec fê-la reeditar no ano de 1858, neste mesmo ano em janeiro ele publica a Revue Spirite (“Revista Espírita”), o primeiro órgão espírita da França, e cuja existência ele assim justificou: Não se pode contestar a utilidade de um órgão especial, que mantenha o público a par desta nova ciência e o premuna contra os exageros, tanto da credulidade excessiva, como do ceticismo. É essa lacuna que nos propusemos preencher com a publicação desta revista, no intuito de oferecer um veículo de comunicação a todos aqueles que se interessam por essas questões e de vincular por um laço comum aqueles que compreendem a doutrina espírita sob seu verdadeiro ponto de vista moral, ou seja, a prática do bem e da caridade evangélica para com o próximo (“Espiritismo Básico.” Pedro Franco Barbosa, 2ª edição, FEB, p. 53).

E em 1º de abril funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Editou ainda outros livros: “O Livro dos Médiuns”, que surgiu na primeira quinzena de janeiro de 1861, considerado como a obra mais importante sobre a prática do espiritismo experimental. Em 1862, publicou “Uma Refutação de Críticas contra o Espiritismo”; em abril de 1864, “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”, que mais tarde foi alterado por o “Evangelho Segundo o Espiritismo”, com explicações das parábolas de Jesus, aplicação e concordância da mesma com o espiritismo. Kardec interpreta os sermões e as parábolas de Jesus, fazendo de maneira que concordem com seus ensinos e com as crenças espíritas e animistas que sempre existiram. Em 1º de agosto de 1865, lançou nova obra com o título de “O Céu e o Inferno” ou a “Justiça Divina Segundo o Espiritismo”; em janeiro de 1868, a “Gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo”, com a qual completa a codificação da doutrina espírita e o nome de Allan Kardec passa a figurar no Novo Dicionário Universal, de Lachâtre, como filósofo.

Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec – morreu em Paris, na rua Santana, 25 (Galeria Santana, 59), no dia 31 de março de 1869, com 65 anos de idade, sucumbindo pela ruptura de um aneurisma. A senhora Rivail contava com 74 anos quando seu esposo morreu. Sobreviveu até 1883, morrendo em 21 de janeiro, com a idade de 89 anos sem deixar herdeiros diretos.

Fonte:
-ICP, Sére Apologética, Vol. 2

________________________________________________________

Para saber mais sobre o Espiritismo – O CACP disponibiliza para você, por um preço especial, os seguintes produtos:

CD de Áudio
- CD de áudio - O Pr. Natanael Rinaldi responde todas as questões levantadas pelo Kardecismo

DVDs:
- É Científico o Espiritismo: Prof. Paulo Cristiano mostra os erros e contradições de Allan Kardec em seu livro a Gênesis
- Facções Espíritas: O Prof. João Flávio explicita sobre três facões do espiritismo: Kardecismo, Candomblé e LBV – você descobrirá o que é comum a ambas

Apostila
- Um estudo contundente sobre o Espiritismo


Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Espiritismo-As curas do Dr. Fritz

Espiritismo

Espiritismo Kardecista

As curas do Dr. Fritz

É bastante incrível, e muito mais lamentável ainda, que haja pessoas teimando em acreditar nas "curas" do Dr. Fritz, ou melhor dos "Doutores Fritz", já que o fantasminha camarada até hoje não se decidiu qual o seu médium favorito. Ora, a entidade "se incorpora" em fulano de tal, ora em beltrano, e por aí vai. O mais incrível é a eficiência: considerando que os três prediletos do Dr. Fritz no Brasil moram há quilômetros de distância entre si, e atendem diariamente ao público, é de se ficar imaginando como o bom fantasma faz para driblar estes obstáculos. Nem mesmo o famoso "jeitinho brasileiro" chegaria a tanto.

Igualmente intrigante é que, apesar de tanta popularidade, ninguém saiba nada a respeito da vida do famoso médico alemão: onde nasceu, em que cidades morou, quem foram seus parentes, em que universidade se formou... Tudo o que se sabe é isso: um alemão de nome Fritz, algo tão incomum como um brasileiro de nome Francisco ou José. Nem mesmo "Mister M" possui um passado tão bem escondido. Até a vida do Salman Rushdie (autor de "Versos Satânicos" , e que vive escondido temendo a fúria muçulmana) se apresenta mais clara que a do nosso Dr. Fritz.

O pior é que, ultimamente, quando aparece alguma notícia ligada a tão singular figura é justamente nas páginas policiais. Observe-se, p. ex., esta reportagem extraída do "Jornal da Tarde" em 27 de maio de 2000:
Justiça decreta prisão do `Dr. Fritz'

O juiz presidente do 1º Tribunal do Júri, José Ruy Borges, recebeu ontem denúncia do promotor Fernando Pastorelo Kfouri contra o médium Rubens de Faria Júnior, que diz incorporar o espírito do "Dr. Fritz", e decretou sua prisão preventiva.

O promotor acusa Faria, que está foragido e envolvido em outros inquéritos, de ter antecipado a morte de Vanessa de Biafi, que sofria de leucemia. A vítima foi convencida pelo médium a abandonar tratamento médico no Hospital das Clínicas, com a promessa de "cura miraculosa" em suas sessões.
Ao preço de R$ 20 cada uma, as sessões aconteceram em um galpão na Rua dos Patriotas, no Ipiranga, de 25 de julho de 1997 até 14 de agosto do ano seguinte. No último atendimento, Vanessa sentiu-se mal e foi internada no Hospital Leão XIII, onde faleceu três dias depois.

O juiz marcou o interrogatório do médium, caso ele venha a ser preso até lá, para o próximo dia 30 de junho.

Se já é revoltante saber o quanto os médiuns espíritas prejudicam suas vítimas com os crimes de charlatanismo, exercício ilegal da medicina e lesão corporal, muito pior é constatar casos como este, ou seja, em que paira uma acusação de homicídio. Até que ponto estes indivíduos vão continuar fugindo, ou usando de todo tipo de manobra judicial, é também de deixar qualquer um indignado.

Caso fôssemos acrescentar aqui também sobre o prejuízo para as almas, em seguir os preceitos espíritas, pior ainda o resultado.

No entanto, vamos nos limitar a uma simples pergunta: Por que a pobre Vanessa morreu ? A reportagem mostra: porque que sofria de leucemia e parou o tratamento tradicional, para ficar apenas recebendo os passes espíritas.

Terrível. Boa parte dos médiuns espíritas não manda que o paciente pare o tratamento. Pelo contrário, sugerem aqueles que o fiel continue seguindo as recomendações médicas, mas que também receba alguns "passes" ou mesmo se submeta a uma "cirurgia espiritual". Os motivos aqui são óbvios: ainda que seja a medicina quem cure, sabe-se muito bem quem é que recebe as glórias da vitória. Além disso, o médium se arrisca menos.

Mas há um outro aspecto que queremos destacar: a leucemia é uma doença essencialmente somática, corporal, que atinge a produção de leucócitos (glóbulos brancos).

Não se trata, portanto, de uma doença psíquica, como uma neurose qualquer; ou mesmo de alguma doença psico-somática, como certos tipos de úlcera.

Ora, quando o médium trata os seus pacientes, o máximo que ele pode fazer é curar ou aliviar a dor de algumas doenças destes dois últimos grupos (psíquica e psico-somática). Tal se dá, não porque "baixe" algum espírito, mas simplesmente por meio de um processo sugestivo que, obviamente, não teve efeito sobre a medula e os leucócitos de Vanessa.

A psicologia e a parapsicologia são ricas em casos como este, em que o poder sugestivo do paciente, seja oriundo dele mesmo ou de algum fator externo, pode curar ou aliviar o seu sofrimento. É por isso que muitas vezes se fala em tratamento médico por hipnose, embora haja várias questões éticas envolvendo o tema. Nos piores tempos de crise da ex-URSS, houve médicos que, por falta de anestesia, chegaram a hipnotizar pacientes até para fazer cirurgias.

No entanto, a eficácia de tais métodos por sugestão, como se pode notar, é restrito a certos casos e, mesmo assim, nem sempre apresenta a segurança e o resultado esperados.

Mas vejamos, por exemplo, o caso de pessoas com problemas na coluna, tão comuns nos centros espíritas. Via de regra, o máximo que o médium consegue aí é tirar a dor do paciente. Se este possuir uma hérnia de disco ou mesmo outra deformidade mais grave, continuará com ela, embora não sinta mais dor. Tal situação é extremamente grave, pois, mais cedo ou mais tarde, o organismo pode reagir e talvez seja tarde demais, precisando o paciente se submeter a uma cirurgia (médica, e não espírita) de última hora.

É por isso que não se vê, em contrapartida, um médium espírita que trate sequer de uma simples cárie dentária. De fato, ele pode até tirar a dor de dente, mas a mancha preta continuará ali, denunciando que o serviço não fora completo.

Mas, além de tudo, porque os médiuns espíritas quando adoecem não procuram um de seus colegas para receber os "passes" ?

Portanto, quando aparecer um padre, pastor, médium ou quem quer que seja, propagando os seus poderes de cura, sempre muito cuidado. Não precisamos de mais vítimas.

Ah, e caso alguém encontre o Dr. Fritz por aí, peça-lhe que nos envie a biografia dele.

Mas se o encontro for apenas com o médium Rubens de Faria, pode entregá-lo à Justiça mesmo.


Extraído da Internet

________________________________________________________

Para saber mais sobre o Espiritismo – O CACP disponibiliza para você, por um preço especial, os seguintes produtos:

CD de Áudio
- CD de áudio - O Pr. Natanael Rinaldi responde todas as questões levantadas pelo Kardecismo
DVDs:
- É Científico o Espiritismo: Prof. Paulo Cristiano mostra os erros e contradições de Allan Kardec em seu livro a Gênesis
- Facções Espíritas: O Prof. João Flávio explicita sobre três facões do espiritismo: Kardecismo, Candomblé e LBV – você descobrirá o que é comum a ambas
Apostila
- Um estudo contundente sobre o Espiritismo


Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Budismo-O que diz as Escrituras Sagradas.

Seitas Orientais

Religiões e Seitas Orientais

Budismo

Introdução ao Budismo

Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.

O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.


História do Budismo

Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.


Prática de Fé do Budismo

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:

A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.

A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.

O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.

A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:

Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.

Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.

Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.

Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.

Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.

Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.

Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.

Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são produzidos pela concentração.


Missões do Budismo

Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada.

O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como “Os Três Cestos” ou Tripitaka:

· O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.

· O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.

· O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.

O Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.


Teologia do Budismo

A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.

Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária.

Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados (salvos).

A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições. Todas as criaturas são ficções.

O caminho: o impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância lendo e estudando.

Posição ética: existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo:

proibição de matar

proibição de roubar

proibição de ter relações sexuais ilícitas

proibição do falso testemunho

proibição do uso de drogas e álcool

No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.


Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no Espírito Santo que nos é ministrado por Jesus; Jl 2.28; At 2; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.


Fonte:

Rev. Eronides DaSilva

Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Seicho-No-Ie- o que a Palavra de Deus diz?

Seitas Orientais

Religiões e Seitas Orientais

Seicho-No-Ie

I – HISTÓRICO

O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu, nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período de tempo. Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e
do homem.

Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.

Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração... Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração..." Este conceito tornou.se fundamental no Seicho-no-iê.

Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade. Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a "Teologia do movimento Seicho-no-iê". Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo Judas, o traidor, como herói.
Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do
livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.

Recebeu a revelação divina (shinsa): "Não existe matéria, mas existe a realidade"(jissô) - ensino básico do Seicho-no-iê. "Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. "

Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX.
Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.

Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) - livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. Na década de 1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são até aconselhados a praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O"Kanro no hou" é utilizado como oração e como amuleto.

O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.

Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição estava assinada por americanos de origem japonesa.

Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália. Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science Institute.

Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser publicadas em português. A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento espiritual.

No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da Seicho-no-ié. Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. Em Goiás, o
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeII-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

O Mal - A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta novas religiões do Japão, e sua doutrina resume-se em três principais proposições: matéria não tem existência real; só existe a realidade espiritual; O mal não existe; é pura ilusão da mente humana; O pecado também não existe; é mera ilusão.

"Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação." "O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte." "Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa
mente em ilusão" (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.

Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo? Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-no-iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem tomar conhecimento de que somos filhos de Deus.

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; 1Cor. 15:50). Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3 : l0).

"Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.''


1. O Pecado - Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo "O Pecado Não Existe", da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniqüidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. "Por um homem entrou o pecado no mundo"" (Rom. 5:12). Trouxe morte física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; Rom. 5:1-11). A Seicho-no-iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura!

2. Doenças - As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não tem existência real. As formas físicas, materiais, não passam de sombras da luz celeste a refletir-se sobre a terra. Tudo o que acontece no mundo material é reflexo da mente. "O como carnal não sente dores porque não é matéria" (Acendedor, n.° l10, p. 7). "Como Deus não criou a doença, a doença não existe." "De agora em diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção e nenhum desapontamento" (Convite à Prosperidade, p. l6). A Seicho-no-iê ensina que os seguidores precisam controlar suas mentes. O homem deve procurar sua própria felicidade, mentalizando-a. A própria ciência já fez descobertas extraordinárias: Não somente o homem e os animais sentem dor, mas também as plantas. A Seicho-no-iê prega que "se por acaso a vida apresenta um estado de imperfeição, está doente, significa que você não está contemplando mentalmente a vida de Deus que habita em seu íntimo" (Convite à Prosperidade, p. 53). Nos capítulos11 e 12 de II Coríntios, Paulo descreve o seu sofrimento por amor a Cristo: açoitado pelos judeus; apedrejado; naufragou; em perigo; sentiu dores. Pediu ao Senhor que o livrasse do espinho na carne (sofrimento), mas Deus lhe respondeu: "A minha graça te basta" (II Cor. 12:9). A experiência de Paulo, de Jó e de outros servos de Deus mostra claramente que as doenças não são uma ilusão da mente da pessoa e sim uma realidade. O próprio Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne e pediu que Deus passasse dele esse cálice. A própria experiência humana, fora dos limites da Seicho-no-iê, atesta a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã consciência, ninguém pode nega-los.
Os cristãos, entretanto, sabem enfrentar a dor, o sofrimento, a morte, a doença, com dignidade, sabendo que "todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus"(Rom. 8:28).
Se não existisse a doença, como a Seicho.no.iê prega curas milagrosas através de seus livros e revistas? O Homem - Para a Seicho-no.iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.
Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! A Seicho-no-iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi, com mais de 90 anos de idade, e de todos os seus seguidores, prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.

4. Deus - A Seicho-no-iê tem a ousadia de criticar o Pai Nosso. Diz que os cristãos têm por anos e mais anos repetido o Pai Nosso: "...seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu", mas tal não se realiza porque o céu não está acima das nuvens nem no mundo das três dimensões; o céu está no íntimo transcendental, aqui e agora (Convite à Prosperidade, p 17)_ o que se deve é mentalizar o céu para que seja encontrado pelas pessoas. Na literatura da Seicho-no-iê não se tem uma noção clara sobre Deus. Ele é panteísta, uma vez que se encontra em cada pessoa, em cada coisa deste mundo.
A Bíblia apresenta um Deus pessoal. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança; uma das semelhanças é ser pessoal. A Bíblia ensina que Deus é transcendente, está além do mundo material (Is. 57:15). Deus não habitou no interior de Hitler, Stalin, Mussolini e outros homens perversos. Deus habita no interior dos contritos, humildes, daqueles que dão lugar a seu Espírito.

5. A Bíblia - A Seicho-no-iê não dá qualquer relevância à Bíblia. Cita-a de maneira vaga e parcial, sem identificação e fora de contexto, sem qualquer exegese, interpretação ou explicação; utiliza alguns textos para favorecer a seita. A regra de fé e prática da Seicho-no-iê são os escritos de Taniguchi. Para a Seicho-no-iê, por ser um livro divino, a Bíblia é o mais humano dos livros. Para nós, cristãos, a Bíblia é um livro milenar. Sua formação foi encerrada há dois mil anos. Há muitas provas de sua inspiração divina: uma delas é o tempo de sua duração; a transformação que tem causado na vida de milhares de pessoas; sua indestrutibilidade. Deus disse tudo o que queria num único livro. A Seicho.no.iê já tem 300 obras escritas mas ainda não disse tudo. Não há comparação entre a Bíblia e a literatura dessa seita.

6. Cristo - Taniguchi já afirmou que sua religião é superior ao cristianismo porque opera maiores e mais milagres do que Crista. Sente-se com autoridade para interpretar as palavras de Cristo segundo suas próprias convicções. Alguns católicos disseram até que compreenderam melhor a doutrina de Crista na Seicho-no-iê.
Taniguchi é mais crido, mais reverenciado, mais citado do que Jesus Cristo. Cristo disse: "Eu sou o caminho", isto é, o único caminho para Deus, para a salvação. A Seicho.no-iê interpreta essas palavras como se cada homem fosse o caminho, a porta da saída de Deus; não tendo Deus outra alternativa para manifestar sua força a não ser pelo homem. A Bíblia nos ensina que Deus tem usado o homem mas não está preso a ele, não depende dele porque é onipotente. Cristo disse que, se os discípulos se calassem, até as próprias pedras clamariam.
Se não existissem mal, não existiria pecado, e o sacrifício vicário de Cristo não teria razão de ser. Cristo veio para salvar os pecadores, como nos ensina a Bíblia (Luc. 19:10; João 3:14, 15; II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; 1 Cor. 15:3). Cristo, filho unigênito de Deus veio ao mundo para salvá-lo. Morreu, ressuscitou e foi para os céus, para salvar o homem e interceder por ele. Milagres - Israel Carlos Biork assim se expressou num de seus artigos: "O fato de no Seicho-no.ieísmo haver muitos milagres, não indica que é verdade. Os feiticeiros no Egito fizeram milagres diante de Moisés. Cristo disse que muitas pessoas vão comparecer diante dele e dizer que profetizaram, expulsaram demônios e fizeram muitos milagres, mas Cristo vai dizer que nunca as conheceu. A Bíblia diz que no fim do sistema atual, haveria muitos cristos aparecendo como salvadores da humanidade. E exatamente para isso que o seicho-no-ieísmo diz que existe, mas só apareceu no mundo em 1929. Diz a reportagem: 'Seu objetivo é construir um paraíso terrestre onde não haja uma só pessoa que padeça de sofrimentos ou enfermidades.' Por que o deus do Seicho-no-ieísmo deixou a humanidade mergulhada no sofrimento e na maldade por milhares de anos, para aparecer somente em 1929? O Deus da Bíblia nunca desamparou a humanidade. Sempre esteve empenhado na sua salvação por meio de Cristo, desde o jardim do Éden, quando o próprio Deus sacrificou um cordeiro para tipificar o Cristo que havia de vir para salvar a humanidade, e que já veio e que salva realmente, não pelos nossos méritos, mas por sua morte vicária." A Seicho-no-iê é uma seita oriental que não entra em conformidade com nossa maneira de pensar e com a nossa maneira de crer. É simplesmente humanista, pensando no aqui e agora; muda os ensinamentos de Jesus; enfatiza o poder de cada pessoa em dominar sua mente, sua vida, sua felicidade. Conhecemos o poder da mente na saúde física e espiritual do homem; entretanto, é impossível realizar todos os bens anunciados pela Seicho-no-iê. Cristo quer que sejamos sal da terra e que anunciemos a verdade nua e crua. Cristo não mencionou apenas palavras agradáveis e positivas; trouxe também a repreensão, o julgamento. Falou também em cada um levar a sua cruz e segui-lo.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:

8. WOODROW, Alain, As Novas Seitas, p. 228.

9. DROOGERS, André, Ciências da Religião, Vol. II, p. 123.

10. GARCIA, João Fernandes, artigo: "Profetas Falsos de Nossos Dias, Seicho.no-iê", Jornal Palavra da Vida, nº 89./1980.

11. BIORK, Israel Carlos, artigo: "Quem São Eles? Seicho-no.iê, a Fraude Que Envolve 400.000 Brasileiros'' - Jornal Palavra da Vida, s.d.



Pr. Aureo Ribeiro
O Pr. Áureo Ribeiro pós-graduado em Supervisão Escolar pela UFRJ e Mestre em Ciências Militares, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. É Diretor de Recursos Humanos do Centro Apologético Cristão de Pesquisas.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Acupuntura cristão pode fazer?

Seitas Orientais

Religiões e Seitas Orientais

Acupuntura

"...estando sempre preparados para responder..."(I Pe 3.15)


Definição: Acupuntura é a antiga prática chinesa de estimulação com agulhas, baseada na religião do Taoísmo (uma forma de ocultismo).

Fundador: Desconhecido; o texto tradicional chinês é O Clássico do Imperador Amarelo de Medicina Interna.
Alega-se Que Funciona de Que Modo? Diz-se que funciona estimulando certos pontos com agulhas, supostamente permitindo que a energia cósmica do universo (chi) flua livremente através dos órgãos e sistemas do corpo, mantendo a saúde.

Avaliação científica: Controvertida, mas em grande parte desacreditada; enquanto o seu Taoísmo é ignorado em estudos científicos, tais estudos ainda têm de demonstrar cientificamente a eficácia da acupuntura. Um estudo definitivo de três anos, lançado em 1991, concluiu que a acupuntura nada mais é que, na melhor das hipóteses, um poderoso placebo.1

Potencial de Ocultismo: Prática e filosofia taoísta; praticantes se envolvem com a parapsicologia, programas de meditação e outras práticas do ocultismo usadas em conjunção com a terapia da acupuntura.
Maiores Problemas: A acupuntura funciona com base em princípios psicológicos, religiosos ou do ocultismo, e não princípios científicos, e nem segundo as teorias que propaga.

Avaliação Bíblico-Cristã: A acupuntura clássica envolve a prática de uma antiga medicina pagã que é inseparavelmente ligada ao Taoísmo.

Perigos Potenciais: A estimulação com agulhas ocasionalmente produziu complicações médicas e danos físicos, alguns deles sérios; pode mascarar o diagnóstico de uma doença séria; influência do ocultismo.


ORIGEM

A origem da acupuntura é desconhecida, mas podemos encontrar práticas similares no antigo xamaísmo. O Dr. Samuel Pfeifer, consultor de psiquiatria e neurologia de uma clínica psiquiátrica na Suiça, observa:

O tratamento com agulhas, posteriomente denominado acupuntura (do latim acus - "agulha"e punctus - "ponto" ) no ocidente, retrocede aos médicos mais antigos, provavelmente xamãs espíritas. Eles realizavam rituais semelhantes a aqueles encontrados nas atuais seitas do vodu, que tentam expulsar o espíritos malignos introduzindo agulhas no corpo do doente. Estudiosos posteriores abandonaram o modelo demoníaco e integraram o uso de agulhas nas suas teorias astrológicas.2

Outra fonte indica que, entre o terceiro e o primeiro século a. C. , a acupuntura foi usada em rituais de ocultismo como uma forma de sangria, que também permitia que os "espíritos maus" , relacionados com a doença, saíssem.3
A acupuntura pode ter tido semelhantemente uma origem relacionada com o ocultismo na China, ou seu início pode ter sido mais secular. Pedro Chan é um pesquisador associado, de acupuntura, no White Memorial Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e é autor de vários textos sobre a acupuntura. Ele observa que, de acordo com a tradição, há cerca de cinco mil anos os chineses obeservam que a dor poderia ser aliviada esfregando pedras nos seus corpos. Segundo se diz, eles observaram que quando alguns soldados eram feridos por setas, recuperaram-se de doenças crônicas. Com o tempo desenvolveu-se o princípio de que a estimulação do corpo, quer por pressão, quer por inserção de agulhas, poderia resultar no alívio de tais doenças.4

Por causa das teorias do ocultismo, todavia, que subjazem na acupuntura e de suas associações históricas com o ocultismo, alguma variação na primeira teoria provavelmente pode prover uma estimativa mais acurada de como a acupuntura se originou, até mesmo na China.


POTENCIAL DE OCULTISMO

Visto que a acupuntura é baseada numa filosofia do ocultismo que envolve a manipulação de energias vitais místicas; visto que a acupuntura é associada tradicionalmente com a magia, a astrologia e o ocultismo, e visto que muitos acupunturistas modernos são de fato paranormais que operam através de poderes do ocultismo, sem dúvida parte do sucesso da acupuntura é também devido a forças espirituais.

NOTAS:

1) Documento de posicionamento sobre a acupuntura, lançado em 1991 pelo conselho Nacional contra a Fraude na Saúde, da Escola Universitária de Medicina de Lima Linda, na Califórnia, EUA. Na época da impressão do livro do qual foi extraído este artigo, considerava-se a possibilidade de publicar o documento para a Pós-Graduação de Medicina.

2) Samuel Pfeifer, Healing at Any Price?, Milton Keines, Inglaterra: Word Limited, 1988, p.28.

3) James C. Whorton, "The First Holistic Revolution: Alternative Medicine in the Nineteenth Century" in Douglas Stalker, Clark Glymour, eds., Examining Holistic Medicine, Buffalo, NY; Prometheus Books, 1985, p.42.

4) Pedro Chan, Finger Acupressure, New York, NY; Ballantine Books, 1978, p.11.

por John Ankerberg e John Weldon

- Extraído do livro Can You Trust Your Doctor? (Pode confiar no seu médico? )

Brentwood, Tennessee: Wolgemuth & Hyat Publishers, 1991.


Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Batismo-Criança pode ser batizada?

Outras Doutrinas


O argumento católico de que o batismo é necessário para a salvação é muito semelhante ao dos opositores de Paulo na Galácia que afirmavam que a circuncisão era necessária para salvação. A resposta de Paulo é que os que exigem a circuncisão estão pregando um outro evangelho (Gal. 1:6). Ele diz que «todos os que confiam nas obras da lei estão sob maldição (3.10) e fala com muita severidade aos que procuram acrescentar qualquer forma de obediência como exigência para a justificação (31 5.4). Portanto precisamos concluir que nenhuma obra é necessária para a salvação. E, portanto, o batismo não é necessário para a salvação..

Mas o que dizer de João 3.5? O versículo diz: “Se alguém não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Embora alguns entendam que essa é uma referência ao batismo, é melhor entender o texto com base no ambiente da promessa da nova aliança em Ezequiel 36:25,27.

“Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei.Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.”



Ezequiel fala aqui de um lavar “espiritual” que acontecerá nos dias da nova aliança, quando Deus colocar seu Espírito em seu povo. Á luz disso, nascer da água e do Espírito é um lavar espiritual tal quando ocorre quando nascemos de novo, assim como também quando recebemos um coração” espiritual, e não físico.

De modo semelhante Tito 3.5 não especifica batismo de água mas “o lavar regenerador declarando explicitamente que se trata da doação espiritual de uma nova vida. O batismo nas águas simplesmente não é mencionado nessa passagem. Um lavar espiritual e não literal esta em vista em Efésios 5.26, onde Paulo afirma que Cristo entregou-se a si mesmo pela igreja «para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da palavra”. É a Palavra de Deus que efetua o lavar aqui, não a água. Quanto a posição da igreja católica de que o batismo confere graça separadamente da posição subjetiva do batizado ou do ministro (posição coerente com as crianças batizadas que não exercem fé por si mesmas), precisamos reconhecer que não existe nenhum exemplo no Novo Testamento que comprove esse ponto de vista, nem há nenhum testemunho neotestamentario que indique isso. Pelo contrário, as narrativas que falam dos que foram batizados indicam que eles primeiro chegaram à fé salvadora. E quando há declarações doutrinárias sobre o batismo, essas também indicam a necessidade de fé salvadora para o batismo. Quando Paulo afirma «tendo sido sepultados, juntamente no qual fostes ressuscitados”, imediatamente ele especifica mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos» (Cl 2.12).



Finalmente que dizer de lPedro 3.21, onde Pedro escreve: “batismo [...] agora também voz salvará”? Será que o texto não apóia claramente a posição católica de que o batismo, por si só pode conceder graça salvadora ao batizado? Não, porque ao usar essa frase, Pedro pros­segue no mesmo período para explicar o que ele quer dizer com isso.



Ele afirma que o batismo salva “não sendo a remoção da imundícia da carne” (isto é, não como ato físico, externo, que lava a sujeira do corpo — essa não é a parte que salva), “mas a indagação de uma boa consciência para com Deus” (isto é, Como uma transação espiritual, interna, entre Deus e o individuo, transação simbolizada pela cerimônia externa do batismo). Poderíamos parafrasear a declaração de Pedro, dizendo: «o batismo, agora também vos salva — não a cerimônia física externa do batismo, mas a realidade espiritual interna que o batismo representa». Desse modo, Pedro preserva-se de qualquer posição sobre o batismo que atribuísse poder salvífico automático à. cerimônia física em si.

A frase de Pedro «a indagação de uma boa consciência para com Deus e outra maneira de dizer “um pedido de perdão de pecados e um novo coração”. Quando Deus dá a um pecador uma “consciência clara», tal pessoa tem a segurança de que todo pecado foi perdoado e que ela está em um relacionamento correto com Deus Em Hb 9.14 e 10.22, falam desse modo sobre a purificação da consciência através de Cristo. Ser batizado corretamente é fazer tal “indagação» para com Deus, Na verdade, equivale a dizer: “Por favor, ó Deus, enquanto entro nesse batismo que limpará o meu corpo externamente, peço-te que limpes o meu coração internamente, perdoes os meus pecados e me tornes justo diante de ti”. Entendido dessa forma, o batismo é um símbolo adequado do início da vida cristã.’

Assim, lPedro 3.21 por certo não ensina que o batismo salva automaticamente ou confere graça ex opere operato. O texto não ensina nem sequer que o ato do batismo em si tem poder salvífico, mas sim que a salvação ocorre através do exercício de fé interior representado pelo batismo (cf. Cl 2.12). De fato, os protestantes que defendem o batismo de convertidos podem bem achar em lPedro 3.21 algum apoio para a sua posição: o batismo, pode ser argumentado, é corretamente ministrado a quem tem suficiente idade para fazer “uma indagação de uma boa consciência para com Deus”.”

Concluindo, os ensinos católicos de que o batismo é necessário para a salvação, de que o ato do batismo em si confere graça salvadora e de que o batismo é, portanto, corretamente ministrado a crianças não são convincentes segundo os ensinos do Novo Testamento.



Segunda alternativa: a posição protestante pedobatista. Em contraste com a posição católica que acaba de ser discutida, outro ponto de vista importante é que o batismo é corretamente ministrado a todas as crianças que sejam filhos de pais cristãos. Essa posição é muito comum em muitas igrejas protestantes (especialmente luteranas, episcopais, meto­distas, presbiterianas e reformadas). Essa posição é às vezes conhecida como o argumento da aliança em favor do pedobatismo. É chamada argumento da “aliança” porque depende de interpretar que os filhos dos cristãos fazem parte da «comunidade da aliança” do povo de Deus. O termo “pedobatismo” significa que o Costume de batizar crianças (o prefixo paido expressa a idéia de “criança” e é derivado da palavra grega pais, “criança”).’” Estarei interagindo principalmente com os argumentos de Louis Berkhof, que explica com clareza e defende bem a posição pedobatista.

O argumento de que crianças nascidas de cristãos devem ser batizadas depende principalmente destas três colocações:



a- As crianças eram circuncidadas na antiga aliança. No Antigo Testamento. a circuncisão era o sinal externo de ingresso na comunidade da aliança ou na comunidade do povo de Deus. A circuncisão era ministrada a todas as crianças israelitas (do sexo masculino) quando completavam oito dias de vida.b- O batismo é paralelo à circuncisão. No Novo Testamento, o sinal externo de ingresso na “comunidade da aliança” é o batismo. Portanto, o batismo é o equivalente neotestamentario da circuncisão. Segue-se que o batismo deve ser ministrado a todas as crianças nascidas de pais cristãos. Negar-lhes tal benefício é privá-las de um privilégio e de um benefício que lhes pertence por direito — o sinal de pertencer à comunidade do povo de Deus, a «comunidade da aliança». O paralelo entre a circuncisão e o batismo é visto claramente em Colossenses 2:



Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despo­jamento da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 212).



Aqui se diz que Paulo faz uma nítida relação entre a circuncisão e o batismo.



c. O batismo de famílias. Outro apoio para a prática do batismo infantil é encon­trado nos “batismos de famílias” relatados em Atos e nas epístolas, particularmente no batismo da casa de Lídia (At 16.15), da família do carcereiro de Filipos (At 16.33) e da casa de Estéfanas (lCo 1.16). Também se alega que Atos 2.39, que declara que a bênção prometida do evangelho é “para vós outros e para vossos filhos”, serve de base para tal prática.

Em resposta a esses argumentos em favor do pedobatismo, as seguintes considerações podem ser feitas:

(1) Não há dúvida de que o batismo e a circuncisão são semelhantes em vários aspectos, mas não podemos esquecer que o que simbolizam também é diferente em alguns aspectos importantes. A antiga aliança tinha um sinal externo, físico, do ingresso na “comunidade da aliança». Alguém se tornava judeu quando nascia de pais judeus. Portanto todos os judeus do sexo masculino eram circuncidados. A circuncisão não se restringia aos que tinham uma verdadeira vida espiritual interior, mas era feita a todos as que viviam entre o povo de Israel Deus disse:



Todo macho entre vós será circuncidado [...] O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua (Gn 17 10-13).

Não eram apenas os de descendência física do povo de Israel que eram circuncidados,

mas também os escravos por eles comprados, que viviam entre eles. A presença ou a

ausência de vida espiritual interior não fazia nenhuma diferença para alguém ser

circuncidado

. Assim «tomou, pois, Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos escravos em sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo macho dentre os de sua casa, e lhes circuncidou a carne do prepúcio de cada um, naquele mesmo dia, como Deus lhe ordenara» (Gn 1223; conf Js 5.4).

Devemos reconhecer que a circuncisão foi dada a cada homem (ou menino) que vivia no meio do povo de Israel embora a verdadeira circuncisão seja algo interior e espiritual:

“Circuncisão é a que é do coração, no espírito, não segundo a letra» (Pan 2.29). Além disso, Paulo declara explicitamente que “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (Rm 9.6). Todavia, embora houvesse no tempo do Antigo Testamento (e mais plenamente no Novo Testamento) um reconhecimento da realidade espiritual interior que a circun­cisão pretendia representar, não houve nenhuma tentativa de restringir a circuncisão apenas àqueles cujo coração era de fato espiritualmente circuncidado e que tinham genuína fé salvadora. Mesmo entre os homens adultos, a circuncisão era aplicada a todos, não apenas aos que davam prova de fé interior.

(2) No entanto, sob a nova aliança a situação é muito diferente. O Novo Testamento não fala de uma “comunidade da aliança” constituída de convertidos e seus filhos, parentes e servos descrentes que estejam vivendo entre eles. (De fato, na discussão do batismo, a frase “comunidade da aliança” usada pelos pedobatistas tende com freqüência a funcionar como um termo genérico e vago que obscurece as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento nessa questão.) Na igreja do Novo Testamento, a única questão que importa é ter fé salvadora e ser incluído no corpo de Cristo, a verdadeira igreja. A única “comunidade da aliança” discutida é a igreja, a sociedade dos redimidos.

Mas como alguém se torna membro da igreja? O meio de ingresso na igreja é voluntário, espiritual e interior. Alguém tornar-se membro da verdadeira igreja através do novo nascimento e da fé salvadora, e não de um nascimento físico. Isso ocorre não por um ato externo, mas pela fé interior do coração. Com certeza é verdade que o batismo é o sinal de ingresso na igreja, mas isso significa que este deve ser ministrado aos que dão prova de serem membros da igreja, somente os que professam fé em Cristo.

Não devemos ficar surpresos com o fato de ter havido uma mudança do modo de ingressar na comunidade da aliança no Antigo Testamento (nascimento físico) para o modo de ingressar na igreja no Novo Testamento (nascimento espiritual). Há muitas mudanças análogas entre a antiga e a nova aliança também em outros casos. Enquanto os israelitas alimentavam-se do maná físico no deserto, os crentes do Novo Testamento alimentavam-se de Jesus Cristo, o verdadeiro pão que desce do céu (Jo 6.48-51). Os israelitas beberam água que jorrou da rocha no deserto, mas os que crêem em Cristo bebem da água viva da vida eterna que ele dá (Jo 4.10-14). A antiga aliança tinha um templo material ao qual Israel se dirigia para cultuar, mas na nova aliança os cristãos são edificados para serem um templo espiritual (lPe 2.5). Os crentes da antiga aliança ofereciam sacrifícios de animais e de colheitas num altar, mas os do Novo Testamento oferecem “sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por meio de Jesus Cristo» (lPe 2.5; cL Hb 13.15- 16). Os crentes da antiga aliança receberam de Deus a terra física de Israel que ele lhes tinha prometido, mas os crentes do Novo Testamento receberam “uma pátria superior, isto é, celestial” (Hb 11.16). Do mesmo modo, na antiga aliança aqueles que eram semente física ou descendentes de Abraão eram membros do povo de Israel, mas no Novo Testamento os que são “semente” ou descendentes espirituais de Abraão pela fé são membros da igreja (Gl 3.29; cf. Rm 4.11-12).

Em todos esses contrastes vemos a verdade da distinção que Paulo enfatiza entre a antiga e a nova aliança. Os elementos e as atividades materiais da antiga aliança eram apenas sombra das coisas que haviam de vir”, mas a verdadeira realidade, a “substância”, é encontrada no relacionamento da nova aliança que temos em Cristo (Cl 2.17). Portanto, é coerente com tal mudança de sistema que os meninos fossem automaticamente circuncidados na antiga aliança, visto que a descendência e a presença físicas deles na comunidade do povo judeu mostrava que eles eram membros daquela comunidade, na qual a fé não era um requisito de ingresso. Todavia, na nova aliança é apropriado que as crianças não sejam batizadas e que o batismo seja ministrado apenas aos que dão prova de fé salvadora genuína, porque ser membro da igreja está baseado em uma realidade espiritual interna e não na descendência física.(3) Os casos de batismo de famílias no Novo Testamento não são realmente decisivos em favor de uma ou de outra posição. Quando olhamos para os casos mais de perto, vemos que em alguns deles há indicações de fé salvadora por parte de todos os batizados. Por exemplo, é verdade que a família do carcereiro de Filipos foi batizada (At 16.33), mas também é verdade que Paulo e Silas «lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa” (At 16.32). Se a Palavra do Senhor foi pregada a todos os da casa, há uma pressu­posição de que todos tinham idade suficiente para entender a palavra e crer nela. Além disso, depois que a família foi batizada, lemos que o carcereiro de Filipos, “com todos os seus,demonstrava grande alegria, por terem crido em Deus” (At 16.3 4). Portanto, temos não apenas o batismo da família, mas também a aceitação da Palavra de Deus por parte da família e uma grande alegria na fé em Deus igualmente por parte da família. Esses fatos indicam com muita clareza que toda a família demonstrara fé em Cristo individualmente.

Com respeito ao fato de que Paulo batizou «a casa de Estéfanas” (lCo 1.16), preci­samos também notar que Paulo diz no final de lCoríntios que “a casa de Estéfanas eram as primícias da Acaia e que se consagraram ao serviço dos santos” (lCo 16.15). Logo, eles não foram apenas batizados; foram também convertidos e tinham trabalhado servindo outros cristãos. Uma vez mais o exemplo de batismo de famílias indica fé de famílias.

Na verdade, há outros exemplos em que o batismo não é mencionado, nos quais vemos testemunho explícito do fato de que uma família inteira demonstrou fé. Depois que Jesus curou o filho de um oficial, lemos que o próprio pai “creu e toda a sua casa” (Jo 4.53). Semelhantemente, quando Paulo pregou em Corinto, «Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa” (At 18.8).

Isso significa que de todos os exemplos de “batismos de famílias” no Novo Testamen­to, o único que não mostra alguma indicação de fé também da família é Atos 16.14-15, que fala de Lídia: “O Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa...”. O texto simplesmente não contém informação alguma sobre se havia crianças na casa de Lídia ou não. O texto é ambíguo e não há evidência clara em favor do batismo infantil. A passagem por si só deve ser considerada inconcludente.

Com respeito à declaração de Pedro no Pentecostes, “a promessa é para vós outros e para vossos filhos”, devemos observar que a proposição prossegue: “Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar (At 2.3 9). Além disso, o mesmo parágrafo especifica não que os filhos de cristãos e de descrentes eram batizados, mas sim que “os que lhe aceitaram apalavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” (At 2.4 1).

(4) Outro argumento que faz objeção à posição pedobatista pode ser apresentado quando fazemos uma simples pergunta: “Que benefício traz o .batismo?” Em outras palavras, podemos perguntar: “Que o batismo de fato efetua?

Os católicos romanos têm uma resposta clara para essa pergunta: o batismo produz regeneração. E os batistas têm também uma resposta clara: o batismo simboliza o fato de que ocorreu regeneração interna. Os pedobatistas, porém, não podem adotar nenhuma dessas respostas. Eles não querem afirmar que o batismo produz regeneração, nem podem dizer (com respeito às crianças) que simboliza uma regeneração já ocorrida. A única alternativa parece ser dizer que simboliza uma regeneração que ocorrerá no futuro, quando a criança já tiver idade suficiente para exercer fé salvífica. Mas até mesmo isso não resolve inteira­mente a questão, porque não se pode ter certeza de que a criança será regenerada no futuro

— algumas crianças batizadas nunca chegam a fé salvífica mais tarde. Assim, a melhor explicação pedobatista do simbolismo do batismo é que ele simboliza uma provável regenera ção/fútura. O batismo não produz regeneração, nem simboliza regeneração real; portanto, deve ser entendido como símbolo de uma regeneração provável em algum tempo no futuro.

Mas nesse ponto parece claro que a compreensão pedobatista do batismo é bem diferente da concepção do Novo Testamento, que nunca vê o batismo como algo que simboliza uma provável regeneração futura. Os autores do Novo Testamento não dizem:

“Pode alguém negar a água do batismo aos que provavelmente serão salvos um dia?” (cl. At 10.47), ou ainda: “Todos quantos fostes batizado. em Cristo algum dia de Cristo vos revestireis” (cf. Gl 3.27), ou também: «Porventura ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus algum dia provavelmente seremos batizados na sua morte?” (Rm 6.3). Simplesmente esse não é o modo usado pelo Novo Testamento para falar do batismo. Batismo no Novo Testamento é um sinal do novo nascimento, da purificação do pecado e do início da vida cristã. Parece adequado reservar esse sinal para os que dão prova de que isso é de fato verdadeiro em suas vidas.

Outra perspectiva do simbolismo do batismo é apresentada por Michael Green. Ele diz:

“O batismo infantil enfatiza a objetividade do evangelho. Aponta para a obra consu­mada do Cristo crucificado e ressurreto, quer respondamos a ela, quer não [.1 Não que venhamos a receber algo dela sem arrependimento e fé. Mas é a firme demonstração de que a nossa salvação não depende de nossa própria fé falível; depende do que Deus fez por nós (p. 76).”Ele prossegue, afirmando:



“O batismo infantil afirma a iniciativa de Deus na salvação [...1 Deve ser ele rela­cionado primordialmente à resposta humana ou à iniciativa divina? Esse é ponto central da questão [.11 Para um batista, o batismo dá testemunho primordialmente do que fazemos em resposta à graça de Deus. Para um pedobatista, o batismo dá testemunho primordialmente do que Deus

fez para torná-la inteiramente possível” (p. 76-77, ênfase de Green).



Todavia vários pontos podem ser observados em resposta a Green. (a) Sua análise negligencia o fato de que o batismo não somente simboliza a morte e a ressurreição de Cristo, como vimos na análise dos textos do Novo Testamento já apresentada, mas também simboliza a aplicação da redenção a nós, como resultado de nossa resposta de fé. O batismo representa o fato de que fomos unidos com Cristo em sua morte e ressurreição, e o lavar da água simboliza que fomos purificados de nossos pecados. Ao dizer que os pedobatistas enfatizam a iniciativa de Deus e que os batistas enfatizam a resposta humana, Green apresenta ao leitor duas alternativas incorretas como opção, porque o batismo representa os dois aspectos e outros mais. O batismo representa (1) a obra redentora de Cristo, (2) minha resposta de fé (quando venho para ser batizado) e (3) a aplicação de Deus dos benefícios da redenção para a minha vida. O batismo de convertidos representa todos os três aspectos (não apenas a minha fé, como Green dá a entender), mas segundo o ponto de vista de Green o pedobatismo representa apenas o primeiro aspecto. Não é uma questão de qual aspecto é «primordial”; a questão é qual ponto de vista sobre o batismo engloba tudo o que o batismo significa.

(b) Quando Green afirma que nossa salvação não depende de nossa fé mas da obra de Deus, a expressão “depende de” é passível de várias interpretações. Se «depende de” significa “em que confiamos”, naturalmente ambas as posições concordariam que confia­mos na obra de Cristo e não em nossa fé. Se “depende de” significa que não faz diferença para a nossa salvação se cremos ou não, nenhuma das posições concordaria: O próprio Green diz na frase anterior que o batismo em nada nos beneficia se não nos arrepen­dermos e crermos, Portanto, se o batismo de alguma forma representa a aplicação da re­denção à vida do cristão, então não é suficiente praticar uma forma de batismo que somente retrate a morte e a ressurreição de Cristo; devemos retratar também nossa resposta em fé e a posterior aplicação de redenção para conosco. Em contraste com isso, do ponto de vista de Green, há um perigo real de retratar uma posição (da qual Green discordaria) de que é possível ter salvação de Deus independente de crer.

(5) Finalmente, os que defendem o batismo de convertidos com freqüência expressam preocupação diante das conseqüências práticas do pedobatismo. Eles argumentam que a prática do pedobatismo na igreja de hoje muitas vezes leva pessoas batizadas na infância a presumir que foram regeneradas, e assim não sentem a urgência da necessidade que têm de virem a ter fé pessoal em Cristo. Em alguns anos, essa tendência provavelmente resultará em número crescente de membros não convertidos na “comunidade da aliança”, os quais não são verdadeiramente membros da igreja de Cristo. Naturalmente, isso não fará de uma igreja pedobatista uma falsa igreja, mas a tornará uma igreja menos pura, que com freqüência estará enfrentando tendências doutrinárias liberais ou outros sinais de incredulidade trazidos para a igreja pelos membros não regenerados.




Prof. Paulo Cristiano
Presbitero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, professor de religiões, vice-presidente do CACP e escritor.

Direitos Reservados - CACP© - Centro Apologético Cristão de Pesquisas - 1998-2008

Uma Reclamação Que Nunca Ninguém Fez

Você já ouviu alguém dizer que recebeu Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e que está insatisfeito?


A maioria das pessoas fica aborrecida quando gasta um bom dinheiro para comprar algum produto que depois não funciona conforme anunciado — ou funciona bem por alguns dias e quebra em seguida. Fazemos compras com a expectativa razoável que os produtos funcionarão corretamente e terão uma vida útil coerente com o preço. Mas as coisas que são relativamente baratas e de má qualidade normalmente não nos irritam tanto quando deixam de funcionar, porque compreendemos que elas não são fabricadas para durarem muito.

Sendo assim, duvido muito se há alguém que esteja lendo este artigo que nunca teve de devolver um produto e solicitar a devolução do dinheiro — ou, no mínimo, quis fazer isso. A "Lei de Murphy" diz que se alguma coisa pode dar errado — então dará errado — e, para muitos de nós, parece que Murphy é um parente próximo. Entretanto, embora seja verdade que algumas pessoas consigam destruir uma bigorna cromada usando um martelo de borracha, na maior parte das vezes, o problema está no próprio produto. Felizmente, a maioria das lojas hoje concorda em substituir um item defeituoso ou devolver o dinheiro sem criar muitas dificuldades para o cliente.

Portanto, como é um fato que as garantias dos produtos são necessárias porque as coisas quebram ou deixam de funcionar adequadamente, você não concorda que algo que oferece 100% de satisfação deva receber a atenção das pessoas?

Devido à nossa natureza caída e pecaminosa, os cristãos expressam insatisfação com todos os tipos de coisas, tanto reais quanto imaginárias. Vemos defeitos com aqueles que aderem às posições doutrinárias diferentes, com as afiliações denominacionais, com as situações nas igrejas, com os pastores, e uns com os outros — apenas para mencionar algumas situações! Mas eu nunca soube ou ouvi dizer que alguém tenha expressado desapontamento com Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Você já? Ah, já conheci algumas pessoas que, em sua ignorância, ficaram aborrecidas porque pensaram que Jesus Cristo iria fazê-las enriquecer e isso não aconteceu! Ou outras que tolamente tentaram acusá-Lo quando um ente querido morreu — porém tanto quanto eu saiba, nunca houve um único indivíduo que tenha verdadeiramente experimentado a graça salvadora de Cristo e depois quis "seu dinheiro de volta".

Jesus Cristo não é um limão. A salvação que Ele comprou é garantida para sempre e a garantia dessa salvação está assinada com Seu próprio sangue. Deus determinou os termos da transação na Bíblia e declarou que eles nunca mudarão. Então, para tornar essa transação a mais estupenda pechincha já anunciada, Deus gratuitamente a oferece a todos que a recebem pela fé!!! Não existem truques nem letras miúdas no contrato com o propósito de enganar os incautos.

Outra coisa interessante sobre a natureza humana é nossa disposição de contar aos outros sobre a pechincha. Bons negócios e/ou satisfação com um produto normalmente nos levam a contar para todos os amigos e conhecidos para que eles também possam aproveitar a oportunidade. Essa é precisamente a força motivadora que está por trás da mensagem do evangelho. O Espírito Santo leva os "clientes satisfeitos" a contar às outras pessoas sobre o que Jesus Cristo fez por eles e eles alegremente passam adiante a recomendação. Não é muito mais provável que procuremos comprar certo produto quando alguém nos dá boas referências sobre como ele funciona bem? Sem dúvida! É por isto que nosso testemunho ativo pelo Senhor é tão importante. Quando permitimos que as outras pessoas saibam sobre Ele e as maravilhosas bênçãos que Ele nos concede — o mais provável é que algumas dessas pessoas ouvirão aquilo que temos a dizer.

Em um sentido, vir a Jesus Cristo pela fé é muito similar a comprar um computador pela primeira vez! Aqueles que já aprenderam a usar o computador eficientemente dizem às outras pessoas sobre aquilo que pode ser realizado com ele, mas há uma relutância inicial para dar o mergulho — especialmente por parte daqueles de nós que são mais velhos. Todos aqueles termos técnicos, como bits, megabytes, gigabytes, discos rígidos, gravadores de CD-ROM, etc. têm pouco ou nenhum significado para os não-iniciados e a maioria fica assustada com essas coisas! Então, somente quando essas pessoas tomam a coragem de molhar os pés na água e der os primeiros passos na parte rasa da piscina, pode o processo de aprender a usar a besta fazer algum avanço. Mas uma vez que esse passo inicial de fé seja dado, pegamos o mouse, digitamos no teclado, cometemos alguns erros, aprendemos o que funciona e o que não fazer na próxima vez! E isto é essencialmente o mesmo o que acontece no relacionamento com Jesus Cristo. Sempre há uma relutância inicial e compreensível para entrar em algo desconhecido — independente de quão maravilhoso os outros digam que é. Informações excessivas de natureza técnica logo de início somente servem para confundir e dificultar o progresso. É por isto que Deus quis que a mensagem do Evangelho fosse tão simples! O que poderia ser mais simples que a mensagem que Jesus Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que foi visto por Pedro e pelos outros apóstolos e mais um grupo de mais de 500 discípulos naquele tempo?

"Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também." [1 Coríntios 15:3-6].

Evangelho significa "boas novas" e essencialmente é isto que ele é! Jesus Cristo morreu no lugar daqueles a quem Ele salva, de modo que não cometa o erro de tentar dar um curso de teologia quando falar aos outros sobre Ele. Há um poder sobrenatural — dunamis, no grego (a palavra-raiz para "dinamite") — nesta mensagem extremamente simples e ela sempre realiza o serviço de acordo com a boa e perfeita vontade de Deus. Tentar explicar os conceitos teológicos da propiciação, da expiação vicária, e da impossibilidade de o Filho de Deus pecar a alguém que está espiritualmente morto é ridículo! Apenas apresente a mensagem do evangelho e saia do caminho. Se o Espírito Santo estiver no processo de atrair aquelas pessoas ao Salvador, a única mensagem que terá algum efeito é a simples, porém sobrenatural mensagem do Evangelho. Conte a elas o que a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo fizeram por você e confie que o Senhor suprirá o restante. Esta "fórmula de vendas" utilizando clientes satisfeitos para passar a Palavra adiante provou ser bem-sucedida incontáveis vezes nos últimos dois mil anos. Todos aqueles que procuram aprimorar essa mensagem com planos e programas são totalmente errados!

O relacionamento do homem com Deus foi interrompido e não pode ser consertado pelo próprio homem. Adão pecou intencionalmente; ele não foi enganado e deliberadamente comeu do fruto proibido. (1 Timóteo 2:14) Esse ato de rebelião por parte de Adão condenou toda sua descendência à morte espiritual! Portanto, desde aquele dia, todo indivíduo que nasce neste mundo está "morto em ofensas e pecados" [Efésios 2:1] e isso não pode ser revertido! Jesus Cristo é o único capaz de corrigir o problema, porque somente Ele possui as chaves da morte e do inferno (o hades):

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." [Apocalipse 1:18].

O fato de Cristo possuir essas chaves representa Sua autoridade sobre nosso destino eterno. E não se engane sobre o seguinte fato: com referência à possibilidade de conserto (salvação), ou é do jeito Dele ou de jeito nenhum!

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6].

Situada em uma linda e arenosa praia, sua habitação espiritual foi transformada em um inútil amontoado de madeira quebrada e vidros estilhaçados pelo poderoso furacão do pecado. Nenhuma firma de construção poderia usar esses materiais danificados para reconstruir sua casa. Se você quiser ter uma nova casa, o Carpinteiro da Galiléia precisará construí-la. Portanto, para fazer uso dos Seus serviços, você precisa ir até Ele com as mãos vazias e pela fé humildemente pedir isto — porque o preço é infinitamente maior do que sua capacidade de pagar! Essa potencial nova "casa" literalmente custou a Ele Sua vida e somente fé em Sua disposição de construir pode torná-la uma realidade. Então, como é sempre o caso nessas transações imobiliárias, um "depósito de penhor" é necessário — mas admiravelmente, esse processo ocorrerá da forma invertida. Se você atender aos requisitos, o Espírito Santo virá para habitar em você como o penhor, enquanto sua casa eterna está sendo construída no céu!

"Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória." [Efésios 1:13-14; ênfase adicionada].

Parece bom demais para ser verdade? Certamente é, mas neste caso temos a Palavra de Deus para confirmar. Portanto, se você está cansado de lutar contra as tempestades da vida, encolhido dentro de um barraco construído com refugo — invoque o Construtor Celestial e reverentemente peça-Lhe uma de Suas mansões. Não há obrigação da parte Dele de responder, mas se considerar sua atitude e os motivos do seu coração corretos, Ele prometeu atender. Invoque-O hoje mesmo, porque você não pode saber se estará vivo amanhã — e tenha em mente que a morte física torna a promessa inválida.


--------------------------------------------------------------------------------


Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 20/11/2007
Texto revisado por: V. D. M. — Campo Grande / MS
Patrocinado por: C. e E. S. — Itá / SC
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/p234.asp

Cegueira 20/10

"Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." [Isaías 45:22]


A acuidade visual normal é conhecida como 20/20. Isso significa que o indivíduo tem a capacidade de ver claramente pequenos detalhes a uma distância de 20 pés (cerca de 6 metros). Entretanto, é possível ter uma visão "perfeita" de 20/10 — a capacidade de ver a uma distância de 20 pés o que a pessoa comum vê a uma distância de 10 pés (3 metros). Foi por isto que escolhi o óbvio oxímoro como título para este artigo e a inversão dos termos para ilustrar a "perfeita" incapacidade do homem não-regenerado de enxergar as verdades espirituais.

O Deus da Bíblia — YHVH (Javé) — disse para toda a humanidade "olhar" para Ele em busca da salvação, porque todos os outros assim-chamados "deuses" são falsos. Os ídolos são apenas representações de deidades imaginárias que surgiram na mente humana, mas Satanás é um mestre em enganar as massas a adorarem a ele por procuração por meio dos ídolos! Destarte, temos um mundo repleto de pessoas que são totalmente cegas para as verdades espirituais.

Um incidente que ocorreu durante o ministério terreal do Senhor Jesus Cristo (Javé em carne) ilustra esse princípio vividamente. No capítulo 9 do Evangelho Segundo João, vemos o Senhor "preparando" os fariseus para expor a incrível cegueira espiritual deles. Ele fez isso ao restaurar a visão de um homem que era cego de nascença. A idade exata daquele indivíduo não é informada, mas sabemos que ele já tinha idade (versos 21 e 22) — isto é, ele era um homem adulto. Além disso, ficamos sabendo que a restauração de sua visão não somente foi observada por aqueles que eram seus vizinhos (verso 8), mas também por todos que o conheciam por ser um pedinte. Portanto, com toda a probabilidade, existiam algumas pessoas que presenciaram a emoção que ele sentiu ao obter a capacidade de ver.

É claro que isto não escapou da atenção dos fariseus, especialmente quando eles ficaram sabendo que o homem atribuía a restauração de sua visão a uma cura miraculosa operada por Jesus de Nazaré. Eles não podiam deixar essa afirmação ficar sem ser questionada, porque somente Deus poderia fazer uma coisa daquelas! Assim, eles caíram em cima do homem em questão, insistindo que ele explicasse o que tinha acontecido. Mas quando as respostas dele não coincidiram com o critério deles para crerem em alguma coisa, eles questionaram os pais dele — que passaram a responsabilidade de volta para seu filho, insistindo que ele já era adulto e poderia responder por si mesmo. Eles sabiam muito bem que um milagre tinha ocorrido, mas estavam receosos de dizer isso, pois temiam ser expulsos da sinagoga pelos fariseus. Essa tática, se empregada pela liderança espiritual, tornava a pessoa um pária naquela sociedade e, como conseqüência, o homem e sua mulher seriam totalmente ostracizados. Ninguém venderia mantimentos ou alugaria uma casa para eles morarem, de modo que eles teriam de deixar tudo para trás e se mudar para um país estrangeiro.

Então, quando o interrogató rio voltou para o filho, os fariseus fizeram tudo o que puderam para levá-lo a negar que a restauração da sua visão fora uma cura miraculosa. Mas o ponto real é que eles estavam muito mais interessados em provar que Jesus não fez aquilo do que em desconsiderar o próprio milagre. Por que você supõe que eles foram tão veementes em sua oposição? A resposta encontra-se no capítulo 8, quando o Senhor fez as seguintes afirmações para eles como um grupo:

"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados." [João 8:24; ênfase adicionada].

Na tradução King James Version, o pronome "he" (ele) segue o "Eu sou" e está em itálico, indicando que foi adicionado pelos tradutores. Ele não está no original grego e, por sua inserção, a força total da declaração de deidade foi de algum modo obscurecida pela tradução. Entretanto, durante o mesmo discurso, Ele fez a seguinte declaração inequívoca de que Ele é Deus:

"Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou." [João 8:58; ênfase adicionada].

As palavras traduzidas "Eu sou" são ego eimi no original grego Koine e têm um significado literal de "Eu existo" — que os fariseus compreenderam corretamente como uma afirmação de que Ele era Deus, Aquele que existe por Si mesmo! Então, a resposta imediata deles foi tentar matá-lo por que pensaram que Ele tinha cometido o pecado da blasfêmia:

"Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou." [João 8:59: ênfase adicionada].

O modo como Ele "escapou" foi miraculoso! A palavra traduzida "ocultou-se" é muito interessante, pois é a palavra grega krypto — que tem o significado literal de "esconder". Nossa palavra criptografia deriva da palavra grega krypto e refere-se à ocultação da mensagem por meio de códigos secretos. Assim, quando olhamos para toda a sentença no contexto, descobrimos que o Senhor não meramente correu e se escondeu deles. O texto diz: "mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou."! Observe que é "Jesus ocultou-se, (vírgula) e saiu do templo, (vírgula) passando pelo meio deles". A seqüência de eventos é indicada pelas vírgulas. Primeiro, Ele se ocultou, depois saiu do templo e, nesse processo, passou bem pelo meio deles. Portanto, a única explicação possível é Ele simplesmente desapareceu de vista e escapou sem ser molestado!

E este não foi um incidente isolado, por que pelo menos em outra ocasião a mesma coisa aconteceu quando uma multidão enfurecida tentou matá-lo:

"E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se." [Lucas 4:29-30; ênfase adicionada].

Por quais outros meios poderia Ele ter eludido as intenções assassinas desses dois diferentes grupos de pessoas de forma tão fácil? Não é óbvio que aqueles que estavam presentes ficaram olhando de um lado para o outro, perplexos e perguntando: "Para aonde ele foi??" Portanto, podemos concluir que algumas daquelas pessoas consideraram que o desaparecimento Dele foi miraculoso.

O ponto que estou tentando mostrar é que durante toda a duração do Seu ministério terreal, o Senhor Jesus Cristo realizou um milagre após o outro para provar para todos que Ele era Deus. Mas aqueles que estão espiritualmente mortos, são escravos de Satanás e "perfeitamente cegos" para essa verdade. Ao referenciarmos novamente a cura do cego de nascença em João 9, vemos esse princípio demonstrado nas ações dos fariseus.

No verso 24 eles perceberam que estavam chegando rápido a lugar nenhum, de modo que pararam de questionar os pais e chamaram novamente o homem que tinha sido cego. Então em uma mudança de tática, eles o exortaram a louvar a Deus por sua cura porque, disseram, "sabemos que esse homem (Jesus) é pecador". Eles foram forçados a admitir que o milagre era genuíno, mas queriam que o homem concordasse com eles que Jesus era um pecador (a inferência é que Ele não era Deus). Entretanto, as respostas de senso comum que eles receberam do homem devem tê-los chocado profundamente:

"Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo." [João 9:25].

Em outras palavras: "Vocês podem dizer o que quiserem contra ele, mas sei que Jesus me curou da minha cegueira!" Isto, então, fez com que eles fizessem mais perguntas sobre como tudo aconteceu — perguntas que eram irritantes por que o homem já as tinha respondido durante o primeiro interrogatório. Então, em um exemplo clássico de recorrer a um argumento forte para silenciar a oposição, ele lhes perguntou se a repetição das perguntas indicava que eles também queriam se tornar discípulos de Jesus! Obviamente, isso tocou em um nervo sensível e eles furiosamente responderam que eram discípulos de Moisés — com quem Deus falou face a face (Êxodo 33:11) — mas não sabiam de onde aquele sujeito (Jesus) tinha vindo. A isto o homem então deu uma resposta que só pôde ter vindo do Espírito Santo e virou a mesa contra os inquisidores:

"O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos. Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve. Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer." [João 9:30-33; ênfase adicionada].

A lógica era perfeita e irrefutável. Entretanto, em vez de reconhecer que tinham sido desarmados por um homem sem instrução, os fariseus responderam dizendo-lhe:

"Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no." [João 9:34].

Por causa de sua perfeita cegueira espiritual 20/10, eles o excomungaram da sinagoga e o forçaram a viver como um pária na sociedade. Porém, mais tarde, o Senhor o encontrou e revelou que Ele não era meramente "da parte de Deus", mas na verdade o próprio Filho de Deus. E neste ponto o homem exerceu fé genuína e recebeu a Jesus como seu Salvador:

"Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos. E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos? Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece." [João 9:35-41; ênfase adicionada].

O ponto que não podemos deixar de observar aqui é que o Senhor não somente concedeu visão física ao homem, mas também visão espiritual. Antes da cura miraculosa, ele — como todos os homens que nascem neste mundo — estava espiritualmente morto (Efésios 2:1), totalmente incapaz de compreender aquilo que se discerne espiritualmente (1 Coríntios 2:14) e sem poder agradar a Deus (Romanos 8:8-9). Portanto, de onde a fé dele se originou?

"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." [Romanos 12:3; ênfase adicionada].

"E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos." [2 Tessalonicenses 3:2; ênfase adicionada].

"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei." [Gálatas 5:22-23; ênfase adicionada].

De acordo com esses versos não viemos a este mundo possuindo fé inata e, para recebermos, Deus precisa intervir em nosso favor e nos fornecer a quantidade que Ele prescreveu que tenhamos. Em seguida, é nossa responsabilidade usar essa fé para Sua honra e glória.

Um princípio bíblico é que para quem muito é dado, muito será cobrado (Lucas 12:48). Portanto, independente se recebemos muita fé, ou pouca fé, para recebermos um galardão total diante do julgamento diante do Trono de Cristo, precisamos fazer o máximo com aquilo que recebemos.

"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." [Hebreus 11:6].

Você realmente tem fé? Em caso afirmativo, as outras pessoas poderão ver essa fé em ação. O homem a quem Jesus Cristo curou da cegueira demonstrou a realidade de sua fé recém-adquirida resistindo firmemente contra os fariseus — os líderes religiosos mais poderosos e politicamente influentes daquele tempo. Embora a confrontação tenha resultado em sua expulsão da sinagoga, fazendo com que ele se transformasse em um pária na sociedade, ele ganhou o maior amigo que alguém pode ter. Você já tem esse amigo?


--------------------------------------------------------------------------------


Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 8/3/2008
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/p290.asp

Livre Arbítrio

Algumas considerações sobre um assunto que é um campo de batalha teológico há vários séculos.

Agora que estou ficando mais velho freqüentemente vejo meu pai, que já faleceu há muito tempo, no espelho ao me barbear, e também algumas vezes quando faço uma pausa para refletir sobre minhas atitudes e ações, a "imagem" de meus pais é claramente discernível. Embora eu aprecie parte do DNA que eles transmitiram para mim, minha mulher pode confirmar que eu seria uma pessoa mais agradável se algumas dessas características genéticas estivessem ausentes! Mas independente do quanto eu tente me renovar, acho virtualmente impossível fazer alterações significativas em minha personalidade, e é somente por meio da vigilância constante que consigo suprimir algumas de minhas deficiências mais evidentes.

Portanto, minha pergunta é esta: Naqueles casos em que tentei mudar para melhor, foi minha vontade realmente livre no esforço? Embora ninguém tenha torcido meu braço para me forçar, foi a motivação totalmente interna e sem qualquer coerção? Ou tenho de admitir que as críticas e comentários negativos recebidos interferiram em minha zona de conforto, de modo que meu motivo para corrigir o problema foi egoísta? Em outras palavras, não fui virtualmente pressionado a fazer um esforço para me tornar mais aceitável aos outros?

Se vivêssemos em total isolamento, nossa vontade seria livre para fazer aquilo que vem naturalmente. O egoísmo e outras predisposições genéticas poderiam ser alegremente ignoradas porque a única pessoa que teríamos de agradar é a de número 1! Mas como o monasticismo é contrário à natureza humana, nós nos agrupamos em sociedade e as centelhas aparecem à medida que nossos egos entram em conflito! Os elementos internos que literalmente constituem quem somos e operam além do nosso controle movem-nos em padrões previsíveis tão involuntários quanto a respiração. Assim, a capacidade de alguém exercer sua vontade é claramente limitada e gera uma questão legítima sobre se a definição de "livre" pode tolerar limitações.

"De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." [Filipenses 2:12-13; ênfase adicionada].

Por que precisaria minha vontade — minha "força" — ser ignorada e resistida? Porque sou um pecador por natureza e esse princípio foi confirmado pelo rei Davi quando declarou:

"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." [Salmos 51:5].

Meu amigo, não sou um pecador por que peco. O fato é que peco porque sou um pecador! Nasci pecador e enquanto permanecer neste corpo frágil criado do pó, o pecado terá um papel na definição que quem sou. Portanto, independente de quão poderosamente eu tente agir da forma contrária, todos esses esforços de minha parte não podem mudar minha natureza mais do que um leopardo pode mudar suas manchas ou um etíope mudar a cor de sua pele. (Jeremias 13:23) Somente Deus pode me fazer ser uma pessoa melhor.

Contrariamente ao que tem sido ensinado por alguns pregadores com mais zelo do que conhecimento, o novo nascimento não elimina nossa natureza pecaminosa e qualquer pessoa com um mínimo de bom senso deve ser capaz de discernir o fato que todos os cristãos continuam a pecar após serem salvos! Um estado "técnico" de perfeição sem pecado para o cristão é alcançado por meio da justificação por um Deus Santo — um decreto jurídico que nos declara perfeitos à vista de Deus — embora em termos práticos do dia a dia ainda permaneçamos pecadores merecedores do inferno enquanto estamos deste lado do céu! A razão por que muitos estão confusos com relação a esse assunto é por que eles realmente não compreendem a definição teológica de pecado — o que, falando em termos simples, envolve qualquer falha em atingir o padrão de perfeição de Deus!

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." [Romanos 3:23; ênfase adicionada].

Se em alguma área de sua vida que você não é tão perfeito quanto o próprio Deus, você "errou o alvo" e isso é exatamente o que a palavra grega hamartia — traduzida como "pecado" em todo o Novo Testamento — realmente significa. Quando entendemos esse conceito, a compreensão de quão distantes estamos de alcançar o padrão de perfeição de Deus deve nos deixar envergonhados e nos fazer cair de joelhos. Portanto, embora seja impossível estar sem pecado, precisamos fazer todos os esforços para pecar menos. Então, somente com a ajuda do Espírito Santo podemos fazer qualquer avanço em direção a esse ideal.

Por esse motivo, o Espírito Santo dirigiu o apóstolo Paulo a escrever sobre sua própria luta contra o pecado após sua conversão:

"E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado." [Romanos 7:9-25; ênfase adicionada].

Como declarei em artigos anteriores, existem somente dois tipos de pecadores: os perdidos e os salvos. Pela graça de Deus somente, tenho a felicidade incomparável de estar entre os últimos. Embora como um cristão eu não possa atingir a perfeição de não pecar mais, posso, todavia, agradar a Deus tendo a disposição de tentar evitar o pecado e viver a vida cristã em sua plenitude.

O que quero enfatizar neste ponto é que antes de ser salvo, eu não poderia agradar a Deus, por mais que eu tentasse, por que minha vontade era totalmente incapaz:

"Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus." [Romanos 8:8; ênfase adicionada].

Se há alguma dúvida sobre o que Paulo quis dizer com "estar na carne ", isto é explicado no verso 9:

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." [Romanos 8:9; ênfase adicionada].

A expressão "estar na carne" refere-se às pessoas em quem o Espírito Santo não reside — as massas de pessoas perdidas e não-regeneradas. Enquanto elas permanecem nessa condição é impossível agradarem a Deus ou serem aceitas por Ele!

Então, para tornar as coisas muito piores, encontramos mais informações em 1 Coríntios com relação àqueles que estão perdidos:

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." [1 Coríntios 2:14; ênfase adicionada].

Essas passagens dizem claramente que os perdidos não podem agradar a Deus e nem compreender a mensagem do evangelho e, quando acrescentamos o princípio bíblico que eles estão espiritualmente mortos (Romanos 6:23; Efésios 2:1,5; Colossenses 2:13), o gorila de 350 Kg na sala é este: como eles podem mudar sua situação se não conseguem enxergar o fato que estão espiritualmente mortos e que suas almas estão correndo o risco de irem para o inferno?

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." [2 Coríntios 4:4].

Com tudo isto em vista, não é uma total contradição propor que aqueles que são escravos do pecado e de Satanás tenham a liberdade de desejar qualquer coisa de uma natureza espiritual?

"Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado." [João 8:34].

"Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência." [Efésios 2:2].

Como nosso subtítulo sugere, mesmo após a passagem de vários séculos (quase dois mil anos), o princípio do livre arbítrio retém o potencial de produzir acalorados debates dentro da cristandade. A vasta maioria dos cristãos evangélicos hoje aprendeu que o homem não-regenerado tem livre arbítrio e, portanto, possui a capacidade de mudar sua mente a respeito de Cristo. Mas, ao encerrar, gostaria respeitosamente de pedir que você considere o seguinte: Uma vez que a Palavra de Deus diz que uma pessoa perdida não pode agradar a Deus, como poderia esse indivíduo mudar de idéia a respeito de Jesus Cristo, quando uma mudança genuína sem dúvida agradaria a Deus? E como é possível que essa vontade possa ter qualquer relevância devido ao fato que o indivíduo está espiritualmente morto?

Adão e Eva originalmente possuíam a capacidade de agradar ou desagradar a Deus (a definição teológica do termo "livre arbítrio") , mas acabaram perdendo a capacidade de agradá-Lo. Portanto, parece para mim que Deus é quem salva após o conselho de Sua vontade — não a vontade de um escravo do diabo, alguém que está espiritualmente morto e vivendo separado de Deus. (Efésios 4:17-19)

"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade." [Efésios 1:4-5; ênfase adicionada].

"Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade." [Efésios 1:7-11; ênfase adicionada].

"Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece." [Romanos 9:16; ênfase adicionada].

"Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas." [Tiago 1:18; ênfase adicionada].

A enganação espiritual está ao nosso redor e, em minha opinião, o conceito do livre arbítrio continua a ter um papel relevante na pregação de uma "salvação fácil" que vemos hoje. Os pregadores estão usando métodos psicológicos calculados para fazer pressão sobre os perdidos por que estão convencidos que o único obstáculo para a salvação é a vontade obstinada que eles têm. Esses pregadores acreditam que a vontade possa ser revertida por meio da pregação (e da música) calculada para impactar as emoções e aumentar a probabilidade de que alguns perdidos mudem de idéia e aceitem a Jesus Cristo. Mas o problema com os pregadores que tentam fazer a obra do Espírito Santo é que a maioria das "decisões" acabam sendo feitas na cabeça e não no coração — um fato que o próprio homem que tornou essa teologia e esse tipo de pregação populares pouco mais de cem anos atrás — o evangelista Charles Grandison Finney, reconheceu e lamentou.

Se há uma coisa de que nossas igrejas certamente não precisam é de mais joio no meio do trigo!


--------------------------------------------------------------------------------


Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 25/3/2008
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/p295.asp