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Governo de São Paulo cria primeira escola para GAYS


“Foi assinado convênio entre o Governo do Estado de São Paulo e o Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados para a criação da Escola Jovem LGBT, a primeira do gênero no país. O objetivo da escola é valorizar e difundir a Cultura LGBT, em cursos que serão abertos a jovens hetero, homo e bissexuais já a partir de 2010. [...]

“Pra quem está se descobrindo agora, é importante conhecer suas raízes,” afirma Chesller Moreira, presidente do Grupo E-jovem. “E mais importante ainda saber que é possível ser feliz sendo exatamente quem você é. O jovem ouve tanto por aí que ser gay é errado que ele fica sem referências positivas. Aqui ele vai poder descobrir que ser gay é legal, que ser travesti é legal, e que ele tem muito a oferecer à sociedade.”

Comentário de Leonardo Gonçalves:

Sou absolutamente contra esta iniciativa, e não só por causa dos meus pressupostos cristãos, mas por questões absolutamente sociais. Sou contra uma escola de alcunha GAY, assim como seu totalmente contra a criação de uma escola HETERO. Não concordo com a idéia de uma escola jovem LGBT pelos mesmos pressupostos que me levariam a discordar da criação de uma escola de brancos, ou de um colégio de negros, sob a pretensão de difundir a cultura africana, ou a européia.

O bom senso, velho aferidor da moralidade, declara gritantemente que iniciativas como essa segregam ao invés de unir. E escola não é lugar de segregação, mas de interação.

Com este convênio, o Governo do Estado de São Paulo e o Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados, conseguiram atingir o ápice do bairrismo, e certamente insuflarão preconceito, estimularão segregação e promoverão inimizades.

Ora, se não há nenhuma diferença ontológica entre homossexuais e bissexuais, e se aos olhos da constituição federal ambos são cidadãos, contando com os mesmos deveres e direitos, logo, qualquer iniciativa que se assemelhe a esta escola de Campinas é desnecessária e apenas agravará a questão do preconceito social.

Àqueles que estão aplaudindo de pé, e se alegrando por mais esta conquista “gay”, deixo-lhes uma pergunta:

“Será que vocês estariam igualmente felizes caso fosse criada uma escola HETERO, onde fosse disseminada a todo tempo os valores de uma cultura heterossexual e a todo tempo se mencionasse o benefício de ser hetero?”

Até aqui, falei apenas como cidadão. Como cristão, tenho também minhas pressuposições religiosas (e quem não tem?), e já esbocei meu pensamento aqui neste espaço. Contudo, este comentário está baseado apenas em ideais sociais. Uma escola gay é tudo que os homossexuais não precisam. Escolas como estas lograrão, a longo prazo, criar inimizades e edificar muros entre homossexuais e heterossexuais.

Não precisamos de muros, mas de pontes.



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