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JESUS BATERIA EM UMA CRIANÇA?JOHN PIPER

MANEIRA EM QUE OS PAIS PROVOCAM SEUS FILHOS À IRA - STEVE SHANK


I. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de demonstrar o amor bíblico (1Co 13.4-8a) a seu filho e age…

A. … com impaciência - não esperando que seu filho termine uma tarefa ou apressando seu filho para fazer algo além de sua capacidade (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22; Ef 4.1,2; Cl 1.9-12, 3.12).

B. … com indelicadeza - sem prover para as necessidades físicas de seu filho por estar muito ocupado com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22, Ef 4.32; Fp 2.3,4; 2Tm 2.24; Tt 2.4,5).

C. … despertando ciúme e inveja - tentando provar para seu filho que você sabe fazer algo melhor que ele (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.19,20; Tg 3.13-18).

D. … vangloriando-se, com frases como “Eu passei muito mais dificuldade quando tinha a sua idade” (violando assim Pv 27.2; Rm 1.30; 1Co 13.4; 2Co 10.18)

E. … com arrogância - afirmando coisas como “Vamos fazer do meu jeito, porque sou muito maior e mais esperto que você” (violando assim Rm 1.3; 1Co 13.4).

F. … com ações impróprias, inadequadas - envergonhando ou menosprezando seu filho de propósito ao tratar de suas falhas e imperfeições na frente das pessoas (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.29).

G. … buscando sempre fazer tudo somente do seu jeito - insistindo em que seu filho ou sua família façam somente o que você quer (violando assim 1Co 13.5; Fp 2.3,4).

H. … relembrando constantemente erros que ele cometeu contra você - lembrando seu filho de maneira acusadora a respeito de suas falhas passadas, ao dizer coisas como “Já te disse isso mil vezes…” (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

I. … alegrando-se com a injustiça - incentivando seu filho a revidar os males que outros lhe causaram (violando assim 1Co 13.6; 2Ts 2.12).

J. … deixando de regozijar-se com a verdade - deixando de elogiar seu filho por ser honesto e confiável e por falar a verdade em situações difíceis (violando assim 1Co 13.6; 1Ts 5.16; 1Pe 4.13; 2Jo 1.4; 3Jo 1.3).

K. … não suportando todas as coisas - evitando, criticando ou negligenciando seu filho porque ele não atendeu às suas expectativas à risca (violando assim 1Co 13.7; Gl 6.2).

L. … não crendo nem esperando todas as coisas - constantemente duvidando do que seu filho diz antes de você considerar todos os fatos (violando assim 1Co 13.7).

M. … não se mantendo firme diante de todas as coisas - reagindo com ira diante de seu filho porque você está se focado mais nas suas próprias dificuldades (violando assim 1Co 13.7; Tg 1.2-4).

II. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de dar um exemplo de vida cristã (1Tm 4.12)…

A. … agindo com hipocrisia - julgando o comportamento de seu filho quando você deixa de constantemente examinar seu próprio coração à luz da Palavra de Deus (violando assim Mt 7.1-5).

B. … mentindo a seu filho ou pedindo que ele minta por você (violando assim Rm 14.13; Ef 4.15,25).

C. … brigando e discutindo com seu filho ou brigando e discutindo com seu cônjuge na presença de seu filho (violando assim Pv 20.3; Fp 2.14-16; Cl 4.6; 2Tm 2.24-25).

D. … provocando seu filho - fazendo cócegas até as lágrimas ou caçoando dele quando foi envergonhado por algo que fez ou fracassou em alguma tentativa (violando assim Ef 6.4; Cl 3.12).

E. … falando com seu filho de maneira prejudicial - chamando-o por “nomes” ou gritando com ele em ira (violando assim Ef 4.29; Cl 4.6).

F. … mostrando parcialidade a um filho em detrimento de outro (violando assim Pv 24.23; v. tb. Gn 25.24-34, esp. v. 28 e Gn 27 para ver exemplos de males precipitados por pais ao preferir um filho a outro).

III. Você pode provocar seu filho à ira quando tenta ser a autoridade máxima na vida dele, em vez de mostrar a ele a importância de seguir ao Senhor (com base em Ez 18.4-20, esp. v. 4 e 20; 2Co 3.5,6; 2Tm 3.16,17; Tg 1.22-25)…

A. … praticando um padrão duplo e exigindo que seu filho o sirva continuamente, enquanto você não lhe serve nem serve as pessoas (violando assim Mt 20.25-28; Mc 9.35; 20.42-45).

B. … tratando seu filho como uma posse ou impondo a ele suas próprias aspirações - insistindo em que ele cumpra arbitrariamente as metas que você estabeleceu para ele (violando assim Dt 6.6,7; Sl 24.1, 127.3; Ef 6.4).

C. … praguejando, ou dizendo palavrões para seu filho, ou usando linguagem áspera ou dissensiosa quando ele não atinge certos padrões (violando assim Pv 12.18, 20.3; Ef 4.15,29,31; Cl 4.6; Tg 3.2-12).

D. … comparando seu filho a você mesmo ou a outras pessoas para mostrar como ele fica aquém de seus padrões’ (violando assim 2Co 10.12,17,18).

IV. Você pode provocar seu filho à ira quando você age de maneira incoerente em relação a ele…

A. … deixando de cumprir o que promete e passando a ser indigno de confiança - prometendo levá-lo a algum lugar e depois arbitrariamente mudando os planos para agradar a você mesmo (violando assim Mt 5.37; Ef 4.15,25; Cl 3.9).

B. … deixando de discipliná-lo biblicamente quando necessário (violando Pv 13.24; 23.13; Hb 12.7,8) ou disciplinando somente quando se sente provocado ou irado (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.31).

C. … sendo vago e incoerente com o que fala ou com seus atos - não reagindo ou reagindo pouco diante da desobediência de seu filho num dia, mas em outro ficando visivelmente chateado, usando palavras agressivas e punindo sem restaurar (violando assim Pv 15.1; Gl 6.1; Ef 4.15,29; Cl 4.6).

D. … deixando de confessar pecados que cometeu contra seu filho, ou procurando se desculpar de seu comportamento pecaminoso com o intuito de se justificar (violando assim Mt 5.23,24; Rm 12.18; Tg 5.16).

E. … recusando-se a perdoar a seu filho - fazendo declarações como “Nunca vou conseguir te perdoar pelo que fez para mim” - ao mesmo tempo que exige que seu filho perdoe às pessoas por pecados que elas cometeram contra ele (violando assim Mt 5.23,24; 18.21,22; Mc 11.25,26; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

V. Você pode provocar seu filho à ira quando negligencia seu filho…

A. … deixando de gastar tempo com ele para mostrar como a Palavra de Deus se aplica à vida diária (violando assim Dt 6.6,7).

B. … deixando de escutar seu filho com paciência quando ele deseja falar com você porque você está “muito ocupado” com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4,5; Fp 2.3,4; Tg 1.19).

C. Deixando de disciplinar seu filho biblicamente ou de maneira oportuna, adiando a disciplina porque “você não está a fim” ou esperando para disciplinar seu filho depois de se acumularem vários erros (violando assim Pv 13.24; 19.18; Ec 8.11).

Por Steve Shank. © Sovereign Grace Ministries. Website:sovgracemin.org
Tradução: gracasoberana.wordpress.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

FORMAS DE AMAR OS VOSSOS FILHOS DESOBEDIENTES


O artigo que se segue foi escrito pelo meu filho Abraham, que fala com a sabedoria da experiência e das Escrituras. Li-o com lágrimas e gargalhadas. É um artigo tão emocionante que lhe perguntei logo se podia partilhá-lo com a Igreja e com, a ainda mais vasta, comunidade cristã. Não há alegria maior do que a de ver os vossos filhos a caminhar na verdade – e a expressá-la tão bem! O resto não é do Abraham. – John Piper

Muitos pais ficam com o coração partido e completamente perplexos por causa da filha ou do filho que não são crentes. Não fazem a mínima ideia por que é que a criança que criaram toma decisões tão horríveis e destrutivas. Nunca fui um desses pais, mas fui um desses filhos. Reflectindo sobre essa experiência, sugiro estas soluções para vos ajudar a alcançar os vossos filhos desobedientes.

1. Direccionem-nos para Cristo.
O verdadeiro problema dos vossos filhos rebeldes não é drogas, sexo, tabaco, pornografia, preguiça, criminalidade, maldicência, desmazelo, homosexualidade ou fazer parte de uma banda de rock punk. O verdadeiro problema é que eles não vêem Jesus com clareza. O melhor que podem fazer pelos vossos filhos—e a única razão para fazer qualquer uma das sugestões que se seguem—é mostrar-lhes Cristo. Não é um processo simples ou imediato, mas os pecados nas vidas deles, que vos inquietam e que os destroiem, só começarão a desaparecer quando eles virem Jesus de uma forma como ele realmente é.

2. Orem.
Só Deus pode salvar o vosso filho ou filha. Por isso, continuem a pedir-Lhe que se mostre a eles, de forma a que eles não possam resistir a adorá-lo.

3. Assumam que algo está errado.
Se a vossa filha rejeita Jesus, não finjam que está tudo bem.
Para todas as crianças que não são crentes, os detalhes são diferentes. Será preciso que os pais abordem cada detalhe de formas únicas. Contudo, não é aceitável o facto de não os abordarem de todo. Se o vosso filho não é crente, não ignorem esse facto. As férias podem ser mais fáceis, mas a eternidade não o será.

4. Não esperem que eles sejam como Cristo.
Se o vosso filho não é cristão, ele não vai actuar como tal.
Vocês sabem que ele abandonou a fé, portanto não esperem que ele viva pelas normas segundo as quais o criaram. Por exemplo, vocês podem sentir-se tentados a dizer: «Sabemos que é difícil para ti acreditar em Jesus, mas não consegues pelo menos admitir que embebedares-te todos os dias é pecado?»
Se ele está com dificuldade em acreditar em Jesus, então há muito pouco significado em admitir que a embriaguez está errada. Querem protegê-lo, pois. Mas a falta de crença dele é o problema mais perigoso—e não o facto de andar sempre em festas. Por mais que o comportamento de falta de crença do vosso filho se mostre, façam sempre questão de se concentrarem mais na doença do coração do que nos sintomas da doença.

5. Recebam-nos de braços abertos em casa.
Porque a preocupação maior não são as atitudes do vosso filho, mas sim o coração dele, não criem muitas exigências para que ele volte para casa. Se ele sentir alguma suspeita ao estar convosco, isso é Deus a dar-vos uma oportunidade de o amar de volta para Jesus. Obviamente há algumas instâncias em que devem dar ultimatos: «Não entres nesta casa se estiveres...». Porém, instâncias como essas acontecem raramente. Não reduzam as probabilidades de estar com o vosso filho ao impor demasiadas regras.
Se a vossa filha cheirar a erva ou a tabaco, borrifem o casaco dela com 'Febreze' e mudem os lençóis quando ela sai, mas deixem-na vir para casa. Se descobrirem que ela está grávida, comprem-lhe ácido fólico, levem-na à ecografia na 20.ª semana de gravidez, protejam-na do Planeamento Familiar e, custe o que custar, deixem-na vir para casa. Se o vosso filho ficar falido porque gastou o dinheiro todo que lhe emprestaram em mulheres da vida e bebidas caras, então perdoem-lhe a dívida como também vocês foram perdoados; não lhe deêm mais nenhum dinheiro e deixem-no vir para casa. Se ele não aparece há uma semana e meia porque tem ficado em casa da namorada peçam-lhe para não ir mais e, deixem-no vir para casa.

6. Incentivem-nos mais vezes do que as que os repreendem.
Sejam gentis com o desapontamento.
O que mais vos preocupa é o facto do vosso filho se estar a destruir a si próprio, e não o facto de ele estar a quebrar as regras. Tratem-no de forma a que ele perceba isso. Provavelmente ele sabe—principalmente se foi criado como cristão—que o que anda a fazer está errado. E, definitivamente, ele sabe que vocês pensam isso. Portanto, o vosso filho não precisa que vocês lho digam. Ele precisa de saber como vocês vão reagir ao mal dele. A vossa indulgência bondosa e esperança dolorosa mostrar-lhe-ão que vocês confiam realmente em Jesus.
A consciência dele, por si só, pode condená-lo. Os pais devem permanecer compreensivos e firmes, vivendo sempre na esperança de que o filho volte.

7. Façam com que os vossos filhos contactem com crentes que conseguem aproximar-se mais deles.
Há dois tipos de acesso ao vosso filho que podem não conseguir ter: geográfico e relacional. Se o vosso filho desobediente vive longe, tentem encontrar um crente convicto na zona onde ele vive e peçam-lhe para contactar o vosso filho. Isto pode parecer intrometido, estúpido ou embaraçoso para ele, mas vale a pena—especialmente se o crente que encontrarem se consegue relacionar também emocionalmente com o vosso filho numa forma que vocês não podem.
A distância nas relações pode também ser um efeito secundário do abandono da fé por parte do vosso filho, portanto a vossa relação será ténue e deve ser protegida, se for possível. Mas uma repreensão dura é necessária na mesma.
É aqui que, outro crente com acesso emocional ao vosso filho, pode ser muito útil. Se há um crente em quem o vosso filho confia e, talvez até com quem goste de estar, então esse crente tem a plataforma para dizer ao vosso filho—de uma forma a que ele preste atenção—que ele está a ser um idiota. Isto pode soar severo, mas precisamos muitas vezes de uma chamada de atenção, e as pessoas em quem confiamos são normalmente as únicas que conseguem dar-nos uma repreensão dolorosa de forma a ser um presente para nós.
Muitos miúdos rebeldes fariam bem em ouvir que estão a ser tolos—e é muito raro que os pais lhes digam isto de forma a ajudá-los—portanto, tentem manter outros cristãos nas vidas dos vossos miúdos.

8. Respeitem os amigos dos vossos filhos.
Honrem o vosso filho desobediente da mesma forma que honrariam qualquer outro descrente. Eles podem andar com grupos com os quais vocês nem pensariam em falar ou até mesmo olhar, mas tratam-se dos amigos do vosso filho. Respeitem isso—mesmo que o relacionamento se baseie no pecado. Eles são más influências para o vosso filho, sim. Mas ele também é má influência para eles. Nada se resolverá pelo facto de tornarem evidente que não gostam de quem anda com quem.
Quando o vosso filho aparece com outra namorada para uma festa de aniversário familiar—uma pessoa que nunca viram e que provavelmente nunca mais vão ver—sejam hospitaleiros. Ela também é a filha desobediente de alguém, e ela também precisa de Jesus.

9. Enviem-lhes e-mails.
Agradeçam a Deus pela tecnologia que lhes permite estar tão facilmente presentes nas vidas dos vossos filhos!
Quando lerem algo na Bíblia que os incentive e os ajude a amar mais Jesus, escrevam-no e enviem-no ao vosso filho. A melhor exortação para eles são os exemplos positivos da alegria de Cristo na vossa própria vida.
Não entre em stress quando estiver a elaborá-los, como se cada um deles precisasse de ser unicamente poderoso. Apenas tirem um após o outro, e deixem que o efeito cumulativo da vossa satisfação em Deus se reuna na caixa de correio electrónico do vosso filho. A palavra de Deus nunca é proclamada em vão.

10. Levem-nos a almoçar fora.
Se possível, não deixem que a única interacção com o vosso filho seja apenas electrónica. Passem tempo juntos, cara a cara, se puderem. Podem pensar que isto é desconfortável e stressante, mas acreditem que é pior estar no lugar do vosso filho—ele está a viver esse mesmo desconforto, mas com culpa. Portanto, se ele se quer encontrar com vocês para almoçar, agradeçam a Deus, e façam uso dessa oportunidade.
É quase hipócrita falar sobre a rotina dele, porque aquilo que vos importa realmente é a vida eterna dele; mas tentem na mesma. Ele precisa de saber que se importam com tudo o que lhe diz respeito. Então, antes de acabar de almoçar, rezem para que o Senhor lhes dê a coragem de perguntar sobre a alma dele. Não sabem como ele vai responder. Será que ele vai revirar os olhos como se vocês fossem idiotas? Será que se vai zangar e ir embora? Ou será que Deus tem trabalhado nele desde a última vez que falou com ele? Se não perguntar, nunca vai saber.
(Eis aqui uma nota para os pais de crianças pequenas: estipulem saídas regulares para irem comer fora com os vossos filhos. Não só será uma experiência valiosa para ambos, como também, se alguma vez os vosso filhos entrarem na crise da insubordinação, a tradição de se encontrarem com eles já existirá e não será estranho convidá-los para ir comer fora. Se o filho estiver habituado, desde pequenino, a ir comer fora com o pai aos Sábados, será muito mais difícil para ele recusar um convite do pai—mesmo para um confiante rapaz de 19 anos.)

11. Interessem-se por aquilo que eles querem conseguir.
É provável que se a vossa filha está a rejeitar Cristo de propósito, então a forma como ela passa o tempo irá provavelmente decepcioná-los. Contudo, encontrem valor nos interesses dela, se possível, e incentivem-na. Vocês foram assistir às peças da escola dela e aos jogos de futebol quando ela tinha 10 anos; o que poderão fazer agora que ela tem 20 para mostrar que realmente ainda se interessam pelos interesses dela?
Jesus passou tempo com cobradores de impostos e prostitutas, e nem sequer era familiar deles. Imitem Cristo sendo o tipo de pais que poem os tampões dos ouvidos no bolso e que vão para o centro da cidade, à pequena discoteca fria e húmida, onde vai ser o espectáculo de lançamento do CD da vossa filha. Incentivem-na e nunca párem de rezar para que ela comece a usar os dons dela para a glória de Jesus, em vez de para a sua própria glória.

12. Apontem-lhes Cristo.
O mais importante é que isto não seja demasiado stressante. Nenhuma estratégia para alcançar o vosso filho, ou filha, surtirá qualquer efeito duradouro se o objectivo subjacente não for ajudá-los a conhecer Jesus.
Jesus.
Não reze para que eles voltem a ser bons miúdos outra vez; para que cortem o cabelo e comecem a tomar banho; para que venham a gostar de música clássica em vez de deathcore; para que deixem de se sentir envergonhados no estudo semanal da Bíblia; para que votem no partido conservador outra vez nas próximas eleições; nem para que possam dormir à noite ao saber que os vossos filhos não vão para o inferno.
A razão mais importante para rezar por eles, recebê-los de braços abertos, pleitear com eles, enviar-lhes e-mails, comer com eles ou interessarem-se pelo que eles se interessam é para que os olhos dos vossos filhos se abram para Cristo.
E não só Cristo é o único objectivo—ele é também a única esperança. Quando eles virem a maravilha que é Jesus, a satisfação será refinada. Ele substituirá a patética vaidade do dinheiro, o louvor ao homem ou ao estatuto ou ao orgasmo em que estão a delimitar as suas vidas eternas neste momento. Só a sua graça pode retirá-los dessas buscas arriscadas e prendê-los com segurança a ele—cativos, mas satisfeitos.
Ele fá-lo-á por muitos. Tenham fé e não desistam.


Por Abraham Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: 12 Ways to Love Your Wayward Child. Website: desiringGod.org
Tradução: gospeltranslations.org
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Paul Washer - Os Falsos Mestres



TA CHEIO DE FALSOS PROFETAS NESSA TERRA,MAS NA HORA DO JUIZO FINAL
QUANDO TIVER QUE SE PROSTAR PARA O SENHOR JESUS CRISTO E FICAR OLHO NO OLHO,
AI SIM, VAI SER O DIA DO JUIZO DO SENHOR, NA VIDA DE CADA FALSOS PROFETAS
E ESTE DIA NÃO ESTA MUITO LONGE.

CHRYSTIAN GARDIN.

POR QUE ORIENTAR SUAS CRIANÇAS

Por que Orientar as suas Crianças? from Editora Fiel on Vimeo.



http://voltemosaoevangelho.blogspot.com

Venha para Cristo - Paul Washer (Legendado)




VOCÊ QUE NÃO ACEITOU JESUS CRISTO
O QUE VC ESTÁ ESPERANDO?
ACEITE JESUS CRISTO COMO UNICO E SUFICIENTE SALVADOR DE SUA VIDA,
ANTES QUE SEJA TARDE.

CHRYSTIAN GARDIN.

O Julgamento de Deus e o Grande Trono Branco (Paul Washer)



GRANDE HOMEM DE DEUS ESTE PASTOR PAUL WASHER, FUI MUITO ABENÇOADO COM SUAS PREGAÇÕES
ESPERO QUE VC TAMBÉM SEJA ABENÇOADO POR ESTA PALAVRA DE DEUS.

CHRYSTIAN GARDIN.

Padre é preso ao ser flagrado embriagado e nu em rodovia no Paraná


Um padre foi preso na madrugada de sabado acusado de dirigir embriagado em uma rodovia na região de Ibiporã, no Paraná. Segundo a Polícia Rodoviária, Silvio Andrei estava embriagado, praticamente nu e teria tentado assediar um rapaz e o policial que fez a abordagem. Ele ainda teria tentado subornar os agentes co dinheiro para não ser preso.

Segundo o advogado do acusado, que negou todas as acusações, o padre estava perdido em uma rodovia da região e teria misturado remédio com vinho durante uma cerimônia de casamento que realizou em Londrina.

A prisão comoveu a comunidade católica que faz vigília em frente à delegacia de Ibiporã. O defensor já entrou com pedido de liberdade provisória de Silvio Andrei.

FONTE:O GLOBO

Padre da Canção Nova preso desde domingo, é solto no Paraná



O padre Silvio Andrei Rodrigues foi solto pela Justiça na tarde desta segunda-feira (17). Ele foi preso em Ibiporã (PR) e levado para o Centro de Ressocialização de Londrina (PR), no domingo (16). O juiz Sérgio Aziz Neme concedeu liberdade provisória ao religioso, sem necessidade de pagamento de fiança. O padre foi indiciado, de acordo com a Polícia Civil, sob a suspeita de corrupção ativa, embriaguez ao volante e ato obsceno. O novo advogado dele, Walter Barbosa Bittar, nega todas as acusações.

Bittar disse que o padre Rodrigues deixou a prisão, às 15h30, acompanhado do padre Júlio Akamine, reitor Provincial da Sociedade do Apostolado Católico, mais conhecida como Congregação dos Padres Palotinos, de São Paulo. "Não sei informar se ele permanecerá no Paraná ou voltará para São Paulo. Acredito que ele vá descansar e se alimentar, o que não fez desde a prisão", afirmou o advogado.

Até o começo da tarde desta segunda-feira, o padre foi defendido pelo advogado José Adalberto Almeida Cunha. O defensor negou as suspeitas de corrupção e de ato obsceno. "Ele realizou um casamento na noite de sábado (15) e tomou, me parece, duas taças de vinho durante a celebração. O detalhe é que Rodrigues toma medicamentos para depressão e isso o teria deixado um pouco alterado", disse o primeiro advogado constituído.

Bittar contesta a versão apresentada pelos policiais militares que prenderam o padre. "Não é possível entender quais são as acusações. Há incompatibilidade dos autos com as declarações dos policiais. Questiono o que foi declarado pelos policiais."

O delegado Marcos Belinati, que vai presidir o inquérito do caso, disse ao G1 que não foram realizados exames clínico e de bafômetro para comprovar a embriaguez do religioso. Ele pretende encerrar o caso em dez dias. "O padre não quis fazer o exame de dosagem alcoólica, mas isso não será necessário, pois temos relatos de testemunhas e do próprio padre, que confirmam que o ele bebeu vinho."

Versão dos policiais


O tenente Marcelo Barros, comandante do 2º Pelotão da Polícia Militar de Ibiporã, descreveu ao G1 a forma como teria ocorrido a prisão do padre. "Uma equipe de três policiais, o sargento Messias e os soldados Roney e Edson abordaram o padre, por volta da 1h de domingo. Segundo relato dos três, o religioso não teria identificado que se tratavam de policiais. Todos estavam fardados."

O comandante disse ainda que o padre teria oferecido dinheiro aos policiais. "Ele ficou assustado com a posição dele, como padre, e da possível exposição que o caso poderia tomar. Em seguida, ele ofereceu uma quantia em dinheiro aos três, que não sei informar o valor", afirmou Barros.

O tenente disse ainda que o relato dos policiais sobre a prisão do padre indicam como o religioso estava vestido na madrugada de domingo. "Ele estava com uma camisa parcialmente abotoada e sem nada por baixo. Ele estava sem a batina, que foi encontrada no banco de trás do carro dele, e sem cueca. Não sei se ele usava meias. Os três policiais ainda não identificaram vestígios de vômito da batina, como alegou o advogado do padre."

Atuação do padre em São Paulo


Segundo a Arquidiocese de São Paulo, o padre Silvio celebraria uma missa na Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, na Aclimação, na Zona Sul de São Paulo, às 19h20 desta segunda-feira. No lugar dele, o padre José Donizete Coelho será responsável pela cerimônia religiosa. Coelho também foi delegado por dom Tarcício Scaramussa, bispo responsável pela Região Sé, para acompanhar o caso envolvendo o religioso preso no Paraná.

Nota da Arquidiocese

A Arquidiocese de São Paulo, em nota, informou que recebeu com perplexidade as notícias amplamente divulgadas sobre a prisão do padre Silvio Andrei Rodrigues, em Ibiporã (PR), e sobre as acusações a ele imputadas. Segundo o documento, o padre Silvio é sacerdote da Sociedade do Apostolado Católico, mais conhecida como Congregação dos Padres Palotinos.

Ainda de acordo com a nota, a Arquidiocese de São Paulo deseja que os fatos sejam plenamente esclarecidos, antes de se pronunciar sobre as notícias divulgadas, ou de tomar as providências cabíveis, segundo sua competência. Em sintonia com a Congregação dos Padres Palotinos, a Arquidiocese de São Paulo deseja que sejam assegurados ao padre Silvio os direitos previstos pela Lei, e que sejam evitados o julgamento e a condenação antecipados, sem ainda terem sido elucidados devidamente os fatos e sem que a justiça se tenha pronunciado sobre eventuais delitos.

FONTE:http://www.clickpb.com.br


DAQUI A POUCO VÃO DIZER QUE ELE NÃO FEZ NADA,IGUAL AO ADVOGADO DELE QUE DISSE QUE ELE
VOMITOU NA BATINA,E POR ISSO ELE TAVA SEMI-NU A TÁ E PAPAI NOEL EXISTE E DESCEU NA CHAMINÉ DA MINHA CASA FIM DE ANO.
FAÇAM ME UM FAVOR,PAREM DE ENCOBRIR AS SEM VERGONHICES DE PADRES NO BRASIL.
COMO RELATEI AQUI NO BLOG OUTRO DIA A MASCARA TA CAINDO E TEM MUITO MAIS AGUARDEM.

CHRYSTIAN GARDIN
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PASTOR PAUL WASHER (IMPACTANTE)



ESTAMOS BEM LONGE DE VIVER EM VERDADE O EVANGELHO DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
PRECISAMOS TOMAR VERGONHA NA CARA E COMEÇARMOS A DAR FRUTOS DE VERDADE
POIS A BIBLIA DIZ: PELA ARVORE CONHECEREIS OS SEUS FRUTOS
COMO ANDA SUA ARVORE HEIM?
QUE JESUS CRISTO TENHA MISERICÓRDIA DE NOSSAS VIDAS HOJE E SEMPRE

CHRYSTIAN GARDIN.

FERNANDINHO - Nada Além Do Sangue



O QUE NOS FAZ INTIMOS DE JESUS CRISTO
FOI O SANGUE DELE DERRAMADO NA CRUZ DO CALVARIO
SÓ ELE PODE NOS REDIMIR DO PECADO,MAIS NINGUÉM

CHRYSTIAN GARDIN.

DVD Fernandinho - Grandes Coisas (Clipe Oficial)



GRANDES COISAS ESTÃO PARA ACONTECER EM SUA VIDA
EU CREIO E VOCE,SE CRER VERÁS A GLÓRIA DE DEUS.

CHRYSTIAN GARDIN

David Quinlan - Abraça - Me



David Quinlan,esse Homem é de Deus

Chrystian Gardin.

Essência da Adoração - 2º Acústico Mocidade Batista Getsemani BH


PRECISAMOS VOLTAR A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO
QUE É O SENHOR JESUS CRISTO



CHRYSTIAN GARDIN

O PODER DA ORAÇÃO (TREMENDO)



NÃO PRECISA DIZER MAIS NADA
ENTÃO VAMOS ORAR UNS PELOS OUTROS COMO DIZ A BIBLIA SAGRADA.

CHRYSTIAN GARDIN

O Valor do Sofrimento


O assunto deste artigo me intimida pessoalmente. O que tenho eu a ver ou o que tem a ver qualquer pessoa que mora nos Estados Unidos com o sofrimento e a perseguição em o nome de Cristo? Qualquer pessoa que leia a revista “The Voice of the Martyrs” sabe que nada sofremos, comparado ao que os santos perseguidos sofrem em outros lugares.

Sem dúvida, não é este o único tipo de sofrimento mencionado na Escritura. Existe sofrimento por causa de aflições físicas, de enfermidades, de fazer o bem, como consequência do próprio pecado, pela vontade de Deus, pelas tentações, pelas aflições satânicas, sofrimento comunitário pelos crentes que sofrem, etc.

Não há muito tempo, eu tive um período de aflição física, mesmo não podendo comparar meu sofrimento com aqueles sofrimentos que muitos estão atravessando; dos que escrevem à TBC pedindo orações por causa dos seus próprios males físicos. O motivo de o Senhor ter colocado em meu coração o desejo de escrever este artigo pouco tem a ver com a minha própria situação ou de alguém mais. Estou ciente da prevalecente atitude da maioria da cristandade americana, que é “evitá-lo a todo custo!”.

Embora uma parte de mim queira acrescentar um “Amém!” a este pensamento, estou certo de que ele não reflete o que a Bíblia ensina. De fato, este errôneo pensamento resulta em desastrosos efeitos. Trata-se de um fermento insidioso que distorce a relação de alguém com o Senhor, prejudicando, enfim, o seu andar com Ele. Além do mais, uma visão errada vai atrapalhar grandemente a verdadeira compreensão de Deus e da verdade de Sua Palavra.

O sofrimento é uma consequência do pecado. Ele não existia antes do pecado ter entrado no coração da humanidade. O capítulo 1 de Gênesis mostra que tudo que Deus criou era “muito bom”, antes da desobediência de Adão e Eva, ou seja, tudo era perfeito. O pecado tudo mudou em toda a criação. O sofrimento veio como um inescapável e letal resultado do pecado. Mesmo assim, em seu pré-conhecimento do que o homem iria fazer e das consequências disso provenientes, Deus proveu a solução para os pecados da humanidade, através da morte sacrifical e da ressurreição de Cristo. A justiça divina foi perfeitamente satisfeita através do total pagamento dos nossos pecados, feito pelo nosso Salvador. Mesmo assim, o sofrimento temporal continua a existir. E por que?

A redenção provida por Jesus Cristo, mesmo tendo sido completa, continua sendo uma opção da parte dos pecadores de rejeitá-la ou recebê-la, exclusivamente pela fé. O dom de Cristo da salvação estará disponível para cobrir toda a extensão do pecado. A totalmente penetrante pseudo-indústria da Psicoterapia, por exemplo, é uma indústria de bilhões de dólares, a qual assume a ilusão de aliviar o sofrimento mental. Terminar todo o sofrimento está visivelmente além da capacidade dos homens e, mesmo assim, ela prossegue em seus presunçosos esforços neste sentido.

Esta é a atitude do mundo secular, mas o que dizer do pensamento entre os religiosos? Os budistas acreditam que o desejo é a causa de todo o sofrimento e, portanto, cessar todo o desejo acaba com o problema. Os hinduístas esperam a eliminação do sofrimento através de um processo de reencarnações. Eles acreditam que todo avanço no sentido de uma melhora fará, supostamente, diminuir e, eventualmente, terminar todo o sofrimento. É de tudo isto que a Ioga trata.

Qual a visão entre os cristãos? A maioria destes reflete o pensamento e as ações do mundo, até certo ponto, em vez de refletir o que a Bíblia ensina. Isso tem conduzido a graves erros doutrinários entre os muitos que afirmam ser cristãos bíblicos. Talvez a promoção mais divulgada deste pensamento esteja no movimento da “cura e prosperidade”, o qual comanda uma grande parte da chamada televisão cristã (Ver o que consta sobre o assunto nas páginas do livro “Sedução do Cristianismo”). Os seguidores deste movimento promovem a falsa ideia de que o sofrimento foi cancelado na Cruz [N. T. - Interpretando erroneamente Isaías 53:4-5). Por conseguinte, este ensino afirma que os itens que produzem o sofrimento são causados pela falta de fé da parte do sofredor. E como um erro conduz a outro erro, os proponentes da “cura e prosperidade” desviam a fé bíblica para um método que possa ser usado, a fim de afastar a doença e conseguir riqueza.

Todo o processo funciona numa adaptação religiosa da ciência da mente, a qual transforma Deus numa atividade ou força (N.T. – Idêntico ao deus da série Guerra nas Estrelas], o qual funciona através das leis espirituais, especialmente pela fé, que os cristãos e até mesmo os pagãos podem aplicar. Isto tem conduzido à crença de que a fé no íntimo de alguém é o fator determinante de sua condição. Pensar que tem uma doença é ter um “pensamento negativo”, o qual causa a doença. Por outro lado, o “pensamento positivo” causa boa saúde e prosperidade. A humanidade, neste sistema, torna-se a órbita de sua condição pelos seus pensamentos. (Ver mais sobre o assunto no livro “The Secret Seduction of Chistianity). Somos informados de que esta é a maneira pela qual Deus opera e, portanto, devemos fazer o mesmo, como “deuses abaixo de Deus”. Além deste ensino ser completamente blasfemo e ser uma forma letal de ocultismo, evitando que as pessoas busquem ajuda médica, o movimento da “cura e prosperidade” gera uma rebelião final, usando o nome Deus.

O sofrimento é uma condição da vida à qual estamos sujeitos. A maneira de entendê-lo é crucial, no sentido de como iremos lidar com o sofrimento. No sofrimento, e em tudo o mais que está incluído na Palavra de Deus, precisamos olhar para o Senhor, a fim de conseguir a necessária compreensão. Provérbios 4:7 nos diz: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento”.

Que tenhamos segurança apenas no que está escrito na Bíblia. Deus não eliminou totalmente o sofrimento na vida de pessoa alguma. Até mesmo Jesus Cristo, que é tanto Deus como Homem sem pecado, sofreu como homem, aqui na Terra. Todos os patriarcas sofreram; Jó sofreu; todos os apóstolos sofreram; Maria, a mãe de Jesus na carne, sofreu; os discípulos sofreram e Paulo nos conta em detalhes assustadores o que ele mesmo sofreu. Entendemos a origem e o fato do sofrimento; mas, por que Deus o permite na vida dos que O amam? Conhecer o que a Escritura ensina sobre o caráter de Deus faz-nos concluir que se não houvesse valor algum no sofrimento da humanidade (especialmente nas vidas dos que Ele ama), Ele não iria permiti-lo.

Mesmo assim, a Escritura estabelece as condições e duração do tempo. O sofrimento é temporal para todos e eterno para alguns. Para os crentes, ele termina com a entrada na eternidade (Apocalipse 21:4): “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”.

Para os que rejeitam a salvação de Deus através de Jesus Cristo, o sofrimento será eterno (2 Tessalonicenses 1:8-9): “Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder”. Então, o que pode significar o sofrimento temporal, tanto para os perdidos como para os salvos, que amam o Senhor?

Para os que ainda não se voltaram para o Senhor em busca se salvação, sua condição de sofrimento muitas vezes pode criar oportunidades que os induzam a clamar a Deus, em busca de ajuda. Aos que o fazem sinceramente Ele mostra misericórdia pelo seu estado e provê graça para a sua nova vida em Cristo e para o seu destino eterno. (Atos 2:21): “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.

Quanto ao sofrimento temporal dos que nasceram de novo pelo Espírito e receberam o dom da vida eterna, qual o provável valor do seu sofrimento? Valendo-nos de alguns versos do apóstolo Paulo em Filipenses 3:7-12... “muito, em todos os sentidos”. Contudo, o problema algumas vezes diferente dos específicos propósitos de Deus para o sofrimento de um crente, com raras exceções, está além da nossa capacidade de compreensão. Entretanto, os propósitos gerais, são abundantes nas páginas da Escritura Sagrada.

O propósito de Deus, quando permitiu o sofrimento na vida de Jó, está claro para nós e para ele. Uma relação mais íntima com o Senhor foi o resultado que lemos em Jó 42:5-6: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino no pó e na cinza”. Durante a sua aflição, Jó descobriu a intensa preocupação consigo mesmo – que o seu conhecimento pessoal de Deus era grandemente comprimido pela sua própria vida. Mesmo tendo Deus lhe restaurado muito mais do que Satanás havia destruído em sua vida, o lucro material de Jó não pôde ser comparado ao valor temporal e eterno de uma relação mais íntima com o Senhor. O sofrimento experimentado por Jó nos fala de nossa restrição no conhecimento de Deus e da preocupação com o nosso EU.

A Epístola aos Hebreus foi escrita especialmente para os judeus cristãos, que estavam sendo contestados pelos seus patrícios legalistas sobre o que lhes havia sido ensinado pela Fé. (Hebreus 2:1): “Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas”. Aqueles sofredores foram exortados a permanecer firmes, mirando-se no exemplo dos antigos santos, que haviam sofrido muito mais, conforme Hebreus 11:35-39): “As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa...”

Qual o valor que se pode encontrar no que estes santos - mencionados como “heróis da fé” - sofreram? Numa base pessoal, só podemos imaginar que todos o que são salvos pela obra redentora do nosso Salvador são santos, isto é, no sentido bíblico. Em minha juventude, como católico romano, eu colecionava cartões de “santos” canonizados. Em geral ensinava-se que quanto mais tivessem sofrido aqueles “santos”, mais santos seriam. Muitos deles contribuíram propositadamente para o seu sofrimento, infringindo dores a si mesmos. Por que? A ICAR ensina que é através do sofrimento pessoal, inclusive no purgatório (onde supostamente os pecados precisam ser purgados, antes que qualquer pessoa entre no céu), que os pecados são espiados. Tudo isto é uma rejeição ao evangelho e uma perversão do sofrimento bíblico.

A vida inacreditavelmente produtiva e exemplar do apóstolo Paulo, descreve uma litania de sofrimentos, à qual nos referimos como os “perigos de Paulo”. Descrever todos eles poderia encher todo o espaço deste artigo; por isso, vamos mostrar apenas alguns exemplos: Paulo foi açoitado, espancado, aprisionado, apedrejado, naufragado, esteve à deriva no mar, em perigos de viagens, em cansaço, dores, insônia, muitas vezes com fome, sede, frio, nudez, (2 Coríntios 11:27). Ele sofreu angustia mental e aflições físicas e, mesmo assim, pôde declarar: “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. (2 Coríntios 12:10). Como é possível? A resposta está na 2 Coríntios 12:9: “E [Jesus] disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”.

Se a atitude de Paulo nos parece estranha e inusitada, pode ser que embora possamos conhecer pessoalmente o Senhor, não O conhecemos o suficiente para termos experimentado as profundezas do Seu poder em nossas vidas, e também pode ser que não entendamos o quanto Paulo desejava, em seu (e em nosso) breve tempo de vida, contribuir com a sua vida em Cristo, no presente e especialmente na eternidade. Isto soa em suas palavras, conforme Filipenses 3:10: “Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte”. O seu coração, na perspectiva atual e na eterna, também está refletido, quando ele exulta: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses 1:21). Mesmo porque Romanos 14:8 diz: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor”. Isto revela um amor profundo por Jesus, o qual está faltando em nossas vidas. O grande desejo de Paulo era que todos os crentes o seguissem no íntimo amor pessoal que ele havia experimentado por Jesus. Paulo estava aguardando experiências maiores através da eternidade (1 Coríntios 2:9): “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam”.

Quando Paulo escreveu aos Colossenses a respeito do seu ministério, falando de sua alegria; “Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja”. (Colossenses 1:24), ele certamente não estava dizendo (ao contrário do que me ensinaram no Catolicismo Romano) que o pagamento de Cristo pelos nossos pecados foi, de certo modo, insuficiente, nem que ele poderia expiar os pecados dos Colossenses, sofrendo por eles (outros ensino católico). As “aflições de Cristo” continuam apenas no sentido de que os crentes Nele, o Seu corpo, estariam experimentando tentações, perseguições e tribulações (2 Timóteo 3:12). Paulo, os outros apóstolos e os discípulos de Cristo, através da historia, têm completados os Seus sofrimentos, ministrando uns aos outros e também por causa de sua pregação e vida, conforme o evangelho. Como poderia Paulo “regozijar-se” em seus sofrimentos ao ministrar aos seus companheiros crentes? Algumas das razões são encontradas no capítulo 1 da 2 Coríntios. Paulo e eles seriam ministrados pelo “Pai das misericórdias” conforme a 2 Coríntios 1:3-4: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”.

Isto significa fortalecendo-os através de tentações, a fim de serem “consolados por Deus” (Verso 5). Para o crente em Jesus Cristo experimentar tentações e sofrimento é uma oportunidade de crescimento na fé e de crescimento no Senhor, quando podemos ver Suas obras em nossas vidas, de uma maneira exclusivamente pessoal, a qual demonstra a Sua compaixão, o Seu Conforto, Suas ternas misericórdias, Sua amorosa vontade, Sua graça e o Seu infinito amor. Somente Deus conhece cada uma de nossas necessidades de experimentar e aprender, a fim de nos tornarmos “conformes à imagem de Seu filho” (Romanos 8:29 e 2 Coríntios 1:4-5).

Que sejamos nós ou aqueles que o Senhor nos tenha colocados no coração, que estejam sofrendo, confiemos na incessante oração de Paulo em nosso favor e em favor dos nossos amados (Colossenses 1:9-11). Observem que isto resulta em “perseverança em alegria”. Nenhuma experiência de sofrimento pode nos roubar a alegria em Cristo, quando somos por Ele fortalecidos.

TBC Maio - Dave Hunt - The Value of Suffering”

Traduzido por Mary Schultze, em 06/05/2010



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Como você pode crer na Bíblia?


Como você pode crer numa Bíblia que está cheia de contradições?

É realmente espantoso ouvir esta pergunta. Ela traz a suposição de que a Bíblia é cheia de discrepâncias óbvias que, se verdadeiras, tornariam impossível crer que a Bíblia é de origem divina. É comum afirmar-se que a Bíblia discorda internamente, o que lança considerável dúvida em sua fidedignidade.

Se a Bíblia, de fato, contivesse erros demonstráveis, isto mostraria que aquelas partes não vieram de um Deus perfeito e onisciente. Nós não discutimos a conclusão, mas discordamos com a premissa inicial de que as escrituras estão cheias de erros. É muito fácil acusar a Bíblia de inexatidão, mas a situação é bem diferente quando se trata de provar isso.

Certas passagens, à primeira vista, parecem ser contraditórias, mas pesquisas mais profundas mostram que não são.

Uma das coisas a que nós recorremos com respeito a possíveis contradições é a honestidade. Não devemos minimizar ou exagerar o problema e precisamos sempre começar, dando ao autor o benefício da dúvida. Esta é a regra para a literatura em geral, e deve ser usada também neste caso. Vemos muitas vezes as pessoas querendo empregar regras diferentes quando se trata de examinar a Bíblia, e a isto sem dúvida nos contrapomos.

O que é contradição? O princípio da não contradição que é a base de todo pensamento lógico, afirma que uma coisa não pode ser ao mesmo tempo "a" e "não-a". Em outras palavras, não pode estar chovendo e não-chovendo ao mesmo tempo.

Se alguém conseguir demonstrar uma violação deste princípio na Escritura, em tal caso e somente neste caso pode ser provada uma contradição. Por exemplo, se a Bíblia dissesse – e isso ela não faz – que Jesus morreu crucificado em Jerusalém e em Nazaré ao mesmo tempo, isto certamente seria um erro.

Ao encontrar possíveis contradições, é de extrema importância lembrar que duas afirmações podem diferir entre si sem serem contraditórias. Algumas pessoas não sabem distinguir entre contradição e diferença.

Por exemplo, o caso do cego em Jericó. Mateus relata como dois cegos encontraram Jesus, enquanto Marcos e Lucas citam somente um. Contudo, as duas afirmações não se negam, mas são complementares.

Suponha que você esteja falando com o prefeito e o chefe de polícia de sua cidade no prédio da prefeitura. Mais tarde você encontra um amigo e conta que falou com o prefeito. Depois encontra um outro amigo e lhe diz que falou com ambos, o prefeito e o chefe de polícia.

Seus amigos ao compararem as informações, encontrarão uma aparente contradição. Mas não há nenhuma contradição. Se você tivesse contado ao primeiro amigo que você falou somente com o prefeito, você estaria contradizendo a afirmação que fez ao segundo.

As afirmações que você realmente fez para o primeiro e segundo amigos são diferentes, mas não contraditórias. Do mesmo modo, muitas afirmações bíblicas são deste tipo. Muitas pessoas pensam que encontram erros em passagens que não leram corretamente.

No livro de juízes temos o relato da morte de Sísera. Em Juízes 5.25-27 temos a impressão de que Jael matou com seu martelo e cravou-lhe a estaca enquanto bebia o leite. Em juízes 4.21 está escrito que ela o matou enquanto ele dormia. Contudo, uma leitura mais acurada de Juízes 5.25-27 revela que ele não estava bebendo leite no instante da paulada. Assim a discrepância desaparece.

Às vezes duas passagens parecem contraditórias porque a tradução não é tão precisa como poderia ser. O conhecimento das línguas originais da Bíblia pode resolver de pronto estas dificuldades, porque tanto o grego quanto o hebraico – como todas as línguas – têm suas particularidades que são difíceis de traduzir para o português ou qualquer outra língua.

Um exemplo clássico é relativo à conversão de Paulo, segundo o registro no livro de Atos. Atos 9.7 (ARC) afirma: "E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém". Em Atos 22.9 (ARC) se lê: "E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizavam muito; mas não ouviram a voz daquele que falava comigo".
Estas afirmações parecem contraditórias, uma dizendo que os companheiros de Paulo ouviram a voz, enquanto outro relato diz que nenhuma voz foi ouvida. Contudo, o conhecimento do grego resolve esta dificuldade. W.F. Arndt, estudioso do grego, explica:

"A construção do verbo ‘ouvir’ (akowo) não é a mesma nos dois relatos. Em Atos 9.7 é usado com o genitivo, em Atos 22.9 com o acusativo. A construção com o genitivo expressa simplesmente que algo está sendo ouvido ou que certo som chega aos ouvidos; nada indica se uma pessoa compreende ou não ou não o que ouve.

A construção com o acusativo, contudo, descreve uma ação de ouvir que inclui a apreensão mental da mensagem falada. Torna-se então evidente que as duas passagens não são contraditórias.

Atos 22.9 não nega que os companheiros de Paulo ouviram a ponto de entender o que estava sendo dito" (Does The Bible Contradict Itself? Pp. 13-14)

Também é preciso enfatizar que, quando uma possível explicação é dada para um ponto difícil da Bíblia, é irracional afirmar que a passagem contenha um erro demonstrável. Algumas dificuldades nas Escrituras resultam de um conhecimento inadequado sobre as circunstâncias e não envolvem necessariamente um erro. Somente provam que somos ignorantes acerca do pano de fundo.

Autor: Josh McDowell


Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

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ESCANDALOS NOS ESTADOS UNIDOS FILME DIVULGADO PELA HBO

Respostas aos sem Igreja


A Revista Igreja publicou uma matéria afirmando que grupos independentes de cristãos se multiplicam por todo país. Segundo estes é possível servir a Cristo e cultuá-lo longe das quatro paredes dos templos evangélicos. O Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou para o fato de que quase 1,1 milhão de brasileiros que se declararam evangélicos não possuem vínculo institucional.

Lamentavelmente boa parte desse contingente que se declara desiludida com as instituições religiosas, resolveu formar um grupo de cristãos que realizam reuniões nos lares, sem vínculos com igrejas. Talvez o número de escândalos financeiros e sexuais ocorrentes nas comunidades ditas cristãs, o surgimento e a multiplicação de heresias escabrosas, o coronelismo e a ditatura "ex-cátedra" dos apóstolos do século XXI, além do relativismo de um tempo pós-moderno, tenha contribuido para o aparecimento desta "nova classe" de evangélicos.

Em virtude disto, existe um grupo cada vez maior de cristãos que devido as frustrações eclesiásticas abandonaram a margem da existência o barco da koinonia. Alguns destes, movidos por uma espiritualidade capenga até fazem reuniões em casa, no entanto, já não vêem referências de cristianismo nas igrejas em geral.

Isto posto, gostaria de contra-argumentar aos que pensam que podem desenvolver uma fé longe da Igreja, afirmando que a Igreja de Cristo é uma instituição de origem divina. Ela não foi criada por homens inescupulosos, ou por religiosos despósticos cujo interesse fundamental era a satisfação pessoal. Muito pelo contrário, a Igreja foi criada por Cristo e para Cristo, o que nos leva entender que ela possui papel primordial na propagação dos valores do Reino. (Mt 16.15-19). Além disso, a igreja é a "communion Sanctos" , lugar de comunhão e relacionamento com Deus e com os homens cuja característica principal é o amor.

Junta-se a isso o fato de que a igreja é também um local de compromisso com Deus e com os eleitos de Deus, o que faz dela uma estrutura imprescindível ao crescimento cristão onde a Palavra é pregada como também os Sacramentos são ministrados.

Caro leitor, alguém já disse que Igreja é como a Arca de Noé, lá dentro o cheiro pode até ser insuportável, no entanto, é bem melhor estar dentro dela do que fora.

Sem a menor sombra de dúvidas a igreja é imperfeita e continuará assim até a volta de Cristo. Como bem disse o teólogo reformado Augustus Nicodemus, "a teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares."

Pense nisso!
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Pr. Renato Vargens
Pastor, conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo. Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil.

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Família em baixa, crime em alta


O jornal O ESTADO DE SÃO PAULO* publicou um artigo de Carlos Alberto Di Franco com o título “FAMÍLIA EM BAIXA, CRIME EM ALTA”. Diz o texto do artigo: “Jovens de classe média e média alta têm freqüentado o noticiário policial. Crimes, vandalismo, consumo e tráfico de drogas deixaram de ser marca registrada das favelas e da periferia das grandes cidades. O novo mapa do crime transita nos bares badalados, vive nos condomínios fechados, estuda nos colégios da moda e não se priva de regulares viagens ao exterior. O fenômeno, aparentemente surpreendente, é o reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil da delinqüência é o resultado acabado do crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores. Os pais da geração transgressora têm grande parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. O delito não é apenas reflexo da falência da autoridade familiar. Os adolescentes, disse alguém, necessitam de pais morais, e não de pais materiais. Pr. Natanael Rinaldi esse artigo é deveras profundo para analisar a forma como a sociedade brasileiras se conduz: caminha para um caos.

Pergunto: Quais as razões da situação descrita nesse artigo?

A permissividade pessoal e social é característica dos tempos pós modernos. O padrão de comportamento justo e correto, com seus limites, à luz dos ensinos bíblicos, tem sido removido, resultando nessa falência moral da sociedade e comprometendo seriamente a vida de todos. (RM 1:22) "Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos." (RM 1:23) "E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis." (RM 1:24) "Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;" (RM 1:25) "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém."(RM 1:26) "Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza." (RM 1:27) "E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro." (RM 1:28) "E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;" (RM 1:29) "Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;"

2. O artigo que estamos comentando aponta três falhas da família brasileira: “O novo perfil da delinqüência é o resultado acabado da l) crise da família, da 2) educação permissiva e 3) do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores. Os pais da geração transgressora têm grande parte da culpa.” Isso encontra apoio na Bíblia?

Sim. Os instrumentos da permissividade podem ser indicados: a má formação da família; a má formação bíblica; o mau uso da mídia secular. Por exemplo quanto à má formação da família observamos que o padrão bíblico está em (GN 2:24) "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." O núcleo básico é marido, mulher e filhos. E o que observamos hoje? O jugo desigual, a falta de companheirismo, infidelidade entre os cônjuges, o desleixo na prioridade dos valores espirituais, a falta de autoridade no lar . Tudo isso significa brechas abertas para a permissividade (DT 7:26) "Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, porque anátema é." Em segundo lugar a má formação bíblica. Esta é o resultado a falta de conhecimento bíblico por parte dos pais. Dá-se o que se deu no passado com o povo de Israel. Diz a Bíblia que eles não quiseram dar valor aos ensinos transmitidos através de Moisés. É o que se dá hoje: a falta do culto doméstico nas famílias e os filhos crescem no desconhecimento da Bíblia: (PV 3:13) "Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;" (PV 3:14) "Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino." (2TM 3:14) "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,"(2TM 3:15) "E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus." (2TM 3:16) "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2TM 3:17) "Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." E por fim o mau uso da mídia. A mídia promove os valores que levam a permissividade, ao materialismo e ao ocultismo. Satanás e seus agentes estão por trás desse tipo de mídia.Enquanto dispomos de poucas horas semanais pra a devoção e estudo da Bíblia, tanto em casa quanto na igreja, os meios de comunicação bombardeiam nossos lares com mensagens repulsivas e pecaminosas. E estas são adotadas como modelo pela geração atual.

3. Como podemos combater essa permissividade que ocorre no mundo atual e é apontada como muita propriedade o nosso eminente articulista?

Pela formação bíblica e familiar. A doutrina bíblica ensina e aplicada produz a formação familiar cristã ideal. Se os fundamentos da fé estão bem consolidados e o Espírito Santo tem plena liberdade de ação e controle total da pessoa – espírito alma e corpo (1TS 5:23) "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo." No que tange a vida sexual a Bíblia declara: (HB 13:4) "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará." Quanto à TV, internet todas as coisas inclusive interagir com a mídia de entretenimento, são lícitas, mas nem tudo é necessariamente proveito ou edificante. (1CO 6:12) "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." (1CO 10:23) "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."

* jornal O ESTADO DE SÃO PAULO de 21 de novembro de 2005



A Redação
Redação do site do CACP.

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AGORA VC VAI VER A ENTREVISTA COM O PADRE DE ARAPIRACA AL CONFESSANDO SER PEDOFILO NO PROGRAMA CONEXÃO REPORTER DO SBT .

Parte 1



Parte 2



Parte 3



Parte 4



Parte 5




sem comentários
porque a igreja católica ou melhor caótica pra variar põe panos quentes e fica por isso mesmo ou melhor ficava né.
mas ainda bem que tem a CPI da pedofelia e ai esses imundos e vagabundos vão é pra cadeia que é o lugar deles.
assim espero.

Chrystian Gardin