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Igreja Mundial do Poder de Deus é fechada por falta de alvará


No dia 21 de dezembro a fiscalização da prefeitura de SP deu uma batida no galpão da Igreja Mundial do Poder de Deus no bairro do Brás, em São Paulo e interditou o prédio da Igreja. A alegação: falta de alvará de funcionamento e falta de segurança.

Bem, aqui cabem algumas considerações:

1) – É verdade que em muitas cidades brasileiras as prefeituras são bastante rigorosas com as Igreja Evangélicas e extremamente relapsas com prédios públicos e instalações da Igreja Católica. Isso quebra a lei de isonomia e fere a legislação que reza que todos são iguais perante a Lei.

2) – Realmente o local onde está o prédio da IMPD não é o mais apropriado. Um barracão velho caindo aos pedaços como aquele, representa um verdadeiro perigo para os fiéis que ali se congregam. Da minha parte, considero a medida da prefeitura prudente, pois notícias como aquela da Renascer, cujo teto caiu na cabeça dos crentes, deixando mortos e feridos, não causam nenhum prazer em qualquer cristão. Waldemiro, no entanto, prefere arriscar e continuar fazendo cultos no barracão improvisado, ainda que este represente risco de morte. "A obra não pode parar", alega.

3) – Waldemiro não deveria ficar lançando impropérios e maldições aos políticos, mas como uma atitude cristológica ele deveria cumprir a Lei. Sua denominação tem recursos suficientes para reformar o prédio e se enquadrar dentro dos preceitos legais.

4) – Quanto aos membros da referida igreja, é banal a atitude de se colocarem como vítimas, pois o que a prefeitura solicita é para a própria proteção da coletividade da igreja. Aliás, esse zelo deveria partir do próprio “apóstolo” Waldemiro, mostrando assim que ele é o maior interessado que o prédio esteja em ótimas condições. Pena que essa boa índole nós não percebemos.

Conclusão

Entendo que esse fato não é de forma alguma perseguição política ou religiosa, pelo contrário, é sim um ato de dedicação por parte das autoridades. A prefeitura não merece nossas maldições, mas nosso elogio, pois estão zelando pelas vidas dos membros da referia denominação – parabéns ao prefeito que teve coragem de fazer cumprir a lei!




Prof. João Flávio Martinez
É fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.

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