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Cardeal do Vaticano diz que homossexuais ativos não poderão ir para o céu


Hilary White
ROMA, Itália, 3 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Um importante cardeal do Vaticano causou alvoroço na imprensa secular ontem ao declarar que os homossexuais que agem de acordo com seus impulsos não poderão ir para o céu.
“Os transexuais e os homossexuais jamais entrarão no Reino do Céu e não sou eu quem diz isso, mas São Paulo”, disse o Cardeal Javier Lozano Barragan, mexicano e ex-presidente do Concílio do Vaticano para a Assistência Pastoral dos Trabalhadores da Saúde. O cardeal estava reiterando o ensino católico que declara que qualquer atividade sexual fora do casamento sem arrependimento antes da morte é um pecado mortal, impedindo pois a entrada no céu.
Em seus comentários publicados no site de notícias italiano Pontifex, o cardeal também apontou que a Igreja Católica não condena a condição de ser homossexual como tal. Em vez disso, são os próprios atos homossexuais que são mortalmente pecaminosos.
“Ninguém nasce homossexual”, disse o Cardeal Barragan. “As pessoas se tornam homossexuais, por motivos diferentes: questões de educação ou porque não desenvolveram sua própria identidade durante a adolescência. Pode não ser a culpa delas, mas agir contra a natureza e a dignidade do corpo humano é um insulto a Deus”.
Embora a declaração do cardeal acerca da ética sexual cristã tenha sido expressa com precisão teológica, os meios de comunicação seculares e os grupos homossexuais reagiram com choque e ira. A organização italiana de ativismo homossexual Arcigay divulgou uma declaração dizendo: “Sim, é verdade. Nunca entraremos em seu céu, que é um lugar sombrio e injusto”.
A referência do Cardeal Barragan a São Paulo foi em grande parte da carta do santo aos romanos, em que ele repreendeu aqueles que se entregam a uma variedade de pecados, um dos quais é a homossexualidade. São Paulo escreveu: “A ira de Deus se revela desde o céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade”. O resultado dessa negação é que essas pessoas são entregues a “paixões degradantes”.
A carta continua: “As mulheres trocaram a função natural por aquilo que não é natural. E da mesma forma também os homens abandonaram a função natural da mulher e se queimaram em seus desejos uns para com os outros, homens com homens cometendo atos indecentes e recebendo em suas próprias pessoas a devida pena de seu erro”. A passagem também condena a ganância, inveja, assassinato, discórdias, engano, malícia, fofoca, difamação e desobediência aos pais.
A referência de Barragan à desordem da homossexualidade se reflete no Catecismo da Igreja Católica, publicado durante o pontificado de João Paulo 2, que diz que embora a “origem psicológica” da inclinação homossexual “permaneça em grande parte sem explicação”, os atos em si são “atos de grave depravação” e “intrinsecamente doentes”.
“Eles são contrários à lei natural. Eles fecham o ato sexual ao dom da vida. Eles não procedem de uma genuína complementaridade afetiva e sexual. Sob nenhuma circunstância eles poderão ser aprovados”. O Catecismo também diz que os homossexuais, como todas as pessoas que querem viver vidas normais, são chamados à “castidade” e às “virtudes do domínio próprio”.
O Cardeal Barragan também reiterou a seção do Catecismo que exorta contra a discriminação aos homossexuais, dizendo: “Isso não justifica qualquer forma de discriminação”.
“Nós na terra não podemos condenar, e como seres humanos todos temos os mesmos direitos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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