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Novo estudo revela que assistir TV tem ligação com morte prematura


Thaddeus M. Baklinski
MELBOURNE, Austrália, 18 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Pesquisadores australianos do Instituto de Diabetes e Coração Baker IDI descobriram que índices de mortalidade de todas as causas e principalmente doença cardiovascular são de modo significativo mais elevados com o hábito de adultos que assistem muito à televisão.
A equipe de pesquisa conduzida pelo Dr. David Dunstan examinou as ligações de prolongado tempo assistindo a TV com mortalidade de todas as causas, doença cardiovascular (DCV), câncer bem como mortalidade de não DCV e não câncer em adultos australianos.
O estudo revelou que cada hora passada em frente do televisor diariamente tem ligação com um risco elevado de 18 por cento de morte relacionada de DCV, um risco elevado de 11 por cento de morte de todas as causas e 9 por cento de maior risco de morte de câncer.
O estudo seguiu o rastro de 8.800 pessoas por mais de seis anos e revelou que, em relação àqueles que assistem menos de 2 horas de televisão por dia, houve um risco elevado de 46% de morte de todas as causas e um risco elevado de 80% de mortalidade de DCV para aqueles que assistem 4 horas ou mais de televisão por dia.
O relatório indica que essas estatísticas são independentes de tradicionais fatores de risco, tais como fumar, pressão sanguínea, colesterol e dieta, bem como exercício nas horas livres e circunferência da cintura.
O problema que os pesquisadores identificaram, até entre as pessoas que se exercitavam regularmente, foi prolongados períodos de tempo passados sentado e parado.
“Quando estamos afundados numa poltrona em frente de um televisor não estamos dando uma volta, não estamos nos levantando e não estamos utilizando os músculos”, o Dr. Dunstan explicou numa entrevista gravada no site do Baker IDI.
“A ausência de movimento pode diminuir nossos processos metabólicos”, disse ele. “Quando estamos sentados ou mesmo deitados na poltrona, estamos queimando o equivalente da energia que queimamos quando estamos dormindo”.
O estudo, publicado na revista Circulação, da Associação Americana do Coração, enfocou o hábito de assistir à televisão, principalmente porque é a conduta sedentária predominante de tempo livre em muitos países.
“Recentes pesquisas de uso de tempo da Austrália, Estados Unidos e Reino Unido indicam que, com a exceção do sono, o hábito de assistir TV é a conduta que ocupa a maior parte do tempo do ambiente doméstico”, declara o relatório.
Uma recente pesquisa da empresa Nielsen Co. revelou que os norte-americanos passaram em média 151 horas assistindo TV por mês — mais de cinco horas por dia.
Dr. Dunstan sugere na conclusão do relatório que reduzir o tempo gasto assistindo à televisão (e possivelmente outras prolongadas condutas sedentárias, tais como tempo gasto em frente de um computador), junto com um aumento em intensivo e adequado exercício físico de moderado a vigoroso poderá ser de benefício para impedir doença cardiovascular e morte prematura.
“As implicações dessas descobertas são que passar um tempo fora do comum sentado pode desfazer os bons efeitos que sabemos são um benefício quando fazemos um exercício regular”, disse o Dr. Dunstan.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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