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ONU afirma que pela primeira vez na história haverá mais idosos do que crianças em 2045


Kathleen Gilbert
14 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um novo relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas conclui que o número de idosos no mundo inteiro será maior do que o de crianças pela primeira vez em 2045, prognosticando o início de um “inverno demográfico” que alguns especialistas dizem poderá constituir a maior crise internacional no próximo século.
De acordo com o relatório, “World Population Ageing 2009” (O Envelhecimento da População Mundial, edição de 2009), 22% da população mundial terá mais de 60 anos dentro de quarenta anos — um salto dos 11% em 2009, e 8% em 1950.
Uma tendência de baixos índices de nascimento perpetuado a nível mundial com a utilização crescente da contracepção e aborto vem fazendo com que a população idosa cresça num índice de 2,6% por ano — três vezes mais rápido do que o crescimento total da população mundial. As pessoas da faixa etária de mais de 60 anos triplicarão seu aumento no começo do milênio, chegando a 2 bilhões em 2050.
A ONU notou que esse desequilíbrio terá um forte impacto na classe trabalhadora do mundo inteiro, pois é essa classe que arcará com todo o sustento da população desproporcionalmente idosa. A dramática mudança demográfica, dizem, provocará impacto em vários aspectos da vida humana, inclusive crescimento econômico, investimento, consumo, aposentadoria, impostos e saúde pública.
“À medida que as crianças representarão uma proporção cada vez menor da população, poderá haver uma redução no número de escolas, enquanto que uma parte cada vez maior da população cada vez mais idosa começará a exigir mais instituições de saúde de longo prazo”, escreveram os autores do relatório. “Na esfera política, o envelhecimento da população poderá moldar os padrões de votação e a representação política”.
Don Feder, líder pró-família, avisou, durante evento de Marcha pela Vida em 2009, da chegada de índices de natalidade caindo em queda livre e a conseqüente devastação econômica, dizendo que “poderá resultar na maior crise que a humanidade confrontará neste século”.
“Simplificando: a humanidade não está conseguindo se reproduzir em números suficientes para manter nossa civilização”, disse Feder.
Ele apontou para o fato de que a ausência de crianças devido ao baixo índice de natalidade de hoje, as quais se tivessem nascido teriam filhos e netos, “criará uma queda cada vez mais acelerada da população”.
“As escolas se transformarão em casas de repouso. Os playgrounds virarão cemitérios”, disse Feder — palavras ecoadas no relatório da ONU.
“Quem cuidará de nossas fábricas e fazendas?” perguntou ele. “De onde virão os policiais, médicos, enfermeiras, equipes de emergência?…
“Durante os 200 passados, a população do mundo aumentou de 980 milhões para 6,5 bilhões. Essa explosão populacional incentivou todo avanço desde a revolução industrial até a era do computador”, continuou Feder. “Mas o que acontece quando a população começa a diminuir?
“Temos construído uma civilização que depende de pessoas — muitas delas. O que acontece quando mais e mais se tornam menos e menos?”

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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