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UMA BAGUNÇA SÓ... NADA MAIS!


Marcelo Gomes



“O princípio único do inferno é este: eu sou meu!” (George MacDonald)



O tempo passa e sinto que me torno mais crítico. Tenho cada vez menos medo de questionar pressupostos ou repensar paradigmas. Decidi que não aceito mais o que me é dito sem alguma reflexão. Tornei-me um hermeneuta da suspeição, sobretudo nos assuntos da fé. E ainda que creia com todo meu coração na revelação da Palavra de Deus, sigo cada vez mais desconfiado do que dizem sobre ela ou do que dizem que ela diz. Ninguém é dono da Verdade. Ela, sim, nos possui, esquadrinha, chamando-nos a níveis mais profundos de conhecimento e intimidade.



Dentre as afirmações que decidi confrontar está a compreensão do inferno como uma organização política bem definida e hierarquicamente estruturada. Quase uma brigada militar, espécie de batalhão sobrenatural com código de conduta elaborado e relações de respeito às escalas de comando. Seria uma força alternativa, nos moldes dos exércitos celestiais, conquanto oposta a eles. O “lado escuro da força”, como nos filmes de guerras nas estrelas. Desta tese surgem várias outras, sobre batalha espiritual, demônios territoriais ou estratégias de exorcismo eficaz. E muitíssimos especialistas em cada uma.



Não posso admitir que o diabo seja um general talentoso e estrategista com um batalhão sob seu comando. Não acredito que os demônios são soldados disciplinados e obedientes movidos por uma causa comum. Não posso aceitar que o inferno seja uma organização, contrária ao Reino de Cristo e com expectativas de sucesso ou triunfo final. Não faz sentido. O céu não passou por um “racha”, do tipo que enfrentam igrejas ou partidos políticos, mas expulsou de seu meio os rebeldes, os usurpadores, os orgulhosos irreconciliáveis, condenando-os à distância eterna. Seu pecado não foi uma idéia alternativa ou discordância pontual, mas a insubmissão narcísica de quem não se rende a autoridade de quem quer que seja, ainda que a autoridade seja o próprio Deus.



O diabo não é um líder; é um rebelde. Os demônios não são um exército, mas espíritos inquebrantáveis sem qualquer abertura para o arrependimento. Eles não deixaram a esfera da glória para construir um espaço de oposição e confronto, mas foram expulsos e condenados ao andar errante e sem perspectiva de futuro. Não se submeteram a Deus; não se submeterão a ninguém. Sua natureza é rebelião, arrogância, mentira e desobediência. Quem seria bem-sucedido na formação de uma organização cujas bases fossem a revolta e a insubmissão? Quem comandaria um grupo de criaturas incapazes de qualquer gesto de cooperação? Estão por aí para matar, roubar e destruir. Não constroem, não doam e não fornecem vida a nada.



O diabo e os demônios são exemplos de uma existência totalmente desprovida de comunhão com Deus. São um sinal de alerta: devemos vigiar para que não caiamos em suas armadilhas e também cuidar para que não nos tornemos incapazes de nos quebrantar. Mostram qual é o resultado da insubmissão generalizada e da insensibilidade para o Espírito, que é quem nos conduz efetivamente a todo caminho de arrependimento. Sua ação no mundo não é organizada, articulada ou planejada, mas movida por impulsos, sentimentos de ódio e ímpeto destrutivo. Tornam semelhantes a eles todos quantos lhes dão ouvidos e seguem seus passos. Foi assim que caíram juntos: imitando uns aos outros e, todos, ao primeiro da fila. Quem não os conhece que os compre...

Pastor Marcelo Gomes.
http://www.espacopalavra.com.br/pastoral_bagunca_so.htm

"A Nossa Senhora da Boa Morte"

A idolatria é abominável! Mas certas Expressões dessa idolatria católica além de abominável são irracionais e obtusas.




No México temos uma santa altamente venerada, algo similar com a “Nossa Senhora Aparecida” do Brasil, só que a santa é literalmente uma caveira de mulher. Ela é chamada de “Nossa Senhora da Boa Morte”.

Segundo a Enciclopédia Wikpédia* (on-line), em Mexicano, a Santa é exacerbadamente venerada e adorada pelos católicos do México. Parece que a Igreja Católica não aprova a figura ilustrativa da santa adotada pelos mexicanos, mas não o seu culto. O site meta-religion.com traz um artigo que mostra que algumas autoridades são coniventes e até defendem o uso da veneração da “Santa Caveira”.

Veja o texto do site: Los creyentes de la Santa Muerte "pueden tener templos, organizarse libremente como una asociación civil, realizar actos de culto público religioso y propagar sus doctrinas", puntualiza el director de Asuntos Religiosos de la Secretaría de Gobernación, Álvaro Castro.

Ela é cultuada do dia 05 a 13 de Agosto, inclusive no Brasil. Sua invocação é em benefício a saúde, proteção, coisas roubadas, pessoas seqüestradas e perdidas. Enfim, para os mexicanos, a santa com rosto de caveira é muito eficaz!

As estatuas de caveira são vestidas de: branco, negro e roxo para dar boa sorte ao seu seguidor. As oferendas da “Nossa Senhora da Boa Morte” incluem rosas, tequila e velas em sua homenagem.



Refutação Bíblica:

Não é pelo o horror que é a imagem que a Bíblia condena o culto a “Santa Murte”, mas pelo objeto envolvido no culto. Deus não aceita dividir a sua glória com ninguém (Is. 42:8), seja o santo bonitinho ou uma caveira – a idolatria é radicalmente condenável na Bíblia, inclusive em versões católicas. Veja o texto do Salmo 115, versado na tradução católica como Salmo 113:

Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens. Têm boca, mas não falam, olhos e não podem ver, têm ouvidos, mas não ouvem, nariz e não podem cheirar. Têm mãos, mas não apalpam, pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum. Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança. (Salmos 113:12-16 – versão da Bíblia católica).

Para os católicos e todos os idólatras o último livro da Bíblia traz uma dura advertência: “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:15).

Saiba mais sobre essa santa em Wikpédia: http://es.wikipedia.org/wiki/Santa_Muerte#Historia.


Prof. João Flávio Martinez
É fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.

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Festas Juninas


Introdução

Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.

Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.


Herança Portuguesa

A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.

Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.

Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.

é bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.

As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.


Uma Suposta Origem das Festividades

Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:

“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.

Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.

As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no dia 28.


Plágio do Paganismo

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.

As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.

Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).

As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.


Sincretismo Religioso

Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.

Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira.


Superstições


1- A Puxada do Mastro

Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.

Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.


2- As Fogueiras

Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).

Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.


3- Os Fogos de Artifício

Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.


4- Os Balões

A saciedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.

Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.

Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.

A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.


OS SANTOS

Santo Antônio

Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.

Outros porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.

Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.

Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.

A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.

No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.

Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.

É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:

“Meu Santo Antônio querido,

Meu santo de carne e osso,

Se tu não me deres marido,

Não te tiro do poço”.

As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.

Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:

“São João a vinte e quatro,

São Pedro a vinte e nove,

Santo Antônio a treze,

Por ser o santo mais nobre”.


São João

A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.

Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.

As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.

João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).

Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!


São Pedro

É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.

Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!

Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pesca-dores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.

A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.

Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.

Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).


Os Evangélicos e as Festas Juninas

Diante de tudo isso, perguntamos: “Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”. É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!

Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.

E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o”(lRs 18.21). É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.


O que diz a Bíblia

Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:

“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).

Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.

O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.

Como crentes, devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.

É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:

“Onde está o Batista?”.

Ele não está na igreja,

Anda de mastro em mastro,

A ver quem o festeja”.


Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).


Os Santos não Podem Ajudar

Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (um 2.5).

E mais:

“É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).

Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).

Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:

“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn 5.21).

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).


Algo em Que se Pensar

O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.

Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?

A Bíblia diz categoricamente que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.


Motivos para não Participar de Festas Juninas

Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o "porquê" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

Plágio do Paganismo - Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9]. Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.

Os Santos não Intercedem - É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," [I Tm. 2:5]. Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: "...e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14]. Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.

Os Santos não Escutam Orações - Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos: "Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6]. Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.

Invocação de Espíritos dos Mortos - Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. é claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19]. E mais: "Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.

Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo - Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: "Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas "graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!

Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.


Conclusão

Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas "cristã" dedicada aos santos?



Matéria compilada e adaptada pela equipe editorial do CACP.

Fontes de consultas:

Defesa da Fé - junho de 2002 nº45;

Jornal - Folha de Rio Preto, 22/06/2003;

Revista - Galileu Junho 2003 nº143;

Artigo do CACP - "As Maldições das Festas Juninas" - Pr. Afonso Martins;

Anotações particulares do Pb. Paulo Cristiano da Silva.



Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
Este artigo é um trabalho compilado.

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O que aconteceu com os Evangélicos?


Quando Paulo Romeiro escreveu Evangélicos em Crise em meados da década de 90, ele apenas tocou em uma das muitas áreas em que o evangelicalismo havia entrado em colapso no Brasil: a sua incapacidade de deter a proliferação de teologias oriundas de uma visão pragmática e mercantilista de igreja, no caso, a teologia da prosperidade.

Fica cada vez mais claro que os evangélicos estão atualmente numa crise muito maior, a começar pela dificuldade – para não falar da impossibilidade – de ao menos se definir hoje o que é ser evangélico.

Até pouco tempo, “evangélico” indicava vagamente aqueles protestantes de entre todas as denominações – presbiterianos, batistas, metodistas, anglicanos, luteranos e pentecostais, entre outros, que consideravam a Bíblia como Palavra de Deus, autoritativa e infalível, que eram conservadores no culto e nos padrões morais, e que tinham visão missionária.

Hoje, no Brasil, o termo não tem mais essa conotação. Ele tem sido usado para se referir a todos os que estão dentro do cristianismo em geral e que não são católicos romanos: protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, igrejas emergentes, comunidades dos mais variados tipos, etc.

É evidente a crise gigantesca em que os evangélicos se encontram: a falta de rumos teológicos definidos, a multiplicidade de teologias divergentes, a falta de uma liderança com autoridade moral e espiritual, a derrocada doutrinária e moral de líderes que um dia foram reconhecidos como referência, o surgimentos de líderes totalitários que se auto-denominam pastores, bispos e apóstolos.

A conquista gradual das escolas de teologia pelo liberalismo teológico, a falta de padrões morais pelos quais ao menos exercer a disciplina eclesiástica, a depreciação da doutrina, a mercantilização de várias editoras evangélicas que passaram a publicar livros de linha não evangélica, e o surgimento das chamadas igrejas emergentes. A lista é muito maior e falta espaço nesse post.

Recentemente um amigo meu, respeitado professor de teologia, me disse que o evangelicalismo brasileiro está na UTI. Concordo com ele. A crise, contudo, tem suas raízes na própria natureza do evangelicalismo, desde o seu nascedouro.

Há opiniões divergentes sobre quando o moderno evangelicalismo nasceu. Aqui, adoto a opinião de que ele nasceu, como movimento, nas décadas de 50 e 60 nos Estados Unidos. Era uma ala dentro do movimento fundamentalista que desejava preservar os pontos básicos da fé (veja meu post sobre Fundamentalismo), mas que não compartilhava do espírito separatista e exclusivista da primeira geração de fundamentalistas.

A princípio chamado de “neo-fundamentalismo”, o evangelicalismo entendia que deveria procurar uma interação maior com questões sociais e, acima de tudo, obter respeitabilidade acadêmica mediante o diálogo com a ciência e com outras linhas dentro da cristandade, sem abrir mão dos “fundamentos”.

Eles queriam se livrar da pecha de intransigentes, fechados, bitolados e obscurantistas, ao mesmo tempo em que mantinham doutrinas como a inerrância das Escrituras, a crença em milagres, a morte vicária de Cristo, sua divindade e sua ressurreição de entre os mortos. Eram, por assim dizer, fundamentalistas esclarecidos, que queriam ser reconhecidos academicamente, acima de tudo.

O que aconteceu para o evangelicalismo chegasse ao ponto crítico em que se encontra hoje? Tenho algumas idéias que coloco em seguida.

1. O diálogo com católicos, liberais, pentecostais e outras linhas sem que os pressupostos doutrinários tivessem sido traçados com clareza. Acredito que podemos dialogar e aprender com quem não é reformado. Contudo, o diálogo deve ser buscado dentro de pressupostos claros e com fronteiras claras. Hoje, os evangélicos têm dificuldades em delinear as fronteiras do verdadeiro cristianismo e de manter as portas fechadas para heresias.

2. A adoção do não-exclusivismo como princípio. Ao fazer isso, os evangélicos começaram a abrir a porta para a pluralidade doutrinária, a multiplicidade de eclesiologias e o relativismo moral, sem que tivessem qualquer instrumento poderoso o suficiente para ao menos identificar o que estivesse em desacordo com os pontos cruciais.

3. O abandono gradual da aderência a esses pontos cruciais com o objetivo de alargar a base de comunhão com outras linhas dentro da cristandade. Com a redução cada vez maior do que era básico, ficou cada vez mais ampla a definição de evangélico, a ponto de perder em grande parte seu significado original.

4. O abandono da confessionalidade, dos grandes credos e confissões do passado, que moldaram a fé histórica da Igreja com sua interpretação das Escrituras. Não basta dizer que a Bíblia não tem erros. Arminianos, pelagianos, socinianos, unitários, eteroteólogos, neopentecostais – todos afirmarão isso.

O problema está na interpretação que fazem dessa Bíblia inerrante. Ao jogar fora séculos de tradição interpretativa e teológica, os evangélicos ficaram vulneráveis a toda nova interpretação, como a teologia relacional, a teologia da prosperidade, a nova perspectiva sobre Paulo, etc.

5. A mudança de uma orientação teológica mais agostiniana e reformada para uma orientação mais arminiana. Isso possibilitou a entrada no meio evangélico de teologias como a teologia relacional, que é filhote do arminianismo. Permitiu também a invasão da espiritualidade mística centrada na experiência, fruto do reavivalismo pelagiano de Charles Finney. (Nota do CACP*: Aqui o autor critica a exacerbação do arminianismo... entendemos que tanto o radicalismo arminiano como o calvinista é contraproducente)

Essa mudança também trouxe a depreciação da doutrina em favor do pragmatismo, e também o antropocentrismo no culto, na igreja e na missão, tudo isso produto da visão arminiana da centralidade do homem.

Mas talvez o pior de tudo foi a perda da cosmovisão reformada, que serviria de base para uma visão abrangente da cultura, ciência e sociedade, a partir da soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. Sem isso, o evangelicalismo mais e mais tem se inclinado a ações isoladas e fragmentadas na área social e política, às vezes sem conexão com a visão cristã de mundo.

6. Por fim, a busca de respeitabilidade acadêmica, não somente da parte dos demais cristãos, mas especialmente da parte da academia secular. Essa busca, que por vezes tem esquecido que o opróbrio da cruz é mais aceitável diante de Deus do que o louvor humano, acabou fazendo com que o evangelicalismo, em muitos lugares, submetesse suas instituições teológicas aos padrões educacionais do Estado e das universidades.

Padrões esses comprometidos metodológica, filosófica e pedagogicamente com a visão humanística e secularizada do mundo, em que as Escrituras e o cristianismo são estudados de uma perspectiva não cristã. Abriu-se a porta para o velho liberalismo.

Não há saída fácil para essa crise. Contudo, vejo a fé reformada como uma alternativa possível e viável para a igreja evangélica brasileira, desde que se mantenha fiel às grandes doutrinas da graça e aos lemas da Reforma, e que faça certo aquilo que os evangélicos não foram capazes de fazer:

(1) dialogar e interagir com a diversidade delineando com clareza as fronteiras do cristianismo;

(2) abandonar o inclusivismo generalizado e adotar um exclusivismo inteligente e sensível;

(3) voltar a valorizar a doutrina, especialmente os pontos fundamentais da fé cristã expressos nos credos e confissões, que moldaram os inícios do movimento evangélico.

Talvez assim possamos delinear com mais clareza os contornos da face evangélica em nosso país.

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Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). É chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro.
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OS PAÍSES QUE PERSEGUEM OS CRISTÃO


CLIQUE NO MAPA PARA AMPLIA-LO

A Classificação de países por perseguição é uma lista na qual os países são classificados segundo o grau de intolerância para com o cristianismo. Seu objetivo é informar a reação dos países ao evangelho e acompanhar aqueles em que a perseguição está se tornando mais intensa.

Faça aqui o download do mapa
http://www.portasabertas.org.br/classificacao/

Tribunal decide a favor de igreja na Indonésia


INDONÉSIA (48º) - Em sua audiência contra o governo local, um representante da igreja fechada por oficiais no início deste ano disse ao tribunal que tal ação foi inconstitucional.

A igreja Huria Kristen Batak Protestan Filadelfia (HKBP) abriu um processo no dia 30 de março contra o governo local por causa de seu fechamento no dia 12 de janeiro. A autoridade H. Sa’adudin emitiu uma ordem para que todas as atividades religiosas na igreja fossem encerradas.

Em uma audiência no dia 2 de junho, Thomas Tampubolon explicou que o decreto do regente de fechar o templo ia contra a constituição da Indonésia de 1945, que garante a liberdade religiosa.

“A ordem também viola o artigo 29, que garante a liberdade de culto, e a Lei nº 39, que faz referência aos direitos humanos”.

Tampubolon disse que a ordem também violou o Decreto de 2006, que define o papel dos administradores regionais em manter a harmonia entre os grupos religiosos quando se constrói um novo templo.

Ele também afirmou que o decreto também violou o Acordo Internacional de direitos civis e políticos, assinado pela Indonésia em 2005. A equipe de advogados pediu que o tribunal administrativo intimasse o regente de Bekasi.

Eles também solicitaram que a ordem do regente seja anulada e que ele dê continuidade à solicitação feita pelos cristãos para obter a permissão para construir o templo. Sendo assim, a obra deveria ser reiniciada.

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6308

O trabalho evangelístico no Timor Leste


O trabalho evangelístico no Timor Leste: um breve relato!

A paz do Senhor Jesus a todos vocês!

Meu nome é KLEBER NOBRE BELO. Nasci em 03/05/1974, em Porto Velho-RO. Minha conversão se deu no ano de 1996, na Igreja Batista de Porto Velho, logo mudei-me para a Assembléia de Deus e comecei a trabalhar na obra missionária no interior de Manaus-AM, em um municipio chamado Caapiranga. Depois de ter sido separado para o ministério, fui designado missionário pela Igreja Assembléia de Deus de Manaus para atuar na obra missionária no pequeno país asiático chamado Timor Leste. Sou casado com a missionária Aneis Amorin Belo, e chegamos em Timor Leste no dia 15 de setembro de 2007.

Chegamos em um tempo bastante delicado no Timor, época quando o país tinha acabado de sair de um conflito politico em 2006, onde muitas pessoas perderam a vida.

Desde esta data então, trabalhei como pastor Local em Maliana, (sub-distrito de Bobonaro). Explicação: O Timor é dividido em 13 distritos e cada um deles em sub-districtos. Bobonaro é um distrito localizado na fronteira com a Indonésia e um dos maiores e mais importantes do país.

Nosso trabalho iniciou com a a evangelização e ação social.

O Timor Leste tem como estatística religiosa, “95% de católicos”. Isso se deu pelo fato de a Indonésia ter pressionado o povo, que era na maioria animista, a terem uma religião, que estivesse mais próxima, querendo que o povo se tornasse islâmico.

Sabendo da intenção do regime indonésio que os dominava, o povo abraçou o catolicismo que na época era praticado por 3% do povo. Desde então, a igreja Católica se tornou uma grande aliada do governo no processo da independência, sendo que eles também tem exercido um belo trabalho social para as comunidades locais na area da educação e saúde tendo como apoio o governo local.

Apesar do povo, na sua maioria, se nominar católico, nunca deixaram suas práticas animistas e são a minoria os que frequentam a igreja. É ai onde concentramos nosso trabalho de evangelização, no intuito de ensinar a palavra de Deus, bem como também ajudá-los na área social, mais é ai, também, onde começam as perseguições religiosas, que apesar de ser um país democrático, “quem reina não aceita dividir o trono”. O ministério que represento no Timor Leste (Igreja Visão Cristã) no Timor Leste) já construiu várias igrejas no Timor, mais sempre debaixo de muita pressão , ameaças e violência.

No dia doze de julho de 2009, domingo, haviamos acabado de fazer uma oração para darmos inicio ao nosso culto em um dos pontos de pregação, localizado no Suco Ritabou (uma espécie de bairro). Enquanto estávamos ali fazendo a obra do Senhor, o lugar foi invadido por pessoas que mais pareciam marginais que, arrombando a porta com uma barra de ferro, começaram a espancar-me, com o ferro, pau , socos e pontapés, por espaço de cinco minutos. Percebendo que o intuito era causar um dano maior em minha pessoa, consegui sair da casa para rua, onde cai, e eles continuaram a espancar-me, mais como já estava na vista de muita gente da comunidade, e um jovem intentava jogar uma enorme pedra sobre minha cabeça, o líder dos jovens da Igreja Católica Local (que havia planejado a ação, mais que não se envolveu no espancamento) ordenou que parassem, mas ainda assim alguns continuavam a desferir socos no meu rosto. Depois chegou o catequista com outros lideres da Igreja Católica e mesmo estando bastante machucado e sangrando, me rodearam e ameaçaram dizendo que se voltasse ali novamente para fazer cultos, iria ser muito pior.

Depois disso invadiram o terreno que havíamos comprado para construção da igreja , arrobaram o armazém e roubaram muito material, como cimento e zinco. Os irmãos timorenses, que estavam no local, receberam também alguns socos, e passaram a ser ameaçados todos os dias, tendo a casa apedrejada toda noite, ordenando-os a irem pedir perdão ao padre e voltar para igreja católica, mas ainda assim nenhum deles voltou atrás, permanecendo na fé.

Apesar de ter dado queixa na policia, e verem o estado que fiquei , e saberem quem eram os autores, ninguém foi preso e nem responderam pelo crime.

Imagens:

Havia acabado de chegar do hospital, no mesmo dia do acorrido, meus braços ficaram bem machucados por ter defendido alguns golpes de ferro que queriam desferir em minha cabeça, tive alguns cortes no rosto devido aos socos.




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SER PASTOR


Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!

Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP

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Uma Prova de Amor [Trailer]



UM FILME QUE VAI MEXER COM VC
VALE A PENA ASSISTIR,NOS FAZ REPENSAR EM MUITOS VALORES QUE NÓS A MAOIRIA DAS VEZES
ESQUECEMOS E NÃO DEVERIAMOS.
NÃO DEIXE DE ASSISTIR VALE A PENA E MUITO.

CHRYSTIAN GARDIN

Evangelho da Prosperidade: é isso o sal da terra? John Piper

John Piper - Deus x Ciência

Paul Washer - Jesus Cristo Morreu e Ressuscitou

Paul Washer - A Cruz que os Pregadores Modernos Carregam

John Piper - Porque é errado o homossexualismo.

A MULHER CANANEIA(ISABEL ROMÃO)


Marcos 7.25-30
“ Porque logo, certa mulher, cuja filha estava possessa de um espírito imundo, ouvindo falar dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés; (ora, a mulher era grega, de origem siro-fenícia) e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demónio. Respondeu-lhes Jesus: Deixa que primeiro se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, replicou, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. Então ele lhe disse: Por essa palavra, vai; o demónio já saiu de tua filha. E, voltando ela para casa, achou a menina deitada sobre a cama, e que o demónio já havia saído.

Quando esta mulher se aproximou de Jesus ela tinha em mente que ele expulsasse o demónio que a criança tinha, porque era atormentada e sofria muito.
No entanto Jesus não se mostrou muito interessado em socorrer a criança de imediato, porque respondeu: “Deixa que primeiro se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos. ”
Mas ela não se deixou intimidar por essa palavra de Jesus. Ela não ficou frustrada por causa dessa resposta, ela sabia Jesus ia curar a sua filha e teve ousadia e fé para prosseguir com o pedido, insistindo junto de Jesus pedindo-lhe as migalhas dos filhos.
A questão aqui é que para Deus não há diferença entre o pão inteiro e as migalhas. Quando Deus cura usa todo o seu poder seja com quem for, porque Ele não faz excepção de pessoas e ama a todos de igual modo. Deus não ama o pecado, mas sim ama o pecador e deseja que todo o homem e mulher sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade.
Seja qual for o teu problema, Jesus quer curar-te. Ele quer que venhas a Ele e sejas sincero. Vai e diz-lhe o que te preocupa, dá-lhe a tua vida e verás que não receberás de Deus migalhas, mas sim o verdadeiro e inteiro Filho de Deus o qual deu a sua vida por resgate de muitos.

Jo 1:12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;

Fonte:
Isabel
Mulher Virtuosa
http://campenhe.blogspot.com/2009/05/mulher-cananeia.html

Ore pelos cristãos perseguidos na Coreia do Norte


COREIA DO NORTE (1º) - Hoje a seleção norte-coreana enfrenta a seleção brasileira. Ore para que os jogadores cristãos brasileiros recebam de Deus a sabedoria para se aproximar dos norte-coreanos. Os nossos atletas não poderão expressar sua fé por meio de gestos comemorativos, mas peça a Deus que os norte-coreanos vejam neles a luz de Jesus e caso tenham oportunidade, testemunhem o amor do Pai.

A perseguição na Coreia do Norte

Menos de 2% da população é cristã, apesar de o cristianismo ter uma longa história na região. Antes da guerra, o país era palco de um avivamento. A capital, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.

Atualmente, há quatro igrejas na cidade - duas protestantes, uma católica e outra ortodoxa -, mas são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política.

Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.

A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Em um primeiro momento, os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao serem derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua libertação.

Ser cristão é perigoso na Coreia do Norte; por isso o país ocupa, pelo sexto ano consecutivo, a primeira posição na Classificação de países por perseguição. O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, ou até que tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo). Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados para os campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo que trabalha por 18 horas. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.

fonte:
http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6295

Pastor e esposa grávida são atacados em casa no Paquistão


PAQUISTÃO (14º) - No dia 3 de junho, 14 muçulmanos atacaram um pastor, sua esposa grávida e seu irmão em Sahiwal, Paquistão.

Mumtaz Masih, pastor da Igreja Evangelho Pleno do Paquistão, e sua esposa Noreen foram atacados por muçulmanos que os acusaram de evangelismo.

O Imam Maqsood Ahmed supostamente liderou o ataque, ferindo as pernas do pastor e as mãos e barriga de sua esposa. O irmão caçula do pastor foi pego em uma emboscada quando foi buscar ajuda médica para seu irmão e cunhada.

Os cristãos têm se queixado dos constantes ataques para a polícia, mas nenhuma ação foi tomada contra os agressores.

Jonathan Racho, diretor da agência International Christian Concern, afirma: “Condenamos a violência contra o pastor Mumtaz e sua família. Os cristãos paquistaneses têm sofrido ataques por expressar sua fé em Cristo. Em nossa conversa com o pastor Mumtaz, e muitos outros cristãos perseguidos no Paquistão, eles nos falam sobre a determinação de permanecerem firmes em sua fé apesar da perseguição”.

Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: International Christian Concern

Cristãos desaprovam medidas da FIFA contra expressão religiosa


PARAGUAI (*) - Assunção, 8 jun (EFE).- A Associação de Pastores Evangélicos do Paraguai (Apep) expressou hoje sua desaprovação quanto às normas vigentes na Fifa sobre as proibições de manifestações religiosas e que também serão válidas na Copa do Mundo da África do Sul.

A Apep, que reúne quase 1.800 pastores evangélicos cristãos, informou em comunicado sobre sua postura "após receber correspondências e ligações telefônicas de diferentes países nas quais expressam a preocupação pela suposta proibição de orar durante o Mundial da África do Sul".

O documento menciona que "tal proibição é atribuída ao presidente da Fifa, Joseph Blatter", que, segundo o texto, "teria manifestado que a oração incentiva a violência".

A Apep sustenta "que a oração nunca foi motivo para incentivar a violência" e que a mesma "incentiva a amizade, a fraternidade, a unidade, a tolerância e a paz".

"Também recebemos a denúncia de que a Fifa proibiria, por exemplo, que um jogador mostre uma camisa com alguma inscrição relacionada a sua fé", diz outro parágrafo do comunicado.

"Isto também é inadmissível, porque atenta contra a liberdade religiosa e a liberdade de consciência, direitos consagrados em todas as Constituições Nacionais dos cinco continentes", afirma a Apep.

Finalmente, os pastores evangélicos paraguaios, cujo país participará pela quarta vez consecutiva de um Mundial, solicitaram "encarecidamente às autoridades da Fifa, no caso que as denúncias que fazemos sejam verídicas, que deixem sem efeito as supostas proibições da oração e expressão de fé durante" a competição.

fonte:
http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6298

Conversando com Jesus Provérbios 15:9


Provérbios 15:9

O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça. Prov. 15:9
Pensamento:
O Senhor não olha para as nossas faltas como sendo um impedimento para nos amar. O Senhor não ama o caminho por onde andamos, mas Ele ama-nos a nós.
Temos que tomar a decisão de deixar o caminho em que andamos e que desagrada a Deus. Essa decisão é nossa, é um passo que temos que dar. «Deut. 30:15 Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.»
Mudar hábitos e atitudes não é fácil, mas não é impossível.
Deus colocou diante de nós um caminho mais excelente que nos conduz até Ele: JESUS.
«Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim»
MAS TEMOS QUE ESCOLHER!

Tribunal impede egípcio de assumir identidade cristã


CAIRO, Egito, 17 de Maio (CDN) – Um muçulmano que se converteu para a fé cristã no Egito disse estar devastado por uma decisão recente de um tribunal para suspender um processo que ele abriu para mudar a religião em sua cédula de identidade, de muçulmano para cristão.

O Primeiro Distrito do Tribunal do Conselho do Estado em 27 de abril suspendeu o caso do cidadão cristão egípcio Mohammed Ahmed Hegazy até que a Corte Constitucional dê um julgamento sobre o artigo 47, uma seção do Código Civil egípcio que, em teoria, permite que cidadãos egípcios mudem a religião listada em sua cédula de identidade.

Hegazy, de 27 anos, disse que a suspensão do tribunal coloca em perigo o bem estar de seus filhos e os forçará a viver uma vida dupla indefinidamente. Devido à designação religiosa em suas cédulas de identidade ser listada arbitrariamente como “muçulmana”, alegou Hegazy, se eles seguirem a Jesus serão declarados “apóstatas” e perseguidos pelo resto de suas vidas por “deixar o islã” inclusive com perigo de sofrerem assassinato.

Hegazy, que sofreu severamente depois que as autoridades religiosas no Egito o declararam um apóstata, incluindo ser preso para investigações pela Polícia de Segurança do Estado, ele disse que iniciou o caso na justiça para que seus filhos evitassem o mesmo destino. “Eu não queria que eles passassem pelo mesmo problema e pelas mesmas perseguições que eu sofri,” ele disse. “Minha filha não poderia ir à escola sem temer por sua segurança. Ela pode até ser morta simplesmente por ser minha filha.”

Grupos de direitos humanos e agências governamentais ao redor do mundo condenaram o Egito por seu histórico de intolerância religiosa. Em um relatório emitido nesse mês, a Comissão Americana para a Liberdade Religiosa Internacional ressaltou os problemas do Egito com cédulas de identidade e o tratamento de conversos da religião muçulmana para outras religiões, tomando nota do caso de Hegazy.

“O governo egípcio geralmente não reconhece conversões de muçulmanos para outras religiões”, alega o relatório. “Os tribunais egípcios também se recusaram a permitir a muçulmanos que se convertem ao cristianismomudem suas cédulas de identidade para que mostrem suas conversões.

No primeiro de tais casos, levado à tona por Muhammad Hegazy, um tribunal de primeira instância decidiu em janeiro de 2008 que muçulmanos são proibidos de converter da religião muçulmana para outras, baseado em princípios da lei islâmica.

Esse tribunal também alegou que tal conversão constituiria uma infração à religião estatal (muçulmana) e uma perigosa brecha para a conversão de outros muçulmanos.

O cristão Hegazy, que foi vítima de ameaças de morte e está se escondendo, apelou da sentença.”
Colaboração: José Pereira
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A DIRETORIA(GRAÇA VIDEOS)

PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3



PARTE 4




Ao contrário do que muita gente pensa, a decisão de seguirmos a Cristo não é uma decisão "estanque", mas que tem que ser tomada a cada dia, a cada momento em que nossa carne (mente, coração, emoção, vontade, memória e consciência) encontra-se totalmente fora do propósito Divino

CAMINHOS PARA A INTIMIDADE DE DEUS


Marcelo Gomes


TEXTO:

Êxodo 3:1-14

Introdução



A intimidade de Deus é um dos grandes desafios da fé cristã. É o caminho para o estabelecimento de uma relação de amizade com Deus contra toda tentação de uma ênfase na mera religiosidade.



A Palavra de Deus aponta várias vezes para o desafio da intimidade

Sl 25:14 – “a intimidade do Senhor é para os que o temem...”

Rm 8:15 – “porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai.”

2 Co 5:18-19 – “tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.”

Um dos principais modelos bíblicos de intimidade com Deus foi Moisés:

Ex 33:11 – “falava o Senhor com Moisés face a face, como qualquer um fala ao seu amigo.”

Ex 33:15-16 – (depois da manifestação de Deus em não acompanhar o povo até a terra) – “Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar. Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra?

Ex 33:18 – (depois da concessão de Deus...) – “Rogo-te que me mostres a tua glória.”



Quando me questionam sobre por que Moisés não entrou na Terra, simplesmente respondo: “a terra nunca foi seu objetivo, mas Deus”. Eis sua recompensa.



O caminho de Moisés até a intimidade inclui 40 anos de palácio, uma fuga de última hora para o deserto e 40 anos de deserto até a experiência da sarça. Esta transforma-se no início de uma trajetória de intimidade, revelando indicações preciosas para todos quantos também desejam uma vida de intimidade com Deus.

Caminhos para a Intimidade de Deus



1. Sensibilidade para o novo, o inusitado, o sobrenatural!



Nos vv. 1 a 3 um fenômeno sobrenatural transformou-se em teste de sensibilidade para Moisés: a sarça queimava (fato corriqueiro no contexto do deserto) mas não se consumia (este, sim, o fato inusitado).

● A descoberta do novo não resulta de olhares desatentos, mas contemplativos.

Sl 19:1 – (o salmista contemplou para dizer) – “os céus declaram a glória de Deus...”

Sl 84:3 – “Até o pardal encontrou casa e a andorinha ninho para si...”

● O olhar contemplativo procura pelos sinais da presença e do poder de Deus. Como lembrou João Calvino: O mundo criado é o teatro da glória de Deus!

● A contemplação não é uma experiência de rotina, mas de rompimento. O rompimento com a rotina não é um desafio apenas secular, mas inclusive religioso. Em Lc 13:10ss, por exemplo, Jesus realiza uma cura, num sábado, de uma mulher encurvada havia 18 anos. Os religiosos reprovaram tal gesto que, segundo sua crítica, rompia a agenda religiosa.

● Deus rompe com as rotinas de toda ordem para convidar-nos à novidade de vida

Rm 6:4 – “como Cristo foi ressuscitado pela glória do Pai, assim andemos nós em novidade de vida.”

A sede pelo novo de Deus é caminho para a experiência da Intimidade.



2. Disposição para a santidade, o temor de Deus, a consagração!



Nos vv. 4 a 6 a tentativa de aproximação de Moisés é interrompida pela revelação da santidade de Deus: a terra é santa (santificada, mas não idolatrada), pela presença (santificadora) do Deus de Abraão. Moisés cobriu o rosto e teve medo de olhar para Deus (respeito).

● A aproximação com o Santo não pode ocorrer sem consciência de indignidade.

Jz 13:22 – Disse Manoá a sua mulher (depois de descobrir que o homem era o Anjo do Senhor): Certamente, morreremos, porque vimos a Deus.”

Is 6:5 – “Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”

● A consciência de indignidade é o caminho da reverência. Emil Bruner adverte que o fim da verdadeira reverência é o fim da verdadeira religião! A verdadeira reverência é também uma descoberta do privilégio da fé.

Sl 112:1 – “Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e se compraz nos seus mandamentos.”

Sl 128:1 – “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!”

● A descoberta do privilégio da fé conduz a uma decisão de consagração.

Rm 6:1-11 – “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?... considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.”

A consagração a Deus é caminho para a experiência da Intimidade.



3. Coragem para o compromisso, o serviço, a adoração como missão!



Nos vv. 7 a 12 o encontro com Deus torna-se desafio de envio e missão. E a prova do envio da parte de Deus é estabelecida como uma oportunidade de um novo encontro no Monte Horebe (movimento cíclico).

● Toda experiência de encontro com Deus será sempre um chamado à Missão. Como dizia Karl Barth: Não se pode ser filho de Deus sem ser um missionário!

Is 6:8 – “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: a quem enviarei e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.”

● Encontros com Deus são indicações do desejo de Deus de manifestar-se ao mundo.

At 9:4-5 – “Saulo, Saulo, por que me persegues? Quem és tu, Senhor? Eu sou Jesus, a quem tu persegues.” – e para Ananias (9:15-16) – “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.”

● Todavia, as indicações do desejo de Deus são prova de amor e não de interesse, por isso a chamada ao novo encontro. O amor de Deus estabelece como prova da missão o novo encontro.

A missão como relacionamento (e vice versa) é caminho para a Intimidade de Deus.



4. Desejo de Deus, de Conhecimento de Deus!



Nos vv. 13 e 14 o encontro transforma-se em oportunidade de saber algo mais a respeito de Deus: Qual o teu nome? É a pergunta de Moisés pela identidade do Deus que o envia. Eu sou quem eu sou! É a resposta do Deus cuja identidade é descoberta em relacionamento.

● As experiências com Deus desencadeiam sede de mais conhecimento de Deus. Como num cântico bastante conhecido: “de glória em glória te vejo; quanto mais te conheço, quero saber mais de ti”.

● O conhecimento de Deus deve ser resgatado a partir das bases de um conhecimento pela admiração (antiguidade), em oposição a um conhecimento pela posse (pós-modernidade).

● O conhecimento de Deus intensifica a convicção de necessidade de Deus

Sl 42:1 – “Como suspira a corça pelas correntes de águas, assim por ti, ó Deus, suspira minh’alma.”

Sl 130:6 – “A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã.”

A sede de Deus e de conhecimento de Deus como caminho para a Intimidade de Deus



Conclusão



A intimidade de Deus é um convite gracioso que nos faz por meio de Cristo Jesus. Está disponível e pode ser desfrutado por todos quantos crêem em seu nome. Os caminhos para a experiência plena dessa intimidade, no entanto, devem ser percorridos por cada cristão a exemplo de Moisés e do modelo que se torna para nós a partir de sua própria experiência de intimidade com Deus.


http://www.espacopalavra.com.br/sermao_caminhos_intimidade.htm