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Pérolas heréticas de seminários teológicos no Brasil


PÉROLAS HERÉTICAS DE SEMINÁRIOS TEOLÓGICOS PERIGOSOS À FÉ CRISTÃ

Estou perplexo com aulas de teologia que alunos de seis seminários e faculdades teológicas "cristãs" no Brasil me mandaram pela internet. Tive a paciência de ouvir mais de 50 aulas na íntegra. Quero agradecer aos alunos que colaboraram por me enviar aquilo que eles chamaram de "aulas de professores polêmicos", "aulas de liberais", "palestras de ateus", "palavras de quem não crê na Bíblia", e faço questão de incluir o comentário feito por um professor a respeito de algumas aulas numa das Faculdades teológicas de São Paulo: "Aulas de quem vê na Bíblia o que o Diabo quer que vejamos" (por exemplo, um professor disse no que ELE acredita que apesar dos 2.000 erros na Bíblia, ela continua sendo a sua Palavra por essência. Que lindo!) Consegui também visitar as páginas virtuais dessas instituições para comparar qual a proposta deles (Quem Somos, Qual a Missão") e comparei com o conteúdo dessas aulas. Obviamente, não é minha intenção generalizar em dois aspectos: (1) Que todas as Faculdades e Seminários teológicos evangélicos brasileiros estão contaminados por heresias; (2) Que nessas 6 instituições, cujos alunos me enviaram aulas gravadas, encontraremos todos os professores e diretores (Reitores) também contaminados com as heresias que ou o Diabo implantou ou que o excitante desejo do docente herege de ser mais filósofo do que pastor e professor cristão nos moldes bíblicos se aflorou demais. Ao comparar as espetaculares razões existenciais de tais poços de heresias de ensinar a palavra de deus contra a Palavra de Deus, imaginei (perdoem-me os meus leitores) o APETITE INTELECTUAL que deve imergir no âmago da fecunda mente do docente, que de forma bem indecente, espiritualmente falando, propõe-se a afirmar com toda a sua convicção: Estaria a Bíblia falando a verdade, ou será que...." Uma das mais últimas novidades veio do Paraná, quando um Doutor em Divindade afirmou: "Se em nossas aulas você ficar entre a fé e a razão, opte pela fé. Se isso não for possível, com oração, é porque Deus está lhe abrindo os horizontes através de uma nova perspectiva teológica, que poderá ser simplesmente uma reinterpretação para erros bíblicos, o que prova o caráter da revelação progressiva de Deus." Sim, este seminário teológico no Paraná deve ser tão bom que é possível o aluno ficar entre a fé e a razão, e se com oração ele não puder ficar com a fé, Deus está se revelando mais para o aluno, fazendo com que ele descubra e reinterprete os erros da Bíblia.

A seguir, convido meus queridos leitores, que perdem seu precioso tempo com esse escritor e teólogo em formação, tido pelos maçons batistas e vários medalhões da Covenção Batista Brasileira e de outras Organizações e Lideranças tradicionais como polemista, causador de problemas éticos e pessoa de difícil relacionamento pessoal, que não sabe escrever e-mails e textos na internet, ou inapto para escrever livros, sim, convido-os a contemplar a filosofia de "mestres", "doutores", os quais postulam saber escrever e ensinar a verdade da Bíblia, mas não a verdade na Bíblia.

Pérolas teológicas para enriquecer seu conhecimento filosófico-cristão
Em primeiro lugar, quero afirmar que tudo aquilo que eu escrever aqui não são palavras minhas, e preciso enfatizar isso porque há aqueles inaptos para diferenciar o que alguém fala, escreve e crê de quando alguém se refere à fala, escrita e crença de outras pessoas. Então, para ser bem didático, os textos em vermelho referem-se ao que os fecundos mestres em teologia disseram de interessante em muitas aulas, mais de 50 delas. Quero, inclusive, omitir nomes de quem me enviou tais aulas e das instituições teológicas. Meu questionamento é com as pérolas. Quanto às instituições, eu as entrego nas mãos de Deus, mas não nas do deus ensinado por Paul Tillich, o teólogo preferido desse tipo de "crente".

Pérola 1- (Seminário Teológico Batista) - "O livro de Daniel foi, conforme sabemos, foi composto bem depois do cumprimento de muitas de suas profecias. Por favor, não me ousem a dedurar o pseudo-Daniel na Escola Bíblica Dominical em suas igrejas. (Risada da Classe) Inclusive, (risada do professor e depois, da classe), eu trouxe comigo uma citação da Bíblia de Jerusalém que tenho o prazer de compartilhar com vocês nesse slide:
"As guerras entre Selêucidas e Lágidas e uma parte do Reino de Antíoco Epífanes nele são narradas com grande luxo de pormenores insignificantes para o propósito do autor. Este relato não se parece com nenhuma profecia do Antigo Testamento, e apesar do seu estilo profético, relata acontecimentos já ocorridos. [...] Foi composto e imediatamente escrito por um autor que se oculta por trás de um pseudônimo, como já sucedera no opúsculo de Jonas." - Bíblia de Jerusalém, Introdução a Daniel"

Comentário do teólogo em formação que não deve escrever nada antes de concluir um curso de teologia formal - Se não foi Daniel quem escreveu o seu livro e, conforme os intelectuais da fé afirmam foi composto e escrito por volta de 167 e 164 a. C., bem depois do cumprimento das profecias registradas em Daniel, por que Jesus, o Filho de Deus, disse o seguinte:

"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)"? - Mateus 24:15.

Então, temos um problema aqui: Se não foi Daniel quem escreveu, por que Jesus disse que foi? Segundo, se o suposto pseudo-Daniel (Daniel 9:1) escreveu os textos depois do cumprimento das profecias registradas no Livro de Daniel, esse pseudo-Daniel não era profeta coisa nenhuma! Por que, então, Jesus o chama de Profeta Daniel em Mateus 24:15? Será que é porque Jesus não teve o prazer intelectual de estudar nessa tão importante instituição batista que afirma capacitar seus alunos a compreender a Escrituras?

Pérola 2 - (Seminário Teológico Metodista) - "Pessoal, silêncio aí cara! Bom, eu quero apenas ... uhm, é...., eu quero pedir desculpas se na útima aula sobre Novo Testamento, [silêncio por favor] ... se na última aula eu magoei alguém quando disse que de fato muito do que a Bíblia diz que Jesus disse, na verdade ele não disse. Isso não tira o caráter de inspiração da Bíblia, pois mesmo Jesus não dizendo, está escrito alguma doutrina errônea sobre Jesus no Novo Testamento? Não!, de modo algum. E isso é que é o charme da inspiração divina, pois Deus deu inspiração para escreverem o que Jesus certamente teria dito, mesmo que não tivesse dito. Agora, embora não haja doutrinas errôneas, há erros de pensamento, de colocações, mas que não anulam, de modo algum, a mensagem final da salvação através da história narrada de Jesus."

Comentário do inapto teólogo em formação que não deve escrever nada antes de concluir um curso de teologia formal - Essas profundas explicações demonstram o método como nossos alunos em faculdades e seminários teológicos realmente não devem ser tratados como robôs. Pois de fato, se esses mestres da verdade ensinassem a inerrância bíblica como um fato, que toda a Bíblia é a expressão exata de Deus para nossas vidas, para eles seríamos robôs, programados para apenas repetir o que nos falam. O problema é que andam repetindo o que se absorve putredamente das bocas dessa corja de falsos mestres sem questioná-los, e se questioná-los, o questionador fica marcado, sofre represálias de alunos que compactuam com a fétida mensagem de quem não suporta mais a sã doutrina e precisa se adequar aos padrões do mundo teológico pós-moderno e aos desafios teológicos de um novo tempo na história cristã. Mas quanto ao comentário acima do filósofo-mestre, como ele sabe que Jesus não disse? Para quem tem fé na Bíblia como Palavra de Deus, sabemos que ela está correta. Mas para quem precisa fazer alta-crítica dEla, então que o faça fora de um ambiente que visa preparar os futuros pastores. O meu questionamento não se refere à liberdade do indivíduo perscrutar até que ponto a Bíblia está certa ou não. O meu questionamento é saber por quais motivos esse lixo teológico precisa ser ensinado como um fato, e não no máximo como uma heresia a ser refutada. Lamento também profundamente que haja "filósofos" em nosso meio ensinando que somos a salvação através da história narrada de Jesus. Que linguajar é esse? Essa colocação é absurda! Eu não fui salvo por uma história, por uma narração, mas pela graça de Deus mediante a fé num personagem histórico que morreu por mim. Será que na opinião desse professor o que lemos na Bíblia são fatos sobre Jesus, ou histórias inventadas sobre ele e sobre uma salvação nEle? Lamento, mas não posso compactuar com isso. Todos sabem que eu fui testemunha de Jeová por quase 17 anos. Será que as testemunhas de Jeová me fizeram um trabalho tão profundo em minha mente que nem me dei conta, a ponto de crer que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus? Desculpe minha ironia! Mas apesar das heresias delas, jamais questionaram a Palavra de Deus como plenamente inspirada por Ele. Só não canto "que saudades da professorinha que me ensinou o bê-a-bá" porque estudo num SEMINÁRIO TEOLÓGICO CRISTÃO, e louvo a Deus por meus professores. Eles não ensinam o que eu quero ouvir, nem a teologia que mais me agrada. Eles ensinam o que Jesus fica feliz em concordar: Uma teologia que move os alunos a pensarem com liberdade cristã sem se desviar das doutrinas fundamentais do Cristianismo.

Pérola 3 - (Faculdade de Teologia Batista) - "Precisamos discernir as verdades de Deus sobre o Jesus que salva, verdades estas reveladas num conjunto de livros, posteriormente chamado de Bíblia. Essas verdades foram ensinadas através de mistérios, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Sobre o Novo, que é o nosso assunto em pauta, por que não considerar as parábolas de Jesus como mini-parábolas pertencentes a uma grande parábola, como a de Jó por exemplo? Ou seja, se Jesus ensinou por parábolas verdades do reino de Deus, porque Deus não inspiraria, e de fato como inspirou!, os que assumiram os nomes de Mateus, Marcos, Lucas e João a narrarem uma parábola grande quanto ao tamanho, quanto ao significado teológico e quanto ao poder de ajudar pessoas a serem transformadas? Queridos, foi-se o tempo dos literalismos. Eu não quero me importar quão exatos são os relatos dos milagres de Jesus, mas quero me importar, sim, eu quero me importar com os significados que essas narrativas problemáticas para um mundo moderno podem implicar no bem de nós. Por exemplo, se você visse pessoas que se odiassem passando fome, e Deus lhe pedisse para ajudá-las. O que você faria? Uma mágica multiplicadora de pães e peixes, ou falaria palavras que fizessem essas pessoas trocar os pães e peixes entre si e curassem sua fome de amor, paz, conforto, etc? Qual seria o maior milagre na vida dessas pessoas que se odiavam? Matar sua fome física ou matar sua fome espiritual, ou seja, seu ódio e rancor umas pelas outras? Será que estamos nos concentrando num Jesus mágico, daí as mágicas de hoje que surgem nas igrejinhas e igrejonas, ou nos concentramos no poder das palavras de um homem que mudou a história da humanidade?"

Comentário do teólogo em formação que não deve escrever nada antes de concluir um curso de teologia formal - Você conseguiu entender o que esse professor afirmou? Primeiro, perceba que para ele a história de Jesus narrada na Bíblia é uma grande parábola com mini-parábolas dentro dela. Ou seja, tudo é simbólico, tudo não aconteceu de fato, mas todas as parábolas juntas formaram a parabolona do homem Jesus. E por o tal professor encarar tudo simbólico, ele interpretou a multiplicação dos pães e dos peixes como um milagre maior, ou seja, Jesus não multiplicou pães e peixes de fato, mas fez a multidão que tinha uma fome espiritual de amor se amarem uns aos outros. Mas a questão é: Onde os relatos desses milagres de multiplicação de pães e de peixes dizem que o povo ali com fome se odiava? Quem disse que nós, os que cremos nos milagres de Jesus, afirmamos que ele fazia mágica? Que eu saiba, mágica é truque. O que esse representante do Diabo disfarçado de cristão está ensinando a seus alunos é que Jesus, na verdade, não tinha poder, não era Deus coisa nenhuma, para fazer algo sobrenatural. Jesus não só fez milagres como certamente, no decorrer do tempo, uniu pessoas na igreja, e isso vem acontecendo há quase dois mil anos! Infelizmente, esse bando de humanistas estão invadindo locais para ensinar filosofia mundana, e usá-la como meio de se interpretar a Bíblia. Na minha opinião, se essa turma quiser alegorizar tudo, que vão fazer isso em suas casas, em suas próprias escolas, mas não em locais destinados a formação de missionários e de pastores. Daí, meu caro leitor, tudo vira parábola. Seria como se eu dissesse a você que essas três asneiras ateológicas mencionadas acima não ocorreram de fato, que as gravações não existiram de fato, mas eu as inventei (o que não aconteceu) apenas para ensinar algo de bom a você: Não crer no que alguns estão ensinando sobre Jesus e a Bíblia. E depois, você ainda descobrisse que eu, Fernando Galli, também não existo, mas que eu teria sido um personagem polêmico criado, que não é teólogo formado e por isso, segundo aqueles que eu pego no pé, eu deveria calar minha boca. Então, esse blog seria a Bíblia do Fernando Galli, e quem segui-la será salvo das heresias e viverá no céu. Amado leitor, denuncie essas heresias. Espalhe-as! Se você é pastor e sabe que sua ovelha está num seminário aprendendo besteiras como essas, boicote isso! Estamos presenciando uma dicotomia entre academicismo e espiritualidade, o que não é bíblico. Eu respeito as diferenças de interpretação dentro da teologia cristã. Ninguém é dono da verdade, mas nós sabemos, pela fé, o que é mentira e quem a patrocina.

Conclusão

Os meus críticos, em vez de tomarem firmes posições contra esses desvios doutrinários, querem resolver tudo na "ética" e no diálogo. Eu fico imaginando Jesus, ao ouvir de Pedro "Senhor, sê bondoso contigo mesmo, e de modo algum sofrerás esse destino", e daí ele chamasse Pedro e dissesse: "Senta aqui. Eu respeito muito seu ponto de vista. Mas...." Que nada! Jesus disse a Pedro: "Para trás de mim Satanás!". (Mateus 16:23) Os meus críticos poderão dizer: "Mas quem disse isso foi Jesus!" Sim, quando convém para eles, então eles admitem que Jesus disse. Mas quando é milagre, aí é parábola. Jesus nos deu um exemplo: Todas as vezes que o Diabo lhe impedir de se expressar e de falar a verdade de Deus, quer usando irmãos em Cristo, professores, pastores, seja lá quem for, e tentar lhe ensinar algo contrário do que está na Bíblia, não tenha medo em dizer: Arreda Satanás! Diálogo eu tenho com não-convertidos, recém-convertidos, fracos na fé, aqueles que estão em dúvida com doutrinas bíblicas devido ao assédio das seitas e filosofias mundanas, mas eu dialogar, com livrinho de ética debaixo do braço, com liderança - pastores e professores, e até doutores, quando não pós-doutores - que questionam a inerrância bíblica, os milagres de Jesus dentro de uma história inspirada por Deus, e que pregam um evangelho social, alegórico como a estorinha da Chapeuzinho Vermelho? Meu querido, a ética de Deus nesses casos é outra! Lugar de falsos mestres deveria ser fora da igreja, mas temos que suportá-los, o que não significa calar o nossa boca porque eles gozar de poder nas denominações e podem "queimar" aqueles que os denunciam. Mas eu insisto: Herege que não se arrepende, fora! Termino essas palavras afirmando que em breve estarei recomendando aos irmãos uma lista de bons seminários teológicos ao redor do Brasil.


Fernando Galli
Apologista cristão

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